American Trotter ou Standardbred
Nome da Raça
American Trotter ou Standardbred
Altura na Cernelha
Em média de 1,25 m
Temperamento
Manso
Introdução
Origem
Depois do Puro Sangue de Carreira esta é a raça mais importante nos Estados Unidos pelo número de animais registrados com a denominação de “Standardbred” ou simplesmente “Standard”. A fundação da raça remonta o século XVIII, quando se procurava obter um cavalo de dupla utilidade - sela e tiro leve.
Muitos cruzamentos foram feitos, usando-se sucessivamente o PSC, o trotador de Norfolk, o Hackney, o Normando, e depois o Árabe, o Barbo, o Morgan e animais mestiços ou comuns, marchadores laterais (andadura). O reprodutor mais famoso, considerado o pilar mestre da raça foi “Hambletonian 10”.
Embora no exterior dos Estados Unidos continuem a ser chamados “trotadores”, lá esta qualificação caiu em desuso porque esses cavalos podem ser trotadores, marchadores e até marchadores e tratadores ao mesmo tempo, em consequência de treinamento.
País de origem
Estados Unidos
Curiosidades
Um reprodutor pode gerar um maior número de trotadores ou de marchadores, conforme seu genótipo. Em qualquer dos dois andamentos podem desenvolver igual velocidade na tração do “sulky”, carruagem levíssima de corrida.
Características gerais
Aspectos raciais
Sua conformação lembra do PSC, que teve maior influência na sua formação, porém sua estatura média é menor 1,57 cm. Na aparência geral mostra um corpo mais longo e membros mais curtos que o PSC. A cabeça, no seu conjunto, é menos refinada, os membros posteriores não são tão verticais, como o PSC e os antebraços são longos e musculosos.
Pelagem
A pelagem mais comum é a castanha, mas verifica-se indivíduos tordilhos, alazões e pretos.
Aptidões
Muitos cavalos desta raça são usados nas fazendas americanas como montaria, na tração de carruagens leves ou de luxo, caçadas, viagens, etc., e considerados valiosos na zona rural.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos. Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
Imagem disponível em: https://www.norteandovoce.com.br/regioes/ceara/american-trotter-uma-raca-especialista-em-provas-de-trote/
ACAAT. Asociácion Criadores Argentinos de American Trotter: http://www.acaat.com.ar/american-trotter