Dossiê Técnico - Purina® Pro Plan® Gatos

Empresa

Nestlé PURINA

Data de Publicação

25/11/2015

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Produtos Relacionados

É com grande satisfação que lhe apresentamos o DOSSIÊ TÉCNICO de PURINA® PRO PLAN® gatos, este material dedicado exclusivamente para a classe médico veterinária tem o intuito de garantir a correta informação sobre os nossos produtos e o conhecimento de todas as tecnologias e embasamentos científicos desenvolvidos para cada fórmula. As fórmulas super premium PURINA® PRO PLAN® são preparadas com ingredientes da mais alta qualidade, rigorosamente selecionados e sem corantes. Resultados de décadas de pesquisa e desenvolvimento, a linha PRO PLAN® é destinada a oferecer a melhor nutrição que os animais precisam para atingir seu máximo potencial e viver uma vida longa e saudável. A NESTLÉ® PURINA® acredita que, com este tipo de material, valoriza e auxilia você como especialista a obter informações adequadas para fazer as melhores escolhas e recomendações para cada paciente.

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NOSSO OBJETIVO, NOSSA PAIXÃO

Na NESTLÉ® PURINA® Pet Care, sabemos quão importante são os animais de estimação. Por este motivo nosso objetivo é fornecer uma completa linha de produtos inovadores que nos ajudem a cuidar da saúde dos gatos e a melhorar sua qualidade de vida. Nosso objetivo é enriquecer a vida dos animais de estimação e das pessoas que cuidam deles.

PURINA ® PRO PLAN ® A DIFERENÇA DE UM CUIDADO INCONDICIONAL

Há mais de 85 anos, NESTLÉ® PURINA® cumpre com o compromisso de ser líder mundial no cuidado dos animais de estimação, desenvolvendo produtos inovadores e da mais alta qualidade. Todos os alimentos PURINA® PRO PLAN® para animais de estimação são desenvolvidos pelo centro de produtos PURINA® com base em Lausanne (Suíça), St.Louis, St. Joseph, Missouri (EUA), Amiens (França) e em Salcha (Alaska). Nossas fórmulas fornecem uma nutrição 100% completa e balanceada, baseada nos diferentes momentos da vida dos gatos. Para cada um destes momentos PURINA® PRO PLAN® conta com tecnologias inovadoras e vanguardistas que permitem dar a cada animal de estimação aquilo que precisam em cada etapa da sua vida. As fórmulas PURINA® PRO PLAN® são preparadas com ingredientes da mais alta qualidade, rigorosamente selecionados e sem corantes. A linha super premium PURINA® PRO PLAN® é resultado de décadas de pesquisa e desenvolvimento focada em oferecer a melhor nutrição que os animais necessitam para atingir o máximo de seu potencial e viver uma vida longa e saudável.

MOMENTOS IMPORTANTES NA VIDA DE UM GATO

Uma adequada nutrição é um aspecto chave para o correto funcionamento dos sistemas naturais de proteção dos gatos. Em cada momento da vida, os animais necessitam de uma alimentação que assegure seu bem-estar e saúde. O grande desafio dos nutricionistas é a criação de fórmulas que contenham ingredientes da mais alta qualidade, utilizando tecnologias inovadoras para satisfazer as necessidades específicas de cada gato. Tais necessidades nem sempre são as mesmas, mas vão se modificando nas diferentes etapas da vida. As necessidades nutricionais variam desde filhote até a idade adulta, tendo em cada momento diferentes particularidades de estilo de vida, conformação corporal ou sensibilidades especiais. Saber reconhecer as necessidades específicas do gato permite ao médico veterinário recomendar com precisão a fórmula apropriada para cada ocasião. Por essa razão, PURINA® PRO PLAN® conta com uma ampla variedade de fórmulas adaptadas para para fornecer a melhor nutrição para cada momento da vida dos gatos. NESTLÉ® PURINA® Pet Care desenvolveu tecnologias diferentes na linha PURINA® PRO PLAN® Cat para uma nutrição específica de cada gato em cada momento importante da sua vida, melhorando a qualidade e a expectativa de vida

À medida em que a Nutrição Animal avançou, foram identificados certos nutrientes e ingredientes ativos que podem ter um efeito benéfico na saúde dos animais. Estes nutrientes e ingredientes contêm compostos bioativos que exercem um impacto positivo no sistema imunológico e gastrointestinal. Este é o caso do colostro bovino, que foi identificado como um dos ingredientes bioativos imunoestimulantes. Diversos estudos demostraram que os anticorpos naturais (imunoglobulinas) e outros fatores de crescimento bioativos presentes no colostro, podem reforçar o sistema imunológico imaturo dos filhotes e equilibrar sua microbiota intestinal, o que não só promove a absorção de nutrientes, como também ajuda a diminuir as infecções, a diarreia e a inflamação intestinal. Além disso, o colostro é uma boa fonte de aminoácidos de fácil assimilação para que as células intestinais mantenham a sua saúde e sua função de barreira O colostro bovino se produz imediatamente após o nascimento do bezerro e é composto por secreções da glândula mamária e proteínas procedentes da corrente sanguínea materna. Sua composição é determinada pela estrutura da placenta. Diversos estudos sugerem que os componentes do leite bovino (promotores do crescimento, imunoglobulinas e oligossacarídeos) representam uma forma potencialmente útil para manter a microbiota intestinal e a imunidade. O colostro bovino e a fração de proteína do soro do leite e não só contém imunoglobulinas, como também lactoferrina, ß-lactoglobulina e ß-lactoalbumina, que apresentam a capacidade de formar a função imunológica e a microbiota intestinal.

Além disso, no momento do nascimento, se produz uma mudança brusca na barreira intestinal dos filhotes, que transcorre entre 12 e 22 semanas até que se constitua uma barreira física completamente funcional. Para funcionar com maior eficiência, as células da mucosa intestinal precisam de grandes quantidades de glutamina, fonte energética essencial para os colonócitos, que pode ser sintetizada a partir dos aminoácidos de cadeia ramificada e outros aminoácidos essenciais presentes no colostro. NESTLÉ® PURINA® formulou esta tecnologia única, destinada especificamente a filhotes em crescimento, que inclui os efeitos benéficos do colostro bovino. OptiStart é uma inovadora mistura de anticorpos naturais de colostro e antioxidantes, que protege o sistema de defesa natural dos filhotes. O colostro incluso na tecnologia OptiStart® é produzido seguindo padrões restritos de fabricação. O colostro provem de explorações leiteiras certificadas pelo USDA e o FAD e é recolhido dentro das 12 horas posteriores a sua produção. As vacas são alimentadas com dietas livres de hormônios sintéticos, pesticidas ou antibióticos. Assim que o colostro é recolhido, se desidrata mediante métodos que garantem a biodisponibilidade dos componentes bioativos e dos fatores nutricionais. Por meio de análises químicas e microbiológicas, confirma-se que o colostro não apresenta antibióticos residuais, pesticidas ou bactérias patogênicas. A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) é utilizada para avaliar as proteínas, gordura, lactose, as cinzas e a umidade do produto. Finalmente se determina o conteúdo dos compostos bioativos do colostro por meio da imunodifusão radial e cromatografia líquida de alta eficácia (HPLC). A NESTLÉ® PURINA® realizou um estudo, de 44 semanas de duração, com a participação de 24 gatinhos domésticos de pelo curto, sadios, desmamados com 12 semanas de idade, com o intuito de conhecer os efeitos que o OptiStart® exerce sobre o sistema imunológico e a saúde intestinal dos gatos. Os animais foram divididos em dois grupos (n=12) segundo o seu peso, idade, sexo, e estado imunitário. A um dos grupos (Grupo controle) foi ministrada uma dieta completa e balanceada (PRO PLAN® Kitten frango e arroz) ao outro grupo foi ministrada a mesma dieta complementada com colostro (Grupo OptiStart®). Todos os gatinhos foram alimentados com a dieta do grupo controle nas quatro semanas prévias ao início do estudo. Durante a prova foi monitorada a resposta imunitária e a saúde intestinal com o objetivo de determinar o efeito que a dieta exercia sobre eles. Foram vacinados os animais contra o vírus da raiva na semana 0 do estudo e a vacina de reforço na semana 38. Durante o estudo foram coletadas amostras de sangue e fezes e pesaram os gatinhos mensalmente. Além disso, para avaliar a resposta imunológica em condições de estresse os gatinhos passaram por uma mudança de alojamento na quarta semana depois do início do teste. (Gráfico 1)

NESTLÉ® PURINA® formulou esta tecnologia única, destinada especificamente a filhotes em crescimento, que inclui os efeitos benéficos do colostro bovino. OptiStart é uma inovadora mistura de anticorpos naturais de colostro e antioxidantes, que protege o sistema de defesa natural dos filhotes. O colostro incluso na tecnologia OptiStart® é produzido seguindo padrões restritos de fabricação. O colostro provem de explorações leiteiras certificadas pelo USDA e o FAD e é recolhido dentro das 12 horas posteriores a sua produção. As vacas são alimentadas com dietas livres de hormônios sintéticos, pesticidas ou antibióticos. Assim que o colostro é recolhido, se desidrata mediante métodos que garantem a biodisponibilidade dos componentes bioativos e dos fatores nutricionais. Por meio de análises químicas e microbiológicas, confirma-se que o colostro não apresenta antibióticos residuais, pesticidas ou bactérias patogênicas. A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) é utilizada para avaliar as proteínas, gordura, lactose, as cinzas e a umidade do produto. Finalmente se determina o conteúdo dos compostos bioativos do colostro por meio da imunodifusão radial e cromatografia líquida de alta eficácia (HPLC).

O colostro contém numerosos componentes que proporcionam significativos benefícios para a saúde imunológica e intestinal, além de fatores de crescimento e compostos bioativos que favorecem a maturação intestinal e melhoram a capacidade de crescimento e reparação dos tecidos.

ANÁLISES REALIZADAS

Com a finalidade de avaliar o estado sanitário dos animais, objeto do estudo, foram mensurados os anticorpos específicos de raiva, os níveis de igA fecais e determinados indicadores de infiamação (amiloide A sérico e as concentrações totais plasmáticas de igG, igM e igA).

Para valorizar a saúde intestinal dos gatinhos foi identificada por PCR a população bacteriana das amostras fecais (lactobacilos, bifidobactérias e clostrídios).

RESULTADOS E CONCLUSÕES

Os resultados do teste deixam claro que a dieta complementada com colostro melhorou o estado imunológico e a saúde digestiva dos gatinhos sem causar uma superestimulacão

Os níveis de anticorpos dos gatinhos alimentados com a dieta complementada com colostro na semana 40 do estudo, foram mais que o dobro que os apresentados pelo grupo controle (p<0,05). A resposta significativamente mais alta do grupo OptiStart®, indica que o colostro melhora o estado imunológico, embora esta resposta seja específica do reforço vacinal, também é indicativa de uma melhora da resposta sistêmica geral. Desta forma, o sistema imunológico dos gatinhos do grupo OptiStart® está “preparado” para agir de forma mais rápida e mais forte quando o organismo entrar em contato com um patógeno (gráfico 2). Apesar da melhor resposta imunológica não se produziu uma superestimulação do sistema, porque os níveis dos quatro indicadores de inflamação ficaram dentro das margens normais.

ANÁLISES REALIZADAS

As células imunológicas intestinais são capazes de secretar IgA no lúmen do intestino, que evita a aderência dos patógenos às superfícies mucosas, transporta os patógenos potenciais das células até a luz do intestino e se unem aos vírus para inibir sua multiplicação. Com o tempo o IgA intestinal é excretado nas fezes porque uma concentração maior de igA fecal indica uma estimulação imunológica das mucosas locais. Os valores fecais de igA para os gatinhos alimentados com o colostro foram 48% superiores aos do grupo controle (gráfico 3).

Quando o organismo sofre uma situação de estresse pode produzir alterações na microbiota intestinal. Quanto mais parecido é o perfil da população microbiana antes e depois do estresse, maior é a estabilidade presente na microbiota, tendo assim uma melhor absorção de nutrientes e uma menor suscetibilidade à diarreia relacionada com o estresse. Os gatinhos que receberam o colostro apresentaram maior porcentagem de semelhança na sua população microbiana intestinal antes e depois da situação de estresse. (Gráfico 4)

Ao longo de todo o teste não se encontraram diferenças significativas no peso corporal dos gatinhos dos dois grupos experimentais e nem na taxa de crescimento, que permaneceram em ambos os grupos dentro do normal. (Gráfico 5)

Tecnologia OPTIAGE®, com Brain Protection Blend, exclusiva combinação de aminoácidos, antioxidantes naturais, vitaminas do complexo B e ômegas 3 e 6, que ajudam a proteger e a manter a atividade cerebral dos gatos maduros.

A síndrome de disfunção cognitiva (SDC) é uma importante doença nos gatos geriátricos e está clinicamente associada à desorientação, interação social alterada, perturbações no ciclo dormir-despertar, perda do adestramento e mudanças nos níveis e padrões de atividade. Estima-se que o SDC afeta 28% dos gatos de 11 e 14 anos de idade e 50% dos gatos maiores de 15 anos. A perda severa e irreversível de células cerebrais e sinapses provocam demência nas pessoas e SDC nos animais de estimação durante o transcurso do envelhecimento. O cérebro dos gatos de idade avançada, pode desenvolver uma patologia beta amilóide, da mesma forma que ocorre em cães e humanos, através da agregação da proteína beta amilóide AB42 que se acumula no cérebro. Também tem sido documentado que os gatos de idade avançada desenvolvem proteína tau hiperfosforilada, mas não desenvolvem novelos neurofibrilares. Recentemente temos documentado que o desempenho dos gatos em testes neuropsicológicos demostram mudanças decorrentes da idade que se assemelham àquelas observadas nos cães e nos seres humanos.

A demência nos seres humanos e a SDC nos animais de estimação não são enfermidades curáveis porque as células cerebrais e as sinapses que morrem não podem ser substituídas em quantidades suficientes para prover as funções cerebrais normais. Portanto, uma estratégia mais eficaz é a prevenção da doença com foco no retardo da perda das células cerebrais e sinapses, tanto em humanos como nos animais de estimação. Nossa hipótese sustenta que a melhor opção para promover um envelhecimento cerebral saudável é retardar a atrofia cerebral reduzindo ou eliminando os fatores de risco associados ao envelhecimento cerebral e à demência. O envelhecimento acelerado do cérebro e a demência têm sido associados a muitos fatores de risco, incluindo maior estresse oxidativo, inflamação crônica, deficiência de DHA, alto nível de homocisteína, níveis baixos de vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico, pressão sanguínea alta e lesões cerebrovasculares. Visto que múltiplos fatores estão associados ao risco de envelhecimento acelerado do cérebro e demência, não cabe esperar que nenhum único nutriente ou composto bioativo retarde essa condição. Muitos fatores de risco têm sido identificados para demência, incluindo a doença de Alzheimer (DA) nas pessoas. Os dados limitados sugerem que os mesmos fatores de risco associados a um maior risco de DA nas pessoas (idade, gênero, falta de hormônio sexual, estresse oxidativo) também estão associados a um maior risco de SDC nos animais de estimação. Por isso, formulamos uma combinação de nutrientes, denominada Combinação de Proteção Cerebral (CPC), com base na sua capacidade de minimizar ou eliminar os fatores de risco associados ao envelhecimento acelerado do cérebro e à demência. A CPC inclui óleo de peixe, arginina, vitaminas e antioxidantes selecionados. O óleo de peixe que contém DHA e EPA previne e corrige a deficiência de DHA e oferece efeitos anti-inflamatórios benéficos. A arginina melhora a síntese do oxido nítrico (NO), que está envolvido na circulação, pressão sanguínea e cognição.

As vitaminas B previnem e corrigem qualquer deficiência e minimizam o risco de hiperhomocisteinemia. Os antioxidantes, incluindo as vitaminas E e C e o selênio, protegem tanto o tecido cerebral quanto os vasos sanguíneos contra a oxidação e o dano induzido por inflamações. O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da CPC sobre as funções cognitivas dos gatos de meia idade e de idade avançada. A avaliação cognitiva incluiu protocolos para avaliar a discriminação com referências, a discriminação egocêntrica, a discriminação de tamanho e a memória visuoespacial ou tarefas demoradas de não emparelhamento com a posição (DNMP, por sua sigla em inglês). O teste do aprendizado por discriminação com referências avaliam o aprendizado e a percepção visuoespaciais e foi previamente demostrado ser sensível à idade nos cães. O protocolo do teste egocêntrico avalia a capacidade espacial egocêntrica como documentou inicialmente Christie et al. O protocolo de discriminação de tamanho também foi previamente documentado para a avaliação cognitiva dos cães. Os protocolos de discriminação egocêntrica e de tamanho incluíram componentes de aprendizado inverso, e sua intenção era a de proporcionar medições da função executiva. O teste inicial de DNMP foi utilizado na estratificação do grupo.

Efeitos sobre o peso corporal, perfil de ácidos graxos, vitaminas B e estado de antioxidantes totais.

Os gatos em ambos os grupos apresentavam perfis idênticos de ácidos graxos no ponto de partida. Ao final do estudo, os gatos no grupo com a CPC mostravam níveis significativamente maiores de DHA, EPA, ácidos graxos n-3 totais, níveis menores de ácido linoleico e ácidos graxos n-6 totais em comparação com os gatos do grupo de controle. Além disso, os gatos alimentados com a dieta CPC apresentaram uma relação Ômega 6:Ômega 3 significativamente mais próxima que a dos gatos alimentados com a dieta controle. A dieta CPC não afetou significativamente os níveis no sangue de vitamina B12, homocisteína ou a capacidade antioxidante total; no entanto, os gatos alimentados com a dieta CPC mostraram níveis de ácido fólico significativamente maiores (p<0,05) no sangue em jejum (10,18+-1,41 vs. 15,6 +- 1,51 ng/ml.) após 200 dias do início da alimentação. Os pesos corporais não mudaram significativamente entre os grupos de controle e com o CPC em nenhum momento.

Efeitos das dietas sobre o desempenho no teste egocêntrico.

Os resultados das análises revelaram efeitos importantes bastante significativos do tratamento e da tarefa. Os gatos no grupo com o CPC desempenharam-se com uma precisão signifi- cativamente maior em ambos os testes em comparação com os gatos do grupo de controle (Tabela 4).


§ Esta tabela foi modificada partindo da tabela original publicada em um artigo anterior.
CPC: combinação para a proteção cerebral
&n = 16
*Controle vs. CPC: p = 0,042
**Controle vs. CPC: p = 0,002
DP = Desvio Padrão

Efeito das dietas sobre o desempenho nos testes com referência.

Dois dos gatos no grupo com CPC foram separados antes de completar a tarefa Ref-0 devido a suas respostas inconsistentes e suas informações não foram incluídas na análise estatística. Os Resultados revelaram um efeito significativo na tarefa (p=0,009) e nenhum outro efeito ou interação de importância. Ainda que os gatos no grupo com CPC se desempenhassem com maior precisão que os gatos no grupo de controle, a diferença não foi estatisticamente significativa (Figura 1)

Figura 1. Efeitos da suplementação com CPC sobre o desempenho dos gatos nas tarefas de aprendizagem por discriminação de objetos (Ref-0) e discriminação com referências (Ref-1). O desempenho foi expresso como porcentagem de escolhas corretas. Os dados são médias +- DP, n=16 para o grupo de controle e n=14 para o grupo CPC. Esta figura foi preparada partindo dos dados publicados no artigo anterior.

Tecnologia OPTIFIT®, formulada com níveis baixos de gorduras e calorias, e elevados níveis de fibra natural para ajudar a reduzir o peso.

A obesidade é o resultado de um equilíbrio calórico positivo, por um elevado aporte energético ou por uma redução do gasto de energia. Uma quantidade excessiva de gordura corporal implica em riscos para a saúde. Segundo estudos recentes, 24% a 40% dos gatos apresentam sobrepeso ou obesidade e a máxima prevalência aparece em gatos de entre 7 e 12 anos. Além disso, os gatos obesos de meia idade apresentam maior risco de mortalidade precoce e são propensos a uma maior morbidade. Os gatos com sobrepeso têm maior risco de desenvolver diabetes mellitus, artrite, claudicação, problemas de pele não alérgicos, lipidose hepática e transtornos do trato urinário inferior. Alguns fatores de risco controláveis associados à obesidade em gatos incluem a castração, o alojamento restrito, a alimentação de livre escolha e o consumo de dietas com alto conteúdo de gordura. Além disso, pode haver diferenças na fisiologia, na forma de metabolizar, armazenar ou utilizar a energia das células e outras variações hormonais que podem contribuir para a obesidade. Infelizmente, não existem, neste momento, marcadores que indiquem quais animais se tornarão obesos. Por isso, manter o peso adequado durante a vida e fazer o tratamento da obesidade estão baseados na compreensão dos fatores de risco associados e seu manejo de forma adequada.

NECESSIDADES NUTRICIONAIS ESPECÍFICAS DOS GATOS COM SOBREPESO

» Menores necessidades de gordura, já que é o nutriente mais denso em calorias (contém mais que o dobro por grama que os carboidratos ou a proteína).

» Uma alimentação altamente palatável, que ajude a manter uma dieta e a cumpri-la.

» Altas necessidades de proteína:
> Massa corporal magra durante a perda de peso.
> Fonte de proteínas deve ser altamente digerível.

» Nutrientes para manter uma pele saudável e um pelo brilhante durante a dieta.

O QUE É WEIGHT CONTROL?

As fórmulas de NESTLÉ® PURINA® destinadas a gatos adultos com problemas de sobrepeso contêm significativamente menos calorias que a fórmula de PURINA® PRO PLAN® para gatos adultos e um maior nível de fibra natural para facilitar a perda de peso. Formulado para promover a ingestão necessária de nutrientes essenciais durante a restrição calórica. Concede uma excelente proteção antioxidante, já que os gatos com sobrepeso ocasionalmente podem sofrer maior estresse oxidativo.

COMO FUNCIONA O WEIGHT CONTROL?

NESTLÉ® PURINA®, com o intuito de assegurar a idoneidade nutricional da dieta para alimentação a longo prazo de gatos adultos, realizou um estudo no qual utilizou uma dieta de baixos níveis de gordura para restrição calórica (tabela 1) e com a qual foram realizados testes de digestão para determinar a digestibilidade aparente dos macronutrientes e a energia metabolizável da mesma (tabela 2). O teste foi realizado para superar os padrões estabelecidos pela Association of American Feed Control Officials (AAFCO) como procedimentos adequados de nutrição. Para executar o teste foram alimentados 12 gatos adultos, alojados individualmente, durante 26 semanas, que só receberam a ração prescrita e água para beber. Foi medido o consumo de alimento diariamente; semanalmente, o peso corporal e foi realizada uma análise sérica, uma urinálise e uma hemogasometria no início do teste, na semana 13 e na semana 26. Além disso, todos os animais passaram por um exame clínico no início e no fim do teste. Os resultados mostraram que os animais permaneceram sadios e que os valores sanguíneos e urinários se mantiveram dentro dos limites normais ao longo de todo o estudo. Estes resultados confirmam que esta ração é um alimento completo e equilibrado para gatos adultos.

Esta fórmula proporciona uma dieta completa e balanceada, e contém níveis recomendados de proteína, fibra, gordura e calorias para gatos adultos obesos.

Além disso, NESTLÉ® PURINA® realizou outro estudo, como suporte adicional, com o objetivo de determinar um protocolo de emagrecimento apropriado. Assim, 36 gatos com sobrepeso foram colocados em três grupos de tratamento para reduzir seu peso, baseados em diferentes níveis de restrição calórica. Aos gatos lhes foi prescrita uma comida de baixa caloria ad líbitum ou restrita a 70% ou 60% das necessidades energéticas de manutenção (NEM) calculadas como:

NEM = 1,4((30xpeso corporal EN kg*)+70)

*peso corporal objetivo.

A média de sobrepeso dos gatos foi aproximadamente 30% no início do teste, de 16 semanas de duração. Os resultados mostraram claramente que não houve diferença entre os tratamentos para peso corporal relativo inicial e final. A perda média de peso corporal para todos os tratamentos foi de aproximadamente 20% do peso inicial e a condição corporal diminuiu em média 2 unidades (na escala de 9 pontos). Os gatos restringiram seu consumo, portanto não houve diferença entre os três grupos no consumo de calorias totais ou de calorias por kg de peso objetivo ou por kg de peso real. A média de perda de peso por semana foi de 1,3+-0,8% do pelo corporal inicial, mas variou entre 0,34 até 4,00% nas diferentes semanas. O ritmo de emagrecimento esteve negativamente relacionado com o consumo de calorias por kg de peso corporal. Os resultados deste trabalho concluíram que os gatos consumiram menos do que lhes foi oferecido, não se observaram diferenças entre os tratamentos. Com base neste estudo, pode-se afirmar que os gatos que consomem 44-45 kcal/kg de peso objetivo ao dia devem perder aproximadamente 1% do seu peso corporal por semana.

MINIMIZA A FORMAÇÃO DE BOLAS DE PELO

O instinto natural dos gatos é lamber-se várias vezes ao dia, o que, somado à superfície abrasiva da sua língua, os predispõem à ingestão do seu próprio pelo, sobretudo nos casos de gatos de pelo comprido, predispondo a formação de bolas de pelo no estômago. Uma bola de pelo é uma massa de pelos emaranhados imersa em um líquido claro e espumoso. Quando o acúmulo é pequeno o gato pode regurgitar ou expulsá-la nas fezes, sendo a presença de pelos no vômito ou nas fezes, normal. Os tricobenzoares são grandes massas de pelos que são acumuladas no estômago. Quando um gato tem bolas de pelo costuma apresentar nauseas, regurgitação ou vômito (sobre tudo na alimentação matinal); fome contínua, mas com ingestão de pequenas quantidades de alimento; perda gradual de peso e da condição corporal; diarreia e em casos mais graves constipação e anorexia. É possível palpar as bolas de pelo no estômago como uma massa pastosa e imóvel. Normalmente estas bolas não causam dor. A passagem de pequenas quantidades de pelo do estômago ao intestino não tem importância, o problema ocorre quando uma grande massa de pelo passa para o intestino, formando os tricobenzoares que podem provocar uma obstrução no trato gastrointestinal. Quando as bolas de pelo se movimentam ao longo do órgão, pode ocasionar diarréia. O estado diarreico é uma resposta natural do intestino para eliminar a bola de pelo. Porém, uma vez que a bola de pelo causou obstrução, ocorre constipação que pode continuar e o gato pode piorar.

EM QUE CONSISTE HAIRBALL CONTROL?

Além do importante papel que a fibra desempenha na dieta, não devemos nos esquecer que ela é imprescindível para a correta função intestinal, no esvaziamento gástrico e ao tempo de trânsito intestinal, além de manter a integridade estrutural da mucosa do trato intestinal. No controle da formação de bolas de pelo, o uso de fontes de fibra que aumentem o esvaziamento gástrico e diminuam o tempo de trânsito intestinal pode facilitar a passagem do pelo ao longo do trato digestivo. Por este motivo, NESTLÉ® PURINA® desenvolveu Hairball Control, que contém altos níveis de fibra alimentar total para facilitar a passagem do pelo ao longo do trato gastrointestinal. O nível total de fibra alimentar é atingido com a inclusão de celulose em pó e casca de soja.

A inclusão destas fontes de fibra tem por objetivo facilitar o esvaziamento gastrointestinal e o trânsito intestinal, assim o risco de que o pelo seja acumulado para formar uma bola no estômago é reduzida consideravelmente.

RESULTADOS E CONCLUSÕES

O consumo de alimento não diferiu entre o grupo de controle (R1) e os gatos alimentados com a fórmula Hairball Control (R2). Os gatos do grupo R2 demostraram uma perda de peso mínima. Os animais do grupo R3 consumiram menos alimento e a perda de peso foi mínima, em comparação com os outros grupos. A pontuação das fezes não foi afetada pelo grupo de tratamento. A matéria seca, as calorias e a digestibilidade dos carboidratos foi menor nos gatos alimentados com a fórmula Hairball Control (R2). A digestibilidade das vitaminas A, D e E não foi influenciada pela ingestão da fórmula para controle de bolas de pelo. Na segunda semana de teste, ambas as fórmulas para controle da formação de bolas de pelo aumentaram a quantidade de pelos nas fezes. Com base nestes resultados, as dietas que incluíam uma fórmula para o controle da formação de bolas de pelo foram igualmente eficientes no aumento da expulsão de pelo nas fezes e o controle da formação de bolas de pelo (tabela 2).

Dentro de uma ração, os valores sublinhados diferem significativamente (p<0,005) do período inicial. Dentro dos períodos do teste, (inicial, medio, final) diferentes expoentes indicam diferenças significativas (p<0,005) na mudança de valores desde o período inicial.

As diferentes nefropatias felinas são causas comuns de doenças e estão entre as mais frequentes em gatos geriátricos. Estudos recentes indicam que a incidência é entorno de 15% a 20%. Ainda que possam aparecer em qualquer idade, 53% dos gatos afetados têm mais de 7 anos. As mudanças na saúde renal iniciam-se logo na idade adulta e são irreversíveis, motivo pelo qual a prevenção é essencial

NESTLÉ® PURINA® formulou esta tecnologia específica para o cuidado dos rins dos gatos adultos. É uma combinação exclusiva de nutrientes que inclui antioxidantes, aminoácidos (arginina) e ácidos graxos ômega. Tudo isto para ajudar a manter a saúde dos rins e obter uma atividade e função renal ideais.

Arginina. É o precursor do óxido nítrico nas células endoteliais dos rins. O oxido nítrico é um transmissor renal que controla o tono vascular e deste modo, o fluxo sanguíneo nos rins. Melhora a permeabilidade celular dos nutrientes, a sínteses de proteínas e provoca melhoras a nível circulatório, renal, antinflamatório e imunológico. O óxido nítrico é uma molécula muito importante de sinalização nas células endoteliais. Dentro das células, a sintase do óxido nítrico catalisa a conversão de arginina em citrulina e óxido nítrico. No sistema circulatório, o óxido nítrico ativa a guanilato ciclase, incrementando a síntese de guanosina monofosfato, (GMP) cíclico, o que produz um suave relaxamento muscular e vasodilatação. Ácidos graxos ômega 3 que têm efeitos positivos na hemodinâmica renal, sobre o tônus vascular, o fluxo sanguíneo e a filtração glomerular, além de propriedades antinflamatórias. Vitaminas C, E e ß-caroteno que protegem os rins do dano oxidativo, neutralizando os radicais livres para reduzir o dano do DNA em gatos com insuficiência renal crônica.

NESTLÉ® PURINA® realizou em 2008 um estudo para avaliar o efeito da inclusão de OptiRenal® na dieta para gatos adultos esterelizados. Assim, 40 gatos adultos (entre 1 e 7 anos de idade), machos e fêmeas castrados foram divididos em dois grupos aleatoriamente, equilibrados para todos os parâmetros. O grupo controle foi alimentado com uma dieta completa e balanceada, e aos gatos do grupo OptiRenal® foi oferecida uma dieta igual à do grupo controle, mas complementada com OptiRenal®, durante três meses. Todos os gatos foram submetidos a uma dieta controle três semanas antes do início do teste.

ANÁLISES REALIZADAS

Ao final de três meses do início da ingestão das dietas experimentais, com o objeto de avaliar os efeitos da inclusão de OptiRenal® na dieta, foram realizadas diversas medições de parâmetros, renais, urinários e sanguíneos.

Índice de filltração glomerular. O índice de filtração glomerular é o volume de líquido filtrado pelos rins e, portanto, um parâmetro que indica a função renal. É considerado um dos índices quantitativos mais confiáveis da função renal. Foi medido no início e no final do teste em oito gatos de cada grupo. Isoprostanos da urina. Os isoprostanos são marcadores muito exatos do estresse oxidativo, já que são formados não enzimaticamente por espécies reativas do oxigênio. Os isoprostanos da urina aumentam se existir lesão renal oxidativa. Gravidade específica da urina. Esta análise permite avaliar o equilíbrio hídrico e a concentração de urina no corpo. Proporção proteína/creatinina urinaria (Pu/Cu) A proporção proteína/creatinina urinária permite quantificar de maneira objetiva a proteinuria. Capacidade antioxidante total. Os rins são responsáveis por 10% do consumo de oxigênio de todo o corpo e é um lugar de importante metabolismo aeróbico que produz espécies reativas de oxigênio como subprodutos. Estes radicais livres estão envolvidos no mecanismo de envelhecimento dos rins. O estresse oxidativo desempenha um papel muito importante em diversas patologias degenerativas, e muitas doenças dos animais estão associadas à produção e ao metabolismo de radicais livres. A capacidade antioxidante total é um parâmetro medido no sangue e reflete a capacidade do organismo de neutralizar radicais livres. Avalia o dano oxidativo e é a medida do equilíbrio dinâmico entre o sistema antioxidante e os pro-oxidantes no soro. Vitamina E no sangue. Indica a capacidade antioxidante.

RESULTADOS E CONCLUSÕES

Os resultados do teste deixaram claro que a dieta complementada com OptiRenal® diminuiu o estresse oxidativo. Foram observadas diferenças estatísticas nos valores dos isoprostanos da urina entre os grupos controle e experimental. Os valores no grupo OptiRenal® foram significativamente menores na 6ª semana e no 3º mês (gráfico 1). Com respeito à gravidade específica da urina, quase todos os valores foram encontrados dentro do nível normal. Este parâmetro aumentou no grupo OptiRenal® e diminuiu no grupo controle, o que resultou em diferenças significativas entre os dois grupos no terceiro mês, ainda que não tenha havido diferenças nas seis primeiras semanas (gráfico 2). A gravidade específica da urina apresenta grandes variações diárias e deve ser analisada no contexto com outros parâmetros. Os valores medidos e calculados de Pu/Cu estiveram dentro do nível normal. O quociente foi significativamente maior no grupo controle em todo momento. As diferenças significativas das medidas do Pu/Cu foram observadas desde o início até a sexta semana, mas não para as mudanças desde o início até o terceiro mês (gráfico 3). Quando foi calculado o Pu/Cu, as mudanças foram significativamente diferentes entre os grupos. Ainda que não houvesse diferenças para a proteína, a creatinina foi significativamente maior no grupo OptiRenal® em todo momento (gráfico 4). Além disso, os níveis no grupo OptiRenal® aumentaram significativamente com o tempo, enquanto no grupo controle se mantiveram constantes (o que produziu diferenças significativas entre os grupos para as mudanças de T0 a 6 semanas e 3 meses). Quando expressos em mg/kg de peso corporal/dia, os níveis foram numericamente maiores no grupo OptiRenal®, mas não houve mudanças no tempo e não houve diferenças entre os grupos. A maioria dos valores em ambos os grupos estiveram acima do nível esperado de 12-20 mg/kg PC/dia. Mas, esta forma de expressar a creatinina na urina tem em conta o volume de urina excretado, que está sujeito a grandes variações. Portanto, os resultados devem ser tratados com precaução. Na ausência da doença renal, a creatinina na urina deve ser excretada em quantidades mais ou menos constantes. Representa a filtração glomerular e a excreção tubular ativa dos rins. Mas, os resultados também poderiam estar relacionados com os diferentes níveis de atividade (vide a creatinina no sangue).

OptiRenal® melhora os níveis de vitamina E séricos, reduzindo o dano celular renal relacionado com o metabolismo oxidativo.

Neutraliza os radicais livres nos rins reduzindo o dano celular relacionado com o metabolismo oxidativo. Incrementa o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular, assim como melhora o número de mediadores vasodilatadores e reduz os mediadores proinflamatórios.

INGREDIENTES

Salmão (16%), quirera de arroz, farinha de subprodutos de frango, farelo de glúten de milho*, farelo de soja*, gordura animal estabilizada com tocoferóis (fonte de vitamina E), fibra de soja* (7%), glúten de trigo, farinha de peixe, ovo em pó, celulose em pó (0,9%), levedura seca de cervejaria, cloreto de potássio, cloreto de sódio (sal comum), fosfato bicálcico, carbonato de cálcio, inulina, hidrolisado de fígado de ave e suíno, ácido fosfórico, L-arginina, taurina, DL-metionina, L-lisina, beta caroteno, vitaminas (A, D3, E, K3, B12, ácido ascórbico, mononitrato de tiamina, suplemento de riboflavina, cloridrato de piridoxina, niacina, biotina, ácido fólico, pantotenato de cálcio, cloreto de colina), minerais (sulfato de zinco, proteinato de zinco, sulfato ferroso, sulfato de cobre, proteinato de cobre, sulfato de manganês, proteinato de manganês, iodato de cálcio, selenito de sódio), antioxidante BHT. *Espécies doadoras do gene: Agrobacterium tumefaciens, Bacillus thuringiensis e Streptomyces viridochromogenes.

NÍVEIS DE GARANTIA

Umidade (Max) 120 g/kg, Proteína bruta (Min) 400 g/kg, Extrato etéreo (Min/Max) 120 g/kg /150 g/kg, Matéria fibrosa (Max) 55 g/kg, Matéria mineral (Max) 80 g/kg, Cálcio (Min/Max) 11 g/kg / 15 g/kg, Fósforo (Min/Max) 10 g/kg / 15 g/kg, Potássio (Min) 6.500 mg/kg, Sódio (Min) 3.000 mg/kg, Zinco (Min) 120 mg/kg, Cobre (Min) 8 mg/kg, Manganês (Min) 30 mg/kg, Selênio (Min) 0,20 mg/kg, Lisina (Min) 13 g/kg, Metionina (Min) 7.000 mg/kg, Taurina (Min) 1.500 mg/kg, Arginina (min) 1.500 mg/kg, Ômega 6 (Min) 15 g/kg, Ômega 3 (Min) 3.500 mg/kg, Vitamina A (Min) 10.000 UI/kg, Vitamina E (Min) 450 UI/kg, Vitamina C (Min) 70 mg/kg, Frutanos Totais (Min) 7.000 mg/kg.

CONSERVAÇÃO

Conservar em lugar fresco e seco, Fechar com cuidado depois de usar e não guardar perto de produtos que possam ser tóxicos.

APRESENTAÇÃO

400g, 1,5kg e 7,5 kg


* Obs. Cada xícara de chá padrão (200 ml) contém aproximadamente 90 g de PURINA® PRO PLAN® Sterilized Optirenal®. As mudanças na alimentação do seu gato devem ser
feitas gradualmente
durante um período de 7 a 10 dias; substitua pequenas quantidades de alimento até que seu gato coma exclusivamente PURINA® PRO PLAN®. A quantidade diária
recomendada deve ser ajustada
dependendo das condições ambientais, do nível de atividade do gato e de sua condição física.
** Redução de 25% de calorias.

O sistema imuológico é o encarregado de proteger o gato de doenças e infecções quando este entra em contato com diferentes antígenos (microorganismos, parasitas, células malignas, alergenos, toxinas, etc.). Possui dois componentes altamente interativos e sinergéticos: a imunidade inata, também conhecida como especifica e a imunidade adaptativa, conhecida como adquirida.

A resposta inata constitui a primeira linha de defesa do organismo e proporciona uma proteção inicial rápida. O sistema inato não tem memória e responde de igual forma a cada infecção, independentemente da frequência com que se depara com um patógeno determinado. É constituída por:

Barreiras físicas (como a pele, o epitélio, os tecidos mucosos) que compõem a proteção mais eficiente, a rejeição à entrada de agentes estranhos no organismo.

Substâncias secretadas como os ácidos gástricos, o muco e as lisozimas.

Células fagocíticas (neutrófilos e macrófagos), células “”Natural Killer” (NK) e mediadores inflamatórios. A imunidade adaptativa implica na ativação seletiva de linfócitos B ou T específicos diante de um determinado invasor e a posterior ação de anticorpos específicos. A memória adaptativa se desenvolve com o tempo e a imunológica específica se retém para um determinado patógeno.

A nutrição desempenha um papel fundamental no fortalecimento dos componentes do sistema imunológico, permitindo que alcance seu máximo rendimento. As proteínas e os aminoácidos, os ácidos graxos essenciais, os antioxidantes (vitamina E e C, ß-caroteno e selênio), os oligominerais (Zinco, ferro e cobre) e as vitaminas do complexo B, são essenciais para o correto funcionamento do sistema imunológico, uma vez que são imprescindíveis para manter a funcionalidade e a sensibilidade da maior parte das células pertencentes a este sistema.

A pele é o maior órgão do corpo, através do qual o organismo interage com meio externo. Pode representar até 25% do peso corporal em alguns recém-nascidos. A pele e a pelagem constituem uma barreira física de proteção, além de contribuir nas funções de proteção não imunológicas e imunológicas frente as substâncias e microrganimos estranhos que tentam entrar no organismo. A pelagem dos gatos cumpre muitas funções: protege o animal termicamente, dá informação sensorial. É uma barreira protetora contra contaminações bacterianas, físicas e químicas, e tem função de fotoproteção. A pelagem e a pele podem variar segundo a idade, raça, sexo, o próprio indivíduo e a localização anatômica.

A pele é o maior órgão do corpo, por isto, para se manter, utiliza uma grande parte dos nutrientes diários.

PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS

A proteína é essencial para a saúde da pele e da pelagem. O pelo, a primeira barreira protetora do corpo, é constituído de aproximadamente 95% de proteína e tem um conteúdo especialmente alto de cisteína e metionina. Além disso, a pigmentação constitui uma forma de proteção contra a luz UV. Assim mesmo, as proteínas são um componente importante das secreções das glândulas sebáceas e sudoríparas. O aminoácido tirosina é necessário para a pigmentação. Como a proteína desempenha um importante papel no metabolismo da pele, não é surpresa que entre 25 e 30% das necessidades diárias de proteína sejam destinadas a mantê-la sadia. Além disso, em períodos de estresse metabólico, como podem ser o crescimento ou a lactação, esta porcentagem pode aumentar.

A desnutrição em proteínas se manifesta através de diversos indicadores clínicos. A despigmentação da pele e da pelagem é produzida por quantidades insuficientes de tirosina, triptofano e cisteína disponíveis na pele. Recentemente, foi descoberto que a quantidade de tirosina que antes se acreditava adequada para os gatinhos em crescimento e para os cães de raças grandes não é suficiente para manter a cor da pelagem nos animais de cor preta, porque precisam de concentrações até 20 vezes superiores à quantidade de tirosina requerida em crescimento para que atinjam o potencial genético da sua cor de pelagem, sem ser considerados deficitários em proteína. Com estes resultados, é preciso efetuar mais pesquisas sobre os efeitos das concentrações de cada aminoácido em particular sobre a cor da pelagem. Os animais com deficiência de proteínas também apresentam hiperqueratose e perda de pelo. O pelo se torna sem brilho, quebradiço, fino, seco e áspero ao tato. O crescimento do pelo se retarda e a troca de pelo se prolonga. As lesões escamosas podem aparecer em casos graves de desnutrição em proteínas. Por último, a cicatrização das feridas pode ser mais lenta em casos de deficiência de proteínas. Por tudo isso, a deficiência de proteínas provoca a interrupção da função de proteção da pele ao alterar as funções secretoras.

LÍPIDIOS

As gorduras proporcionam uma densa fonte de energia e deixam o alimento mais palatável. As gorduras também proporcionam ácidos graxos essenciais (AGE), entre eles o ácido linoleico em gatos e cães. Os gatos possuem baixos níveis da enzima ∆-6-Desnaturase, que é uma das enzimas que intervém na cascata enzimática para converter o ácido linoleico em ácido araquidônico, que, no caso dos gatos, também é considerado um ácido graxo essencial. Os ácidos graxos da pele fornecem apoio estrutural às membranas celulares, ésteres de colesterol e outros lipídeos; atuam como precursores de diversos compostos na regulação da resposta inflamatória (prostaglandinas, leucotrienos e outros eicosanoides) e permitem o funcionamento normal da pele. Em especial, o ácido araquidônico é sumamente importante na regulação da proliferação epidérmica e na manutenção da fluidez e da flexibilidade das membranas, já que estas devem ser flexíveis com a finalidade de poder resistir aos ataques do meio ambiente. O ácido linoleico controla a migração das moléculas transepidérmicas, incluindo a agua, através da pele, e é parte integrante da dupla capa intercelular de lipídios, a qual forma parte da barreira de proteção da pele. Os indicadores cutâneos de deficiência de AGE podem demorar a aparecer até dois ou três meses.

Começam por uma pelagem seca e sem brilho e escamas finas. Esta fase pode durar alguns meses e pode ser acompanhada pela perda de pelo e infeções bacterianas secundárias. As deficiências prolongadas produzem pele espessa e oleosa (especialmente, nas orelhas e entre os dedos), capilares cutâneos debilitados, lenta cicatrização das feridas e maior perda de água transepidérmica.

O sistema urinário atua como centro de filtragem e processamento de resíduos, excretando as substâncias que o corpo não precisa: expulsa toxinas, medicamentos e demais substâncias estranhas, assim como subprodutos do metabolismo. Esta função é especialmente importante na manutenção dos sistemas internos do organismo dentro dos parâmetros fisiológicos adequados (homeostase). O rim é o órgão encarregado por controlar os níveis sanguíneos de diversas substâncias e eletrólitos, incluindo o sódio, o potássio, e funciona como um órgão endócrino. Além disso, auxilia na manutenção dos níveis normais da glicose no sangue. Finalmente, os rins desempenham um papel fundamental na manutenção da pressão sanguínea e do equilíbrio ácido-base. O sistema urinário protege o organismo fundamentalmente mediante a expulsão de toxinas e resíduos biológicos, que de outra forma seriam prejudiciais quando acumulados. Mantém o meio interno constante, o que é imprescindível para o desenvolvimento das funções fisiológicas normais.

Para desempenhar todas suas funções os rins precisam de energia, de fato eles são os órgãos, depois do coração, que mais energia metabólica consomem. Se quantificarmos o gasto de energia em consumo de oxigênio, os rins consomem aproximadamente 10% da energia do corpo ainda que só representem 1% do peso corporal. É muito importante garantir uma correta nutrição para que o sistema urinário complete as suas funções de proteção e homeostase.

PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS

Para a correta nefrogênese é imprescindível um nível adequado de proteínas na dieta. No glomérulo, a reposição de células mortas e desprendidas se produz aproximadamente a cada 100 dias. Além disso muitos dos componentes do sistema urinário são proteínas cujo tempo de vida pode ser medido em dias, horas ou minutos, já que a síntese de proteínas é constante. Nos gatos, um maior nível de proteínas na dieta parece estar associado a um menor risco de desenvolver insuficiência renal crônica. Os aminoácidos também funcionam como um substrato para a gluconeogênese. Em comparação com qualquer outro tecido, as células renais corticais, principalmente as células do túbulo proximal, apresentam uma maior taxa de glicogênese, já que a glicose é utilizada para respaldar as atividades dos túbulos distais. Em comparação com os cães e a maior parte das outras espécies, os gatos sadios requerem um maior aporte de proteínas na dieta. Com o propósito de manter a massa corporal magra e promover a ótima troca de proteínas, os gatos requerem mais de 5 g/proteína por kg de peso corporal ao dia ou aproximadamente 34% das calorias da dieta.

BENEFÍCIOS NUTRICIONAIS DA CARNE

A carne de salmão e frango são fontes de proteínas do mais alto valor biológico e máxima digestibilidade, que garantem um ótimo aporte de aminoácidos essenciais. O uso de carne de frango como ingrediente* nos alimentos balanceados para cães e gatos tem uma série de benefícios importantes no lugar do uso de carne processada em forma de farinha. A carne de frango possui nutrientes de elevada qualidade, componentes proteicos altamente digeríveis, assim como vitaminas, minerais e gorduras essenciais. Ainda que a farinha de carne de frango continue sendo uma fonte ótima de nutrientes, os aminoácidos da carne mecanicamente separada podem ter maior biodisponibilidade que aqueles ingredientes que sofrem um processo antes de serem inclusos nos alimentos balanceados.

CARNE DE FRANGO VS. FARINHAS DE CARNE

Segundo a associação americana responsável pelo controle dos alimentos balanceados para animais (AAFCO, por sua sigla em inglês): A carne de frango é a combinação limpa de carne e pele com ou sem osso, derivada de algumas partes ou de canais inteiros de aves confinadas, ou uma combinação dos mesmos, sem contar as penas, cabeça, patas e miúdos. A farinha de carne de frango é o produto seco derivado de uma combinação de carne limpa e pele com ou sem osso, derivado de partes ou de todo o canal do frango ou uma combinação disto, excluindo as penas, cabeça, patas e miúdos. O processo inclui calor ou uma combinação de calor, vapor e pressão que possibilita a elaboração do ingrediente utilizado na alimentação de animais de estimação. O mesmo processo é aplicado na carne de outras espécies.

PERFIL AMINOACÍDICO

Para ilustrar a teoria sobre o melhor perfil do aminoácido da carne fresca (de frango e outras espécies) em comparação com a farinha de carne (de frango e outras espécies), apresenta um exemplo de uma comparação entre carne de frango e farinha de subprodutos avícolas (representativa da farinha de carne).

GRÁFICO 1. DIFERENÇAS NA QUANTIDADE DE AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS NA CARNE MECANICAMENTE SEPARADA DE FRANGO E FARINHA DE SUBPRODUTOS AVÍCOLAS

É óbvio que a carne de frango tem um melhor perfil de aminoácidos, com maiores níveis para cada aminoácido essencial, e especialmente, nos mais sensíveis ao calor como a lisina. Outra forma de ilustrar a quantidade de proteína na carne de frango é expressar o perfil de aminoácidos na porcentagem de proteína total do ingrediente. Como pode se observar no gráfico 2, a soma de todos os aminoácidos essenciais é maior na carne de frango, com 55% de participação global no conteúdo proteico total, frente a 43% da farinha de subprodutos avícolas.

GRÁFICO 2. PERFIL DE AMINOÁCIDOS SOBRE A PORCENTAGEM GLOBAL DE PROTEÍNA

De forma geral é aceito que as melhores técnicas para determinar o valor nutritivo dos alimentos são a avaliação da digestibilidade e a biodisponibilidade.

A biodisponibilidade é a quantidade de nutriente que não só é absorvido no trato gastrointestinal, como também é utilizado pelos tecidos animais.

A digestibilidade de um nutriente é a proporção do alimento ingerido que é absorvido no trato gastrointestinal, ou seja, a quantidade disponível para que o animal o utilize.

A oxidação de alguns aminoácidos mais sensíveis ao calor pode levar a uma reação conjunta de todos eles e à formação de compostos não nutricionais que reduzem a qualidade da proteína, o que tem um impacto negativo sobre a digestibilidade.

Quer dizer, o processo de cozimento afeta a proteína animal ao produzir:

Oxidação dos aminoácidos devido ao tratamento pelo calor.

Por exemplo, a metionina ou os aminoácidos aromáticos. O tratamento por calor relacionado com a oxidação faz com que mude sua estrutura química.

Formação de complexos aminoácidos não nutricionais:

Lantionina (cisteína + alanina).
Lisoalanina (lisina +alanina).
Ornitoalanina (ornitina + alanina)

Glicosilação ou participação na reação de Maillard

Combina aminoácidos com certas frações carbônicas que dão lugar a complexos não digeríveis. Os aminoácidos implicados neste processo de glicosilação que não estão disponíveis para seu uso nutricional. Quando a farinha de carne é incluída no processo de extrusão, as proteínas passam por um segundo passo de cocção no qual outros aminoácidos podem reagir também com açucares provenientes dos cereais agregados na receita seca base. Inclusive se depois destes dois processos de cocção, as farinhas de carne ainda proporcionam proteína de alta qualidade, a quantidade de aminoácidos essenciais pode ser menor em comparação com os procedentes da carne mecanicamente separada diretamente injetada no processo de extrusão, porque experimentam uma cocção a mais (a perda de aminoácidos é cumulativa com cada cocção adicional).

POR QUE A PROTEÍNA DA CARNE FRESCA TEM MAIOR QUALIDADE?

A qualidade da proteína é melhor na carne mecanicamente separada que nas farinhas de carne, porque tem:

Melhor perfil de aminoácidos essenciais (quantidade e qualidade).
Menor conteúdo em compostos não nutricionais.
Melhor disponibilidade de aminoácidos.
Maior digestibilidade da proteína in vivo.

O processo de cocção pode oxidar alguns aminoácidos e formar moléculas não nutricionais como a lantionina, conhecida por ter um impacto negativo sobre a digestibilidade conforme sua quantidade no alimento. Portanto, quanto menos processos de cocção passem as fontes de proteína, menor será a formação de compostos não nutricionais e maior será a digestibilidade. Ao comparar carne de frango com a farinha de subprodutos avícolas, a diferença mais notável se dá na digestibilidade ideal dos nutrientes.

Está demonstrado que a inclusão de carne fresca de frango supõe a utilização de proteínas de melhor qualidade do que quando são incluídas farinhas de carne. Processar carne para fazer farinha e submetê-las a extrusão supõe que haja o dobro de processamento dos nutrientes sob calor e portanto maior desnaturação de proteínas e aminoácidos. O objetivo de incluir carne mecanicamente separada nos alimentos balanceados é incorporar fontes de proteínas, gorduras e vitaminas obtidas na melhor forma biodisponível possível.