Como evitar cólica equina causada por parasitas
Empresa
CalbosData de Publicação
06/12/2015
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Este protocolo foi cedido gentilmente pela empresa Calbos à Comunidade Vet Smart e pode apresentar menções a produtos da empresa.
Informações Gerais
Tipo de Conteúdo: Protocolo - Conduta Clínica
Categoria: Clínica médica de grandes animais
Espécies: Equinos
A Síndrome Cólica Equina ainda é um grande problema enfrentado por criadores e também pelos médicos veterinários, pois estes precisam tomar decisões rápidas e eficientes
Essa síndrome causa dores abdominais, resultante de afecções no aparelho digestivo ou em outros órgãos e se não for tratada corretamente pode levar a óbito.
Ela pode ser dividida conforme a sua origem em
Cólica Primária ou verdadeira: Quando originaria da distensão do estômago ou do intestino. Pode ainda ser estática, no caso de acúmulo de alimento, gás ou líquido, ou transitória, proveniente de um espasmo e aumento dos movimentos peristálticos do intestino.
Cólica Secundária ou falsa: Quando a causa da cólica provém de afecções do peritônio, baço, rins, intoxicações alimentares ou outros órgãos internos.
Existem vários tipos de cólica
Cólica de impacto;
Cólica por gases;
Colite;
Deslocamento ou torção gástrica;
E a cólica que é mais comum em potros: Causada por parasitas
A cólica equina causada por parasitas, lombrigas grandes, causa obstrução do intestino. Essa moléstia acomete com mais frequência os animais novos, em consequência de uma infestação muito pesada de vermes como o Parascaris equorum que pode causar o bloqueio ou obstrução do intestino.
Os cavalos vão desenvolver a imunidade aos parasitas entre 6 meses a 1 ano, assim esse tipo de cólica é raramente diagnosticada em animais adultos.
Os sinais clínicos mais evidentes são
• Inquietação do animal;
• Realiza movimentos de raspar o chão, sapatear;
• Escoicear o ventre;
• Deitar e levantar frequentemente;
• Passa a olhar o flanco;
• Rolar no chão;
• Deitar de costas, passando a sentar de forma semelhante ao cão por um longo período de tempo;
• Adota uma postura anormal, que recebe o nome de “cavalo pensador”.
Recomendações para evitar e controlar os parasitas
Nós da Calbos Saúde animal, indicamos como tratamento o produto HIPOFEN, que contém em sua formulação o Febendazol. Pertencente ao grupo dos benzimidazóis, o Febendazol caracteriza-se por um amplo espectro de atividade e ampla margem de segurança, além de não possuir contra indicação para éguas prenhas.
• A vermifugação de potros deve ser iniciada com HIPOFEN, aos 60 dias e repetida a cada dois ou três meses.
• Vermifugar todos os animais a cada 60 - 90 dias;
• Vermifugar todos os animais adultos, quando a contagem de ovos por grama (OPG) média da propriedade for superior a 300. Uma meta razoável é a redução do OPG para 50 a 200 ovos, a qualquer determinado momento. Isso permitirá um baixo nível de infecção, suficiente para a indução da imunidade, mas impedindo lesões parasitárias graves;
• Vermifugar todos os animais adquiridos, independente da faixa etária, deixando-os isolados de 48 a 72h, antes de juntá-lo ao restante do plantel;
• Retirar diariamente as fezes das baias, colocando-as em esterqueiras;
• Não utilizar as fezes de equinos para adubar pastagens;
• Evitar superlotação dos potreiros e das pastagens;
• Realizar o controle das moscas por meio de inseticidas, armadilhas e remoção de fezes, principalmente, em propriedades que apresentem casos de habronemose;
* Sempre consulte um Médico Veterinário de confiança.