Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
- Asparaginase
Classificaçāo
Antineoplásico
Receita
Restrito a Hospitais
Espécies
Cães e Gatos
INFORMAÇÕES AO CLIENTE
Este medicamento pode ter propriedades tóxicas e tanto o pó como a solução devem ser manuseados e administrados com cautela. Pode ser irritante aos olhos, à pele e ao trato respiratório superior. Não faça a administração sem equipamentos de proteção ou sem conhecimento prévio sobre reconstituições, manuseio e aplicações de antineoplásicos.
ARMAZENAMENTO
Manter sob refrigeração, em temperatura entre 2°C a 8°C. A solução reconstituída, mas ainda não usada, deve ser mantida entre 2°C a 8°C e descartada após 8 horas ou antes, se houver turvação.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Asparaginase 10.000 UI/mL, frasco-ampola (10 mL)
- - Elspar 10.000 UI/mL, frasco-ampola (10 mL)
Indicações e contraindicações
INDICAÇÕES
É utilizada em cães e gatosno tratamento de neoplasias linfóides (principalmente linfoma linfoblástico), geralmente em combinação com outros fármacos.
CONTRAINDICAÇÕES / PRECAUÇÕES
Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo, pacientes com pancreatite ou histórico de pancretite.
EFEITOS ADVERSOS
Por ser uma proteína, podem ocorrer reações anafiláticas; pancreatite, coagulopatia e hepatopatia.
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Há relatos de perda de peso da mãe e do feto, bem como embriotoxicidade, anormalidades esqueléticas e reabsorção fetal. Não recomenda-se o uso em fêmeas gestantes e lactantes.
SUPERDOSAGEM
Este princípio ativo tem potenciais propriedades tóxicas, altas dosagem podem colocar em risco a vida do paciente.
Administração e doses
Via(s)
IM
IV
Intraperitoneal
Videos da(s) via(s)
FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
1 vez por semana.
Doses - Cães e Gatos
Recomendado
10.000 - 20.000 UI / kg
10.000 UI / m²
OBSERVAÇÕES
Esse medicamento não deve ser usado por mais de 3 aplicações, devido a grande probabilidade de reações de hipersensibilidade. Não faça a administração sem equipamentos de proteção
Interações medicamentosas
Metrotexano
Tipo de Interação
Antagonismo
Grau de Interação
Grave
Efeito Clínico
Inibição dos efeitosterapêuticos do metrotexano
Conduta
IncompatívelObservações:
Vincristina
Tipo de Interação
Toxicidade
Grau de Interação
Moderado
Efeito Clínico
Aumento da toxicidade
Conduta
Administrar Vincristina 12 a 24h antes da Asparaginase
* Aviso Legal - Interações Medicamentosas - O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
FARMACODINÂMICA
É uma enzima que hidorlisa a l-asparagina, desse modo, há diminuição dos níveis circulantes. Ao contrário de células normais, certas células tumorais, como dos linfomas e leucemias, não sintetizam a l-asparagina e necessitam de fonte exógena para sobreviver (ANDRADE, 2008).
CONSIDERAÇÕES LABORATORIAIS
Em estudos realizados em cães, foi relatada a redução das proteínas séricas totais e da albumina.
EFEITOS ADVERSOS
Por ser uma proteína, podem ocorrer reações anafiláticas; pancreatite, coagulopatia e hepatopatia.
REPRODUÇÃO, GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Há relatos de perda de peso da mãe e do feto, bem como embriotoxicidade, anormalidades esqueléticas e reabsorção fetal. Não recomenda-se o uso em fêmeas gestantes e lactantes.
SUPERDOSAGEM
Este princípio ativo tem potenciais propriedades tóxicas, altas dosagem podem colocar em risco a vida do paciente.
MONITORAMENTO
Pacientes submetidos a tratamento de indução devem ser cuidadosamente monitorados e o esquema terapêutico ajustado de acordo com a resposta e a toxicidade.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências Bibliográficas
ANDRADE, S. F. Terapêutica antineoplásica. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.
DAGLI, M. L. Z., LUCAS, S. R. R. Agentes antineoplásicos. In: Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIEIRA, M. C. Eletroforetograma de proteínas séricas de cães linfomatosos, submetidos ao protocolo quimioterápico de Madison-Wisconsin. Dissertação (mestrado) - Cirurgia Veterinária. Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2009.