Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
- Cetoconazol
Classificaçāo
Antifúngico (grupo Azóis)
Receita
Receita Simples
Espécies
Equinos
COMPOSIÇÃO
Cada grama contém:
cetoconazol 20 mg
Excipientes: água purificada, álcool cetílico, álcool estearílico, miristato de isopropila, estearato de sorbitana, polissorbato 80, polissorbato 60, propilenoglicol, sulfito de sódio.
INFORMAÇÕES AO CLIENTE
Não interrompa o tratamento sem orientação do médico veterinário. O tratamento com cetoconazol deve ser prolongado por pelo menos 4 semanas após a cura clínica do paciente.
ARMAZENAMENTO
Conservar em local seco, entre 5°C e 30°C, ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Apresentações e concentrações
Este produto ainda não tem informações de Apresentações e concentrações
Indicações e contraindicações
INDICAÇÕES
O cetoconazol é um derivado iimidazólico usado para tratar infecções fúngicas superficiais e sistêmicas. Esta é a droga de eleição para a dermatite por malassezia, devendo ser seu uso sistêmico associado à terapia tópica. O cetoconazol tem sido usado eficazmente para terapia das candidíases cutânea e mucocutânea.
O seu uso é indicado para o tratamento de infecções por Trichophyton mentagrophytes e Microsporum canis, coccidiomicose, criptococose, blastomicose, histoplasmose e aspergilose nasal canina.
A associação do cetoconazol com a anfotericina B é recomendada para o tratamento das micoses profundas, já que, combinada com a terapia, a anfotericina B proporciona eficácia imediata e o cetoconaxol, longa duração da terapia antimicótica. Neste caso, a dose acumulada da anfotericina B é reduzida, o que minimiza seu risco de toxicidade (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Não é recomendado para pacientes que apresentem hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo. Deve ser usado com cautela em animais com doenças hepáticas e trombocitopenia.
EFEITOS ADVERSOS
Seus principais efeitos colaterais são distúrbios gastrointestinais dose dependentes; elevação sérica assintomática das aminotransferases; hepatite tóxica e/ou insuficiência hepática; farmacodermias; depressão e anormal idades neurológicas são incomumente descritas;
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Não é recomendado o uso em fêmeas gestantes ou lactantes.
SUPERDOSAGEM
Doses elevadas de cetoconazol podem provocar danos ao fígado e supressão da síntese de testosterona
Administração e doses
Via(s)
Tópica
Oral
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
12/12 horas
24/24 horas
DURAÇÃO DO TRATAMENTO
Para terapia tópica: No mínimo 30 dias
Para terapia oral: mínimo 4 semanas para infecções micóticas superficias e de 8 a 12 semanas para infecções micóticas sistêmicas
Doses
Recomendado
Equinos
30 mg / kg
OBSERVAÇÕES
As recomendações de dosagem do cetoconazol variam de acordo com a etiologia e a forma da doença fúngica. O fracionamento da droga tem sido associado à melhor biodisponibilidade desse fármaco e a menos efeitos colaterais. Doses superiores a 10 mg/kg podem suprimir a produção de cortisol adrenal e induzir a hipocortisolemia.
Interações medicamentosas
Esse produto não contém interações, pois não há referências sobre ou ainda não foi preenchida por nossa equipe técnica.
Farmacologia
FARMACODINÂMICA
Os imidazóis interferem na síntese do ergosterol na membrana celular fúngica, inibindo a desmetilação do lanosterol, que é um precursor do esterol. O acúmulo deste altera vários sistemas enzimáticos e a permeabilidade da membrana, conduzindo à difusão de potássio intracelular e à morte celular. Adicionalmente, esses compostos interferem na síntese de ácidos graxos, triglicerídeos e ácidos nucléicos, além de inibirem enzimas oxidativas e o citocromo c peroxidativo, o que leva a um aumento intracelular da geração de produtos de rivados do oxigênio. Quando em baixas doses, essas drogas são fungistáticas, porém quando em alta concentração, elas da nificam rapidamente a membrana celular fúngica, possuindo efeito fungicida (FARIAS & GIUFFRIDA, 2008).
FARMACOCINÉTICA
O cetoconazol quando administrado oralmente apresenta absorção variável, dependendo do pH gástrico. Em meio ácido, sua biodisponibilidad e fica aumentada, devendo preferencialmente ser administrado após a alimentação. Seu uso com drogas anti-secretórias gástricas deve ser evitado. Após absorção, em humanos, 84% da droga conjuga-se à albumina plasmática, apresentando ampla distribuição na pele, na vulva e na vagina, nos ossos, nos tecidos pleural e peritoneal, no líquido sinovial e na saliva. Há baixa concentração no líquido cefalorraquidiano. A droga é metabolizada pelo fígado em produtos inativos, sendo eliminada predominantemente por via biliar. Sua meia-vida em humanos é de oito horas (FARIA & GIUFFRIDA, 2008).
CONSIDERAÇÕES LABORATORIAIS
O uso do cetoconazol pode causar alterações nas provas de função hepática (aumento de transaminases, bilirrubinas, fosfatase alcalina).
EFEITOS ADVERSOS
Seus principais efeitos colaterais são distúrbios gastrointestinais dose dependentes; elevação sérica assintomática das aminotransferases; hepatite tóxica e/ou insuficiência hepática; farmacodermias; depressão e anormal idades neurológicas são incomumente descritas;
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Não é recomendado o uso em fêmeas gestantes ou lactantes.
SUPERDOSAGEM
Doses elevadas de cetoconazol podem provocar danos ao fígado e supressão da síntese de testosterona
MONITORAMENTO
Monitorar a eficácia do tratamento e possível aparição ou aumento de efeitos adversos, bem como os efeitos hepatotóxicos do cetoconazol.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências Bibliográficas
COSTA, E. O.; GÓRNIAK, S. L. Agentes antifúngicos e antivirais. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
FARIAS, M. R.; GIUFFRIDA, R. Antifúngicos. In: In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.
NOBRE, M. O. et al. Drogas antifúngicas para pequenos e grandes animais. Ciência Rural, Santa Maria, v.32, n.1, p.175-184, 2002
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004