Sobre
Princípio(s) Ativo(s)
- Benzilpenicilina Sódica
Classificaçāo
Antibiótico (grupo Penicilinas)
Receita
Receita Simples
Espécies
Bovinos e Equinos
INFORMAÇÕES AO CLIENTE
Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem.
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antimicrobianos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
ARMAZENAMENTO
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Apresentações e concentrações
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Indicações e contraindicações
INDICAÇÕES
As penicilinas naturais são indicadas no tratamento de infecções por Streptococcus dos grupos A, B, C, D e G de Lancefield (pneumonias - S. pyogenes, S. agalactiae, S. bovis), clostridioses gangrenosas, infecções por espiroquetas (Brachyspira, Leptospira, Borrelia), bacilos gram-positivos como a Listeria monocytogenes, Erysipelothrix rhusiopathiae e Bacillus anthracis, actinomicetos do gênero Arcanobacterium actinomyces e pasteureloses. O tempo de duração do tratamento varia de acordo com a afecção envolvida.
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
É contra-indicada aos pacientes com hipersensibilidade a penicilina. Pacientes com insuficiência renal grave (IRA) devem ter o intervalo entre doses ajustado.
EFEITOS ADVERSOS
A penicilina, por si só, não é alergênica, porém pode formar o radical peniciloil e estes, ligando-se as proteínas do animal, pode numa segunda exposição a penicilina, provocar uma reação alérgica, manisfestando-se como reações cutâneas sem nenhuma gravidade.
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
O uso de penicilinas é considerado segurado durante a gestação e lactação, no entanto, a avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
SUPERDOSAGEM
Em casos de animais hipersensíveis, raramente pode ocorrer choque anafilático.
Administração e doses
Via(s)
IM
IV
SC
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
6/6 horas - Equinos
24/24 horas - Bovinos
Doses
Recomendado
Bovinos e Equinos
20.000 - 40.000 UI / kg
OBSERVAÇÕES
A escolha do antimicrobiano deve ser baseada na experiência do clínico, resultados dos testes de sensibilidade e função renal do paciente (CALVERT, 1982). A administração do medicamento por via parenteral, deve seguir os procedimentos de assepsia e utilização de seringas e agulhas descartáveis.
Interações medicamentosas
Aminoglicosídeos
Tipo de Interação
Antagonismo
Grau de Interação
Moderado
Efeito Clínico
Efeito terapêutico diminuido dos Aminoglicosídeos
Mecanismo de Ação
Inativação química
Conduta
Administrar em local diferente e com intervalo
Aminosidina
Tipo de Interação
Sinergismo
Grau de Interação
Moderado
Efeito Clínico
Efeito terapêutico aumentada de uma ou ambas as subst.
Conduta
Evitar o uso
Metotrexato
Tipo de Interação
Toxicidade
Grau de Interação
Grave
Efeito Clínico
Aumento da toxicidade do Metotrexato
Mecanismo de Ação
Inibição competitiva da secreção tubular renal de metotrexato
Conduta
Incompatível
Probenecida
Tipo de Interação
Sinegismo
Grau de Interação
Moderado
Efeito Clínico
Efeito terapêutico aumentado da Penicilina
Mecanismo de Ação
Diminuição da excreção renal da Penicilina
Conduta
Evitar o uso
Tetraciclina
Tipo de Interação
Antagonismo
Grau de Interação
Grave
Efeito Clínico
Efeito terapêutico diminuido da Penicilina
Mecanismo de Ação
A ação bacteriostática das tetraciclinas pode preservar uma parte dos microorganismos da atividade bactericida da penicilina
Conduta
Incompatível
* Aviso Legal - Interações Medicamentosas - O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
COMPATIBILIDADE
As soluções de teofilina por serem alcalinas são incompátiveis com a penicilina G sódica.
FARMACODINÂMICA
A primeira penicilina obtida foi a penicilina G ou benzilpenicilina cristalina. Sequencialmente, a descoberta de variações naturais nos radicais da benzilpenicilina originaram as penicilinas: F, K, O, X, e V, sendo estas últimas pouco utilizadas em Medicina Veterinária. A curta duração do tempo de ação da penicilina G cristalina levou ao desenvolvimento de ésteres de penicilina com ação prolongada. Entre estes ésteres, são utilizados a penicilina G procaína, que é obtida pela associação da procaína à penicilina G e a penicilina benzatina, obtida pela associação da NN’dibenziletileno-diamina à penicilina G. Estes ésteres são pouco solúveis em meios líquidos e apresentam tempo de absorção e picos séricos maiores do que a penicilina G-cristalina.
A penicilina G e seus ésteres são bactericidas. Elas provocam a lise osmótica celular ao se ligarem e inibirem as enzimas (transpeptidases de membrana) que sintetizam um componente de parede celular bacteriana denominado peptideoglicano. As proteínas em que as penicilinas se ligam são denominadas proteínas fixadoras de penicilina (PPB) (ANDRADE et al., 2008).
FARMACOCINÉTICA
A penicilina G (benzilpenicilina) é inativada pelo pH ácido do estômago, razão pela qual é usada exclusivamente por via parenteral, o ácido gástrico faz com que a benzilpenicilina perca sua atividade antibacteriana. A forma benzatina apresenta latência de 8 horas, com níveis terapêuticos podendo perdurar de 3 até 30 dias, dessa forma é também conhecida como penicilina de longa duração ou de depósito. As penicilinas se distribuem por vários tecidos, tendo dificiuldade de atravessar a barreira hemato-encefálica íntegra; não são biotransformada no organismo, sendo eliminadas pelos rins, 90% por secreção tubulare 10% por filtração glomerular (SPINOSA, 2006).
EFEITOS ADVERSOS
A penicilina, por si só, não é alergênica, porém pode formar o radical peniciloil e estes, ligando-se as proteínas do animal, pode numa segunda exposição a penicilina, provocar uma reação alérgica, manisfestando-se como reações cutâneas sem nenhuma gravidade.
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
O uso de penicilinas é considerado segurado durante a gestação e lactação, no entanto, a avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
SUPERDOSAGEM
Em casos de animais hipersensíveis, raramente pode ocorrer choque anafilático.
MONITORAMENTO
Deve ser monitorada a eficácia do tratamento, caso não haja melhora do paciente, nova terapia deve ser estabelecida.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências Bibliográficas
ANDRADE, S.F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008, 912 p..
CALVERT, C. A. Valvular bacterial endocarditis in the dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 180, n. 9, p. 1080-1084, 1982.
SPINOSA, H. S. Antibióticos beta-lactâmicos: penicilinas e cefalosporinas. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004 p