Nordestina

Imagem do alimento

Nome da Raça

Nordestina

Altura na Cernelha

Média 1,35-1,40 m

Temperamento

Resistente e ágil

Introdução

Origem

O Cavalo Nordestino é originado diretamente do Bérbere ou Norte-Africano, cavalo de batalha utilizado pelos Turcos muçulmanos e que foram introduzidos no Brasil por Portugal no período colonial.

Alguns historiógrafos afirmam que o Brasil recebeu os primeiros cavalos, das ilhas da Madeira e das Canárias, em 1534, por iniciativa da esposa de Martin Afonso de Souza, Dona Ana Pimentel, posteriormente em 1535.

O cavalo Nordestino ou Sertanejo merece uma referência especial, devido à sua adaptação a uma região inóspita, pedregosa, de vegetação e água escassa, ora atravessando a galope os espinheiros das caatingas, ora o cipoal das matas, onde se refugia o gado, ora trepando por estreitas e íngremes trilhas das regiões montanhosas.

País de origem

Brasil

Características gerais

Aspectos raciais

Cabeça pequena, grossa, curta, larga, piramidal; cernelha pequena; dorso e lombo direitos e curtos ou selados; garupa curta e estreita, pouco inclinada; cauda de inserção variável; os membros são descarnados; cascos pequenos e não muito abundantes.

Pelagem

As pelagens mais frequentes são a tordilha e a castanha.

Aptidões

É o cavalo vaqueiro nordestino, mas é também o cavalo para qualquer outra modalidade de serviço (viagem, carga, tração leve, etc.) no chamado polígono da seca.

Seus andamentos regulares são o passo, trote e galope, havendo porém animais marchadores, preferidos como cavalo de viagem ou de fazendeiro.

Comportamento e cuidados

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Manejo

Alimentar

O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.

Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.

Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.

Casqueamento e ferrageamento

Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.

Confinamento

Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.

Odontológico

As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Referências bibliográficas

CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.

TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.

Jacira Omena. A Origem do Cavalo Nordestino. 28 de Março de 2016. Disponível em: <https://viajaracavalo.com.br/origem-do-cavalo-nordestino/> . Acesso em: 06 Dez. 2017.

Imagem disponível em: https://viajaracavalo.com.br/origem-do-cavalo-nordestino/