Andaluz
Nome da Raça
Andaluz
Altura na Cernelha
1,35 até 1,45 m
Temperamento
Nobre e dócil, com temperamento vivo.
Introdução
Origem
A raça Andaluz possui as mesmas origens da raça Lusitana, datada desde a Antiguidade, quando Homero cita na Ilíada os animais selecionados na Península Ibérica. Os cavalos selvagens ibéricos foram cruzados com cavalos berberes durante oito séculos em que os mouros dominaram a região e desta cruza resultou o Andaluz.
Esses cavalos de sangue quente receberam a denominação da região geográfica de sua origem, Andaluzia, sendo então criados na Espanha e em Portugal.
Posteriormente, os cavalos selecionados na Espanha receberam o nome de Pura Raça Espanhola (PRE) e os selecionados em Portugal, Puro Sangue Lusitano (PSL).
A raça Andaluz foi introduzida no Brasil pelos espanhóis à época da colonização, mas quase desapareceu no século XVIII, vindo a ser reintroduzida por um toureiro espanhol em 1996, quando se reiniciou a criação da raça no Brasil, mas sem controle de registro genealógico oficial.
A Associação Brasileira de Criadores dos Cavalos Andaluz foi fundada em 1975, sendo à época responsável pelo controle de registro genealógico de animais de origem da Espanha e Portugal.
Em um acordo feito com a Associação Portuguesa de Cavalos Criadores do Cavalo Lusitano (APSL), em 1991, criou-se a Associação de Criadores do Cavalo Lusitano (ABPSL), que tem a reciprocidade de registros nas duas associações, ficando o Andaluz com uma pequena parcela do criatório original registrando apenas os animais de origem espanhola.
País de origem
Espanha
Curiosidades
A sede atual está baseada em Belo Horizonte, contando o Stud Book com 40 animais registrados, com excelente linhagem genética, com alguns exemplares exportados para a Espanha.
Características gerais
Aspectos raciais
A cabeça do Andaluz mostra uma grande influência do Bérbere: é comprida, estreita (doliocefálica) de perfil convexo, narinas pouco afastadas e pouco dilatadas, olhos poucos aparentes, orelhas médias, aproximadas e implantadas abaixo. Apenas é mais grossa.
A influência do cavalo germânico se traduziu num pescoço curto, grosso e rodado, tórax volumoso, garupa forte, cernelha baixa, antebraço longo, etc. tornando-o um cavalo um pouco mais reforçado do que seria de desejar em animal de sela.
As crinas, tanto no pescoço como cauda, são abundantes, longas, sedosas e onduladas.
Peso médio de 500kg.
Pelagem
Atualmente as pelagens preferidas são castanhas e pretas, porém ainda há muitos animais tordilhos, alazães.
Aptidões
É um cavalo utilizado para touradas na Espanha, por sua extrema inteligência, sendo um ótimo animal também para sela, adestramento e equitação de trabalho, além de ser utilizado para salto, atrelagem, enduro e volteio.
Seu andamento característico é uma marcha trotada, com ação de joelhos, bastante elegante, o que constitui a principal atração da raça. Um bom animal, em viagem, pode fazer 70 a 90 km/dia.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.
Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
Imagem disponível em: http://www.guiaderacas.com.br/cavalos/racas/andaluz.shtml