Welsh Pony
Nome da Raça
Welsh Pony
Altura na Cernelha
Máxima de 1,22m
Temperamento
Dócil, resistente, inteligentes
Introdução
Origem
Originário da Escócia, o Welsh Pony assemelha-se ao Puro-sangue Árabe em sua morfologia, provavelmente pela miscigenação ocorrida com essa raça há 300 anos nas montanhas de Gales, sendo, é claro, de porte muito pequeno.
O criatório nacional conta com 25 animais registrados na associação.
O Pônei da montanha de Welsh é provavelmente o mais numeroso das raças britânicas da montanha e do Moorland e fornece a base a partir da qual as outras seções de Welsh evoluíram. A raça provavelmente se desenvolveu dos chamados pôneis celtas descendentes de animais na Ásia Central que chegaram à Grã-Bretanha cerca de 4000 a.C em toda a ponte terrestre que existiam naquela época.
A primeira menção dos pôneis foi na escrita de Júlio César durante suas campanhas na Grã-Bretanha. Ele se referiu aos pôneis celtas com admiração por sua docilidade, velocidade como cavalos de carruagem e por sua utilidade como montando cavalos.
Um animal de grande beleza e refinamento, ele tem a substância, a resistência e a solidez de seus antepassados. Bem conhecidos por suas personalidades amigáveis e até temperamentos, eles são extremamente inteligentes e são facilmente treinados. Os pôneis da montanha galês são altamente versáteis.
País de origem
Escócia
Características gerais
Aspectos raciais
Cabeça pequena, limpa, fixa e afilando até o focinho; Olhos grandes e atrevidos; Orelhas bem inseridas, pequenas e pontiagudas, proporcionais à cabeça; Narinas proeminentes e abertas; Pescoço longo, de boa inserção e moderadamente magro no caso das éguas, mas tende a ser mais grosso no caso de garanhões; Ombros longos e inclinados.
Cernelha moderadamente fina; Costas e lombo musculoso, forte e bem emparelhados. Os membros devem ser retos, com ossos planos e cascos densos e redondos. A cauda tem inserção alta e é portada alegremente.
Peso entre 150 e 250kg.
Pelagem
Todas, exceto albinóide, appaloosa e pampa.
Aptidões
Eles se destacam como monta para crianças e adultos pequenos em uma grande variedade de locais, incluindo prazer, trilha e especialmente saltos. Sua brilhante ação os torna soberbos cavalos de condução, e eles competem com sucesso nos mais altos níveis de concorrência.
Para atrelagem leve, adestramento, salto, sela, enduro e cavalgadas.
Seu andamento é o trote.
Comportamento e cuidados
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Manejo
Alimentar
O alimento natural dos equinos são os volumosos. Os volumosos são ricos em fibras como as pastagens e as forragens que suprem parcialmente as necessidades nutricionais dos equinos.
Devido às maiores exigências decorrentes do esporte, concentrados enérgicos e/ou protéicos (rações, grãos), foram adicionados à dieta como complemento do volumoso, com quantidade oferecida de acordo com a categoria do animal. O aumento de consumo de concentrados pode causar diversas enfermidades graves como miopatia de esforço, laminite ou cólicas.
Adotar uma periodicidade do horário de alimentar os equinos, evitando longos períodos em jejum. Devidos as perdas constantes de minerais, a suplementação com sal é importante para evitar deficiências.
Casqueamento e ferrageamento
Os cascos de um cavalo devem ser limpos diariamente, principalmente antes do exercício. Um bom casqueamento e ferrageamento nos cascos dos equinos, previne o aparecimento de afecções no aparelho locomotor e oferece proteção do casco dos impactos com o solo, respectivamente.
Confinamento
Água limpa, fresca e a vontade deve estar sempre ao alcance do animal. Manter cavalos em baias é antinatural. Um cavalo chega a se deslocar por dia a distância de 9 a 12 quilômetros. Oferecer baias grandes com ventilação adequada, boa cama, cochos e bebedouros com altura adequada são fundamentais.
Odontológico
As alterações dentárias influenciam na mastigação e digestão dos alimentos, causando menor aproveitamento dos nutrientes, perda de peso, queda de desempenho e problemas no trato gastrointestinal. Os cavalos devem passar por manejo odontológico com um médico veterinário capacitado a cada 6 meses.
Vacinação e vermifugação
As vacinas previnem e/ou minimizam a ação de agentes que possam vir a causar doenças e gerar grandes perdas econômicas. Todos os equinos de uma mesma propriedade devem ser vacinados com o mesmo programa de vacinação. Os programas variam de acordo com a região em que o animal vive ou para qual será transportado.
As vacinas mais utilizadas em equinocultura são a contra influenza, tétano e encefalomielite equina. Em casos de propriedades com problemas de aborto equino a vírus, as éguas prenhas devem receber reforço adicional no 5º, 7º e 9º meses de gestação. Nos equinos os endoparasitas podem causar cólicas, anemias, diarréias, constipações e retardos no crescimento.
Programas de vermifugação devem ser implantados de acordo com o número de animais, extensão da propriedade, sendo importante a alternância do princípio ativo para evitar resistência parasitária e atingir todos os tipos de vermes.
Referências bibliográficas
CINTRA, A. G. de C. O Cavalo: Características, Manejo e Alimentação. Editora ROCA. 2014.
TORRES, A. P.; JARDIM, W.R. Criação do cavalo e de outros eqüinos. Livraria Nobel. 1987.
WPCSA. About Us. Section A Welsh Pony. Disponível em: https://wpcsa.org/start/section-a-welsh-ponies/>. Acesso em: 12 Dez. 2017.
WPCSA. About Us. Section B Welsh Pony. Disponível em: https://wpcsa.org/start/sec-b-welsh-ponies/>. Acesso em: 12 Dez. 2017.
Imagem disponível em: https://wpcsamembers.com/welsh-ponies-cobs/section-a-welsh-ponies/