Marwari

Imagem do alimento

Nome da Raça

Marwari

Altura na Cernelha

Média de 1,43 m

Temperamento

Atento, Nobre e Inteligente

Introdução

Origem

O cavalo Marwari é o cavalo originário do deserto da chamada região de Marwar, no Rajastão (Índia). Esta raça de cavalos podem suportar temperaturas altas e frio, e condições climáticas adversas.

Originalmente trazido para a Índia por Genghis Khan e os seus invasores Mongóis vindos do norte, a raça tomou o nome da região Marwar, que significa literalmente “Terra de morte”, devido à sua inospitalidade e à natureza bélica da sua população. A raça Marwari, foi originalmente criada para a guerra.

As orelhas do cavalo Marwari de forma única, avisavam o guerreiro de ameaças iminentes durante uma batalha, enquanto que os protegia da nuvem de pó que cobria aquele território. Isto fez com que a raça se tornasse muito resistente e inteligente, conhecida pela sua bravura e energia.

Com uma história tão auspiciosa, é estranho que o cavalo Marwari raramente seja encontrado fora da Índia. Foi durante o colonialismo britânico que o cavalo perdeu o seu estatuto no topo da árvore equina. As autoridades coloniais, ao perceberem que o cavalo era um símbolo de realeza e poder, convenceram os governantes indianos que a raça era um pouco selvagem, demasiado temperamental e energética, e certamente nada adequada para senhoras.

Como resultado, o cavalo foi removido dos palácios e propriedades pertencentes à realeza, tendo ficado ao cuidado de tratadores ou guardiões que os levaram para as suas quintas.

Depois de 1947, numa época pós-colonial na Índia, a raça não conseguiu melhor sorte com o novo Governo, que via os cavalos como símbolos de anteriores eras dinásticas. Foi apenas em 1980, quando o conceito de turismo cresceu no Rajastão, e o turismo de herança começou a ver palácios históricos e fortes a abrirem as suas portas para oferecerem um vislumbre de tempos antigos, que famílias como as de Bonnie começaram a procurar os restantes cavalos Marwari para recomeçar mais uma vez o programa de criação.

Depois de tanto tempo na sombra, muitas das características da raça tinham-se perdido, mas com o tempo, e o apoio incondicional e encorajamento de pessoas como Bonnie, o Marwari está de volta. A Indigenous Horse Society of India (IHSI) foi criada em 1999 para proteger e melhorar o programa de criação e para assegurar que o cavalo Marwari jamais volte a desaparecer.

País de origem

Índia

Características gerais

Aspectos raciais

Cabeça longa e refinada. Sua testa está bem situada entre os olhos e geralmente é plana, embora também haja alguns exemplares com a testa convexa. Seu focinho é suave e de tamanho médio, e sua mandíbula é proeminente, estando contudo bem conformada.

Suas orelhas são de tamanho médio.

Esta raça é conhecida por sua beleza, elegância, vigor, resistência, inteligência, por ser atenta, ter o passo alerta e por sua peculiares orelhas, que chegam a tocar-se nas pontas quando rotam 180º.

O Marwari é capaz de percorrer longas distâncias com bom ritmo graças a suas extremidades e cascos fortes.

Pelagem

A pelagem pode ser admitida em todas as cores, porém o Alazão é o mais comum.

Aptidões

Estes cavalos são bastante utilizados como cavalos dançarinos, populares em festivais e casamentos indianos.

Comportamento e cuidados

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Manejo

Alimentar

O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.

Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.

Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.

Casqueamento e ferrageamento

Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.

Confinamento

Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.

Odontológico

As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Referências bibliográficas

CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.

TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.

Via Rural. Marwari. Disponível em: <http://br.viarural.com/animais/a-equinos/exteriorequinos/asoccriadoresexterior-marwari.htm>. Acesso em: 22 Jan. 2018.

Equisport. O Cavalo Marwari. Disponível em: <https://www.equisport.pt/artigos/o-cavalo-marwari-esse-desconhecido/>. Acesso em: 22 Jan. 2018.

Cavalos Exóticos. Marwari e Kathiawari. Disponível em: <http://cavalosexoticos.blogspot.com.br/2013/05/marwari-e-kathiawari.html>. Acesso em: 22 Jan. 2018.

Imagem disponível em: http://horsemarwari.com/pic/big_imagea40.jpg