Furosemida
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
- Furosemida
Classificaçāo
Diurético
Espécies
Bovinos e Equinos
Informações ao cliente
Deixe água de qualidade à disposição do animal.
Informe ao médico veterinário sobre o aparecimentos de sinais adversos.
Apresentações e concentrações
Opções veterinárias
Indicações e contraindicações
Indicações
Diurético de Alça.
Efeitos adversos
Desidratação, hipocalemia, azotemia pré-renal, hipocloremia, hiponatremia, hipomagnésia, ototoxicidade, queda do débito cardíaco, colapso circulatório e insuficiência renal.
Gatos estão mais propensos a apresentação de sinais adversos.
Reprodução, gestação e lactação
Cautela no uso em gestação e lactação. A furosemida é excretada no leite.
Superdosagem
O principal sintoma da intoxicação pela furosemida é a desidratação acompanhada do desequilíbrio eletrolítico.
Devem ser efetuadas a reposição de líquidos e a correção do balanço eletrolítico,além da monitorização das funções metabólicas.
Administração e doses
Via(s)
IV
IM
Frequência de utilização
12/12 horas
IV (VIEIRA e PINHEIRO, 2004)
Recomendado
Bovinos
2,2 - 4,4 mg / kg
IV, IM (VIEIRA e PINHEIRO, 2004)
Recomendado
Equinos
0,5 - 1 mg / kg
Interações medicamentosas
Esse produto não contém interações, pois não há referências sobre ou ainda não foi preenchida por nossa equipe técnica.
Farmacologia
Compatibilidade
Em meio ácido a solução de furosemida apresenta precipitação, portanto no caso de diluição de soluções injetáveis de furosemida, deve-se ter cautela para que o pH da solução esteja dentro de uma variação de levemente alcalino para neutro. Solução salina normal é adequada como diluente.
Farmacodinâmica
A furosemida atua através da inibição da reabsorção de sódio, potássio e cloreto no segmento espesso do ramo ascendente da alça de Henle.
O efeito diurético alcançado leva também ao aumento da concentração urinária destes íons.
Farmacocinética
A furosemida é facilmente absorvida quando administrada oralmente. Também pode ser utilizada pelas vias oral, subcutânea e intravenosa.
Quando utilizada pela via IV auxilia no tratamento de edema pulmonar por apresentar também efeito venodilatador.
Por ser ligar às proteínas plasmáticas logo após a absorção, apenas uma pequena parcela é metabolizada e a maior parte da dose terapêutica é transportada através dos túbulos contornados proximais.
Após administração intravenosa de furosemida, o início da ação ocorre entre 5 e 30 minutos (com duração dos efeitos de 2 a 3 horas) e quando administrada por via oral ocorre em 1 ou 2 horas e seus efeitos duram até 6 horas.
Considerações laboratoriais
Pode ocasionar anemia e leucopenia como efeitos adversos.
Efeitos adversos
Desidratação, hipocalemia, azotemia pré-renal, hipocloremia, hiponatremia, hipomagnésia, ototoxicidade, queda do débito cardíaco, colapso circulatório e insuficiência renal.
Gatos estão mais propensos a apresentação de sinais adversos.
Reprodução, gestação e lactação
Cautela no uso em gestação e lactação. A furosemida é excretada no leite.
Superdosagem
O principal sintoma da intoxicação pela furosemida é a desidratação acompanhada do desequilíbrio eletrolítico.
Devem ser efetuadas a reposição de líquidos e a correção do balanço eletrolítico,além da monitorização das funções metabólicas.
Monitoramento
Monitorar a hidratação do paciente, se necessário fazer reposição hídrica.
Hipovolemia e distúrbios de eletrólitos também devem ser monitorados durante o tratamento.
Avaliar sinais de ototoxicidade em terapias prolongadas.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Desempenho do produto
Distribuidores
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Referências bibliográficas
MOREIRA, Christian Davids. Avaliação da utilização de Furosemida em eqüinos Puro Sangue de Corrida e sua correlação com a Hemorragia Pulmonar Induzida por Exercício. 2008.
PENACHIO, Daniel da Silva. Hemorragia pulmonar induzida por exercício: fatores predisponentes, prevenção e tratamento. 2009.
SCHADE, Jackson et al. Anomalia congênita interiatrial e interventricular em um equino: relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 12, n. 1, p. 66-66, 2014.
VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Monografias Farmacêuticas. In: VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Formulário Veterinário Farmacêutico. 1ª edição, São Paulo: Pharmabooks, 2004.