Bolonhês
Nome da Raça
Bolonhês
Altura na Cernelha
1,44 até 1,54 m
Temperamento
Dócil
Introdução
Origem
Desenvolvido no Norte da França, na região de País de Calais, trata-se do resultado de inúmeras cruzas através dos séculos, tendo como base o cavalo nórdico (que alguns preferem denominar das florestas) cujas origens milenares estão na migração do Berbere que se deslocou para o Oeste pela Europa. Na Idade Média houve grande infusão de sangue Andaluz, ou seja, mais carga genética de origens Berbere e Árabe.
Como todos os animais nórdicos, a potência foi sempre um elemento primordial a ser explorado pelo homem primitivo, sendo vital nos seus primeiros esforços agrícolas, comerciais e militares, lançando mão do cavalo para puxar arados, transportar carretas de produtos, transportar carretas de produtos e, finalmente, artefatos bélicos.
País de origem
França
Características gerais
Aspectos raciais
O Bolonhês é um dos cavalos mais harmoniosos cavalos de tiro da Europa, pois a infusão de sangue oriental foi muito forte.
Assim, apesar de possuir as características gerais do animal de tração, como o aspecto compacto e as pernas curtas e grossas, com articulações grandes, possui também um chanfro bastante reto e às vezes até côncavo, lembrando o perfil do Árabe. As orelhas são pequenas, o pescoço poderoso, as crinas são espessas e a pelagem sedosa.
Pelagem
As pelagens são as básicas, castanha e alazã, mas quase todos se tornam tordilhos com o tempo.
Aptidões
No caso específico do Bolonhês, contudo, o animal foi utilizado ainda como montaria na Idade Média, suportando a carga de um cavalheiro com sua pesada armadura blindada. Na atualidade, puxar arados em granjas.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.
Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou proteicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
Imagem disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/cavalo-bolonhes
Portal São Francisco. Bolonhês, Cavalo, Características, Origem, História Bolonhês. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/cavalo-bolonhes