Percheron

Imagem do alimento

Nome da Raça

Percheron

Altura na Cernelha

Entre 1,40 m e 1,60 m

Temperamento

Tratável e dócil, mas, ao mesmo tempo, ativo e vigoroso.

Introdução

Origem

Os cavalos da raça Percheron são oriundos da França e conhecidos por sua grande força associada a uma surpreendente elegância. Muito difundida nos Estados Unidos, a raça ganhou notoriedade por volta do século XIX, quando era responsável por quase todo o trabalho de tração em fazendas e na cidade.

Com a modernização e a mecanização mundial, a raça foi quase totalmente esquecida, voltando a ter prestígio por volta do ano de 1920. Desde então, é utilizada em pequenas fazendas, como cavalo de tração, e para animar eventos e jogos, puxando charretes.

Originário da região do nordeste da França, em Le Perche, o Percheron em sua formação recebeu misturas das raças Shire, Belga e Árabe. Deriva de cavalos orientais, misturados há muitos séculos e posteriormente cruzados novamente com poucos Árabes.

O cavalo Percheron chegou ao Brasil no início do século XX, mais precisamente na década de 1920, trazido pelo Exército Brasileiro, pela Companhia Matarazzo e pela Companhia Cervejaria Antárctica.

Somente em 1936 foram registrados os primeiros animais no Stud Book Brasileiro da raça.

Atualmente, existem poucos criadores de Percheron no Brasil. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e, principalmente Rio Grande do Sul são os que possuem maior concentração de cavalos dessa raça.

País de origem

França

Curiosidades

Uma excelente característica da raça, assim como o Bretão, é que a fêmeas são excelentes produtoras de leite, podendo chegar a 35 litros diários, sendo muito procuradas como amas de leite e receptoras de embrião.

Na tração de artilharia, carretas, caminhões, podem tirar 1.000kg no trote.

Podem ser classificados como trotadores na tração de carruagem semi-pesada, com as quais podem fazer 1 km em dois minutos.

Características gerais

Aspectos raciais

Sua cabeça é fina e quadrada, com a fronte frequentemente cavada, orelhas pequenas, chanfro largo, ligeiramente acarneirado, narinas bem abertas, olhos vivos. O pescoço é musculoso e rodado, corpo maciço, cilíndrico, com dorso e lombo direitos e curtos, garupa inclinada, arredondada, musculosa. O peito é largo, coxas largas e musculosas. Os membros são robustos, bem aprumados, cascos fortes, com pouca ranilha.

Peso de 800 a 1.000kg.

Pelagem

As pelagens dominantes são castanho, tordilho, rosilho, negro e alazão.

Predomina a tordilha, em suas nuances de tordilho negro e tordilho claro, mas também é permitida a negra.

Aptidões

É um cavalo que pode ser utilizado para atrelagem (principal função), potência, sela, trabalho florestal, ama de leite e receptora de embrião.

Seus andamentos são o passo, o trote e galope curto.

Para um animal de seu porte, o Percheron apresenta andamento ágil e leve.

Comportamento e cuidados

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Manejo

Alimentar

O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.

Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.

Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.

Casqueamento e ferrageamento

Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.

Confinamento

Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.

Odontológico

As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.

Vacinação e vermifugação

As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.

As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.

Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.

Referências bibliográficas

CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.

TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.

Imagem disponível em: http://www2.expointer.rs.gov.br/site2010/index.php?acao=noticias&cod=2075