Brabant

Imagem do alimento

Nome da Raça

Brabant

Altura na Cernelha

1,60 a 1,85 m

Temperamento

Dóceis e com muita energia

Introdução

Origem

Estes cavalos têm o seu lugar nas terras da Bélgica e numa grande variedade de território dos Países Baixos. Estes cavalos têm como descendente a raça Flandes e antigamente existiam três tipos desta raça.

Atualmente estes cavalos encontram-se em várias partes do mundo e possuem um papel importante na melhoria de outras raças.

Embora outras raças tenham sido desenvolvidas a partir deste cavalo, através de cruzas, sobretudo, com cavalos orientais, o Brabantino é cultivado e selecionado, até os dias atuais, mantendo as suas características. Nos dias atuais os criadores os reservam para exposições.

País de origem

Bélgica

Características gerais

Aspectos raciais

O cavalo Brabantino possui as mesmas características dos potentes cavalos de tração, como: pescoço bem desenvolvido, anca curta, pernas curtas e grossas e etc. Entretanto, umas das principais características do Brabantino é sua cabeça pequena em relação ao corpo e sua estatura grande.

Desta forma, pode falar-se da sua grande mandíbula e dos seus olhos de tamanho pequeno, assim como das suas orelhas.

São, no geral, cavalos dóceis que se mostram muito energéticos para o trabalho.

Pelagem

Embora outras sejam possíveis, a usual é a do ruão, mescla de pelos vermelhos, negros e brancos, com pequenas machas negras pelo corpo.

Aptidões

Por estes traços, os cavalos desta raça têm sido historicamente bons acompanhantes em trabalhos de campo como a lavra ou o arrasto de troncos, entre outros.

Comportamento e cuidados

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Manejo

Alimentar

O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.

Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.

Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.

Casqueamento e ferrageamento

Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.

Confinamento

Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.

Odontológico

As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Referências bibliográficas

CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.

TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.

Raças-Cavalos. Cavalos Brabant. Disponível em: <http://www.racas-cavalos.com/cavalos-brabant>. Acesso em: 20 Jan. 2018.

Cavalos Exóticos. Brabant / Belgian Draft. Disponível em: <http://cavalosexoticos.blogspot.com.br/2013/05/brabantino.html>. Acesso em: 20 Jan. 2018.

Imagem disponível em: http://www.saudeanimal.com.br/2015/12/14/brabantino-brabant/