Mongol / Przewalski

Nome da Raça
Mongol / Przewalski
Altura na Cernelha
1,62 a 1,75 m
Temperamento
Bravio, selvagem
Introdução
Origem
O cavalo selvagem de Przewalski, uma subespécie do cavalo domesticado, é proporcionalmente pequeno e atarracado, com uma grande cabeça e uma longa cauda. Em fins do século 19, a espécie se espalhava pelas estepes e desertos da Mongólia, Cazaquistão e algumas partes da China.
A perda subsequente do hábitat natural e a caça perpetrada pelos humanos causaram um declínio tão drástico das populações desse animal, que o cavalo de Przewalski deixou de existir no ambiente selvagem. Restam apenas espécimes em cativeiro. O cavalo selvagem de Przewalski, que se acredita ser o único cavalo verdadeiramente selvagem a ter chegado aos nossos dias, provavelmente tornou-se extinto em seu ambiente natural na década de 1960, na Mongólia. Cerca de 1.100 espécimes sobrevivem em parques nacionais e zoológicos.
Originário das montanhas Tachin Schah, Mongólia. É um cavalo primitivo, e leva o nome do coronel polonês que o descobriu N. M. Przewalshi (1839- 1888).
País de origem
Mongólia
Curiosidades
As diversas raças de Pôneis existentes hoje têm sua origem nos Cavalos de Przsewalski, no Tarpan e no cavalo diluviano oriundo das Florestas do Norte da Europa, que por sua vez apareceram depois na última Era glacial. O selvagem cavalo Przsewalski habitava a Mongólia e foi o último descendente direto do Cavalo de Platô, que emergiu das Eras Glaciais. Já o Tarpan vivia no Leste da Europa e da Ucrânia.
Características gerais
Aspectos raciais
Tem a característica de um cavalo bravio, não domesticado, sua contagem de cromossomos chega a 66, quando o cavalo doméstico é de 64. Além de ter a crina espetada para cima, as pernas, pretas (às vezes, zebradas), e no dorso uma visível listra de mula. Sua altura varia entre 1,22 e 1,47m.
Pelagem
As camadas destes animais são variadas, mas as mais comuns que costumam apresentar-se são o alazão, o baio e o preto.
Aptidões
Não domesticado.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.
Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
Imagem disponível em: http://www.racas-cavalos.com/cavalos-mongois
Raças- Cavalos. Cavalos mongóis. Disponível em: http://www.racas-cavalos.com/cavalos-mongois
Portal São Francisco. Cavalo da Mongólia, Aparência, Características, Origem, História, Cavalo da Mongólia. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/cavalo-da-mongolia