Asturcón

Imagem do alimento

Nome da Raça

Asturcón

Altura na Cernelha

Cerca de 1,42 m

Introdução

Origem

Estes cavalos espanhóis são também conhecidos como cavalos das montanhas das Astúrias, já que é desta região do país do qual recebem a sua origem.

O uso histórico desta raça foi bastante amplo. Dentro destes destaca-se o seu uso no trabalho do campo, também como alimento, além de servir para o transporte de pessoas e para puxar cargas pesadas.

Estes cavalos também fizeram parte do trabalho nas minas de Valência e atualmente encontram-se protegidos devido ao numero reduzido de exemplares que existem.

País de origem

Espanha

Características gerais

Aspectos raciais

Dentro dos traços caraterísticos destes pequenos cavalos encontra-se a sua cabeça mediana, nela apreciam-se os seus olhos de grandes proporções. Também possui orelhas de pequeno tamanho e um pescoço mediano e fino.

As extremidades destes cavalos são finas, mas não deixam de ser fortes e muito poderosos. Possui também uma cauda e crina abundantes. De igual forma estes cavalos oferecem caraterísticas muito atrativas para a monta como o seu caminhar, o qual permite deslocar-se com facilidade no território montanhoso.

Pelagem

Nas cores das suas camadas sobressai a presença do preto e também do castanho, embora o azeviche seja uma das cores mais comuns.

Aptidões

Historicamente, suas utilizações vão desde o trabalho do campo, como alimento, transporte de pessoas e cargas pesadas, até o trabalho nas minas de Valência. Atualmente são protegidos por lei devido ao seu número reduzido de exemplares.

Comportamento e cuidados

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Manejo

Alimentar

O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.

Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.

Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.

Casqueamento e ferrageamento

Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.

Confinamento

Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.

Odontológico

As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Referências bibliográficas

CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.

TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.

Raças-Cavalos. Cavalos Asturcón. Disponível em: http://www.racas-cavalos.com/cavalos-asturcon. Acesso em: 20 Jan. 2018.

Imagem disponível em: http://www.racas-cavalos.com/imagens-cavalo-asturcon-na-natureza-jpg