Quarto de Milha

Nome da Raça
Quarto de Milha
Altura na Cernelha
Média de 1,50 m
Temperamento
Dócil e inteligente
Introdução
Origem
A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América. Ela surgiu nos Estados Unidos por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis.
Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça. Com a lida no campo, na desbravação do Oeste Norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado, puxando carroças, levando crianças à escola.
Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distâncias de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo. Com o passar do tempo, essa mania virou parte integrante na vida dos criadores.
Preocupados com a preservação da raça, registros e dados dos cavalos, um grupo de criadores norte-americanos e da República Mexicana resolveram fundar, em 15 de março de 1940, a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas. No ano seguinte, foi registrado o primeiro eqüino pela associação norte-americana: Wimpy (Solis x Panda), nascido na King Ranch (Kingsville, Texas) em 1937, morrendo em agosto de 1959.
Corria o ano de 1946, quando a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 331 mil sócios e mais de 2,98 milhões de cavalos registrados.
País de origem
Estados Unidos
Curiosidades
Muito utilizados pelos cowboys na lida diária com gado, também foram selecionados para corridas de curta distância em 402m (um quarto de milha, daí seu nome), sendo imbatíveis neste intento.
Características gerais
Aspectos raciais
Cabeça pequena e leve, fronte ampla, orelhas pequenas, alertas, bem distanciadas entre si, olhos grandes e, devido ao fato de a testa ser larga, bem afastados entre si permitindo um amplo campo visual.
Cernelha bem definida, de altura e espessuras médias, lombo curto, com musculatura acentuadamente forte, garupa longa, discretamente inclinada. Peito profundo e amplo, tórax amplo, com costelas largas, cascos de tamanho médio, formato aproximadamente semicircular, com talões bem afastados, sem desvios.
Andamento harmonioso, em reta, natural, baixo.
Peso: média de 500kg.
Pelagem
Admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades.
Aptidões
O cavalo Quarto de milha é muito utilizado hoje como animal de esporte em competições de diversas modalidades, atraindo centenas de cavaleiros em provas organizadas em inúmeras cidades do Brasil, contando com diversas modalidades, como apartação, bulldogging, três e cinco tambores, conformação, corrida, maneabilidade e velocidade, rédeas, seis balizas, team penning, vaquejada, entre outras.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.
Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
Imagem disponível em: https://tudosobrecavalos.com.br/quarto-de-milha/
ABQM. Quarto de Milha. Padrão Racial. Disponível em: http://www.abqm.com.br/pt/conteudos/quarto-de-milha/padrao-racial
ABQM. Quarto de Milha. Pelagens oficiais. Disponível em: http://www.abqm.com.br/pt/conteudos/quarto-de-milha/pelagens-oficiais
Guia de Raças. Quarto de Milha- Guia de Raças. Disponível em: http://www.guiaderacas.com.br/cavalos/racas/quarto-de-milha.shtml
Quartistas. A Origem da Raça Quarto de Milha. Disponível em: http://quartistas.com.br/blog/a-origem-da-raca-quarto-de-milha/