Mangalarga
Nome da Raça
Mangalarga
Altura na Cernelha
Média entre 1,50 e 1,60 m
Temperamento
Resistente, Dócil e nobre de caráter
Introdução
Origem
O cavalo Mangalarga teve sua origem no cavalo da Península Ibérica. Os cavalos trazidos pelos colonizadores do Brasil eram nativos da Península Ibérica e Berbere.
Com a vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil, foram também trazidos os melhores espécimes Lusitanos da Coudelaria Real de Álter, fato que desempenhou papel decisivo na formação da raça, pois os reprodutores trazidos nessa viagem, assim como seus descendentes foram muito utilizados pelos criadores da época para o melhoramento de seus rebanhos.
Os primeiros animais vieram de criatórios da família Junqueira, do sul de Minas Gerais, que trouxeram exemplares e se estabeleceram na região de Orlândia e Colina (SP), onde definiram as bases de sua seleção.
O Mangalarga Paulista foi formado pelo Tenente-Mor Francisco Antônio Diniz Junqueira e seus descendentes, que se estabeleceram com fazendas, em 1812, onde é hoje o Município de Orlândia, para onde levaram cavalos.
País de origem
Brasil
Características gerais
Aspectos raciais
A conformação muito se assemelha à do Andaluz, ou por outra, assemelhava-se, pois desde alguns anos para cá a orientação da Associação de criadores é de torná-lo um cavalo mais esguio, mais ágil, do que o tipo primitivo, de pescoço, tronco e ancas musculados um pouco em excesso – à semelhança do Andaluz ou Álter.
O Mangalarga hoje tem o pescoço levemente rodado, bem mais leve, um trem anterior menos pesado, antebraço mais longo, garupa menos inclinada, cernelha mais alta, ângulo do jarrete mais aberto, membros mais altos e com melhores aprumos.
Orelhas de tamanho médio, finas, não muito afastadas, olhos afastados, oblíquos, pouco salientes revelando mansidão e vivacidade, chanfro fino ligeiramente convexo, focinho fino, narinas regularmente abertas e grandes.
Peso médio de 500kg.
Pelagem
São admitidas todas as pelagens, à exceção da pelagem albina (despigmentada) e da pintada (tipo Appaloosa e Persa).
Aptidões
Desde a sua origem, o cavalo Mangalarga foi selecionado como animal de trabalho e esporte.
Uma grande característica da raça é sua marcha cômoda, intermediária entre a marcha batida e o trote, denominada de marcha trotada. Caracteriza-se por um andamento diagonal, bipedal de dois tempos. Diferencia-se do trote porque tem um tempo íntimo de suspensão entre os apoios, o mínimo necessário para que se processe a troca destes.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.
Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
Imagem disponível em: http://www.abccrm.com.br/classificados.aspx