Folheto Técnico - EN Gastrointestinal - Cães

Empresa

Nestlé PURINA

Data de Publicação

17/05/2016

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Alimento completo para cães de todas as raças e idades, formulado para ajudar no tratamento de distúrbios gastrointestinais ou estado de convalescença, desde o desmame.

INDICAÇÕES

* Doença gastroentérica aguda ou crônica:

- Diarreia aguda ou crônica

- Gastroenterite e colite

- Má absorção e má digestão

* Insuficiência Pancreática Exocrina (IPE)

* Doença Inflamatória Intestinal (DII)

* Linfangiectasia

* Pancreatite

* Doença hepática não relacionada a encefalopatia

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

CONTÉM PREBIÓTICOS, GORDURAS EM QUANTIDADE MODERADA E POUCA FIBRA que ajudam a reforçar a saúde intestinal.

ALTAMENTE DIGESTÍVEL colaborando para uma melhor absorção dos nutrientes.

NÍVEIS ADEQUADOS DE ÔMEGA 3 E 6, que ajudam a reduzir a inflamação intestinal.

BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS

Ajuda a melhorar o equilíbrio da microbiota, estimula o crescimento das bactérias benéficas e fornece ácidos graxos de cadeia curta para os enterócitos.

Prebióticos adicionados (aleurona) e oligossacarídeos do colostro

Ajuda a controlar a colite associada a uma mucosa comprometida e a inflamação

Fibras e ácidos graxos ômega-3

Favorece uma boa qualidade fecal

Graças ao equilíbrio de fibras e prebióticos

A adição de níveis moderados de ácidos graxos de cadeia média de fácil absorção (muito benéficos em pacientes com gastroenterite)

Óleo de coco

Ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a saúde intestinal dos filhotes

Colostro bovino (ingrediente imunoestimulante bioativo natural)

COMPOSIÇÃO

1 Uma xícara de 200 ml contém aproximadamente 90 g de PURINA® PRO PLAN® VETERINARY DIETS EM GASTROENTERIC. 2 A quantidade para filhotes deve considerar o peso real do cão e a idade. Quirera de arroz, farelo de glúten de milho*, milho integral moído*, carne mecanicamente separada de frango, farinha de subprodutos de frango, gordura suína, gordura de frango, óleo de coco (2%), aleurona (fração de farelo de trigo) (1%), óleo de peixe refinado, óleo de soja*, colostro bovino em pó (0,1%), cloreto de sódio (sal comum), fosfato bicálcico, carbonato de cálcio, cloreto de potássio, bicarbonato de sódio, hidrolisado de fígado de ave e suíno, L-lisina, DL-metionina, mono e diglicerídeos de acidos graxos, vitaminas (A, D3, E, B12, ácido ascórbico, mononitrato de tiamina, suplemento de riboflavina, cloridrato de piridoxina, niacina, ácido fólico, pantotenato de cálcio, cloreto de colina), minerais (sulfato de zinco, proteinato de zinco, sulfato ferroso, sulfato de cobre, proteinato de cobre, sulfato de manganês, proteinato de manganês, iodato de cálcio, selenito de sódio), antioxidante (BHT). Ingredientes transgênicos. Espécies doadoras do gene: Agrobacterium tumefaciens, Arabidopsis thaliana, Bacillus thuringiensis, Streptomyces viridochromogenes e Zea mays.

MODO DE USO

*Dependendo do problema individual, pode ser útil introduzir o novo alimento gradualmente ao longo de vários dias.

*A administração de pequenas quantidades de alimento várias vezes por dia ajuda a melhorar a digestão e a absorção.

PURINA® PRO PLAN® EN GASTROENTERIC fornece uma nutrição completa e equilibrada para o crescimento dos filhotes e a manutenção dos cães adultos com distúrbios gastrointestinais

CONTROLE NUTRICIONAL DA DOENÇA DO INTESTINO DELGADO EM CÃES

Independentemente da causa subjacente, quase todos os distúrbios do intestino delgado estão associados a algum grau de má assimilação (má digestão e/ou má absorção). Essa má assimilação faz com que nutrientes não digeridos ou não absorvidos no trato gastrointestinal atraiam água através de mecanismos osmóticos, que contribuem de forma notável para a diarreia. Os nutrientes não absorvidos podem servir de substrato para o crescimento de bactérias indesejadas. Os metabólitos bacterianos estimulam o aumento da atividade secretora gastrointestinal e também contribuem para a diarreia osmótica. A fermentação bacteriana das gorduras não digeridas pode provocar a produção de ácidos graxos hidroxilados, que contribuem para a retenção de líquido no trato gastrointestinal, bem como provocam uma motilidade intestinal anormal.

PROBLEMAS DE ASSIMILAÇÃO DE GORDURAS NA DOENÇA DO INTESTINO DELGADO

A digestão e a absorção das gorduras costumam estar alteradas quando há doença do intestino delgado:

Normalmente, 90% da gordura da dieta são triglicerídeos de cadeia longa (TCL), cuja digestão e absorção são complexas.

A digestão dos TCL envolve oito passos e requer a ação dos ácidos biliares e da lipase pancreática.

A absorção das gorduras ocorre principalmente através das células epiteliais nas pontas das vilosidades, que são as células mais suscetíveis a danos na mucosa.

Portanto, a restrição do nível de gorduras e ácidos graxos de cadeia longa na dieta de cães com doença gastrointestinal pode oferecer vários benefícios, tais como:

Evitar o atraso no esvaziamento gástrico, que poderia favorecer o vômito.

Melhorar a ingestão calórica, ao evitar a má assimilação das gorduras.

Limitar a quantidade de gorduras mal absorvidas, que são fermentadas para formar ácidos graxos hidroxilados.

Limitar a má absorção de gorduras à Doença Inflamatória Intestinal, Insuficiência Pancreática Exocrina, linfangiectasia, etc.

No entanto, a simples restrição de gorduras de cadeia longa pode não ser suficiente para controlar as enteropatias. É fundamental que os outros ingredientes da dieta sejam altamente digestíveis. Além disso, a restrição de gordura pode provocar um aumento nos níveis de carboidratos, que, se não são digeridos completamente, também podem contribuir para a diarreia osmótica e para um aumento da atividade das bactérias. Por isso, níveis moderados de gorduras melhor absorviveis são recomendados.

CONTROLE NUTRICIONAL DA COLITE EM CÃES

O controle dietético é extremamente importante em cães com colite e pode ser usado sozinho ou em conjunto com o tratamento farmacológico, quando indicado. O tratamento nutricional fornece uma dieta altamente digestível com uma restrição moderada de gordura. Auxilia a reduzir a irritação do cólon, causada por nutrientes mal digeridos. Uma dieta contendo uma combinação de fibra solúvel e insolúvel também pode ser muito benéfica:

As fibras insolúveis modificam a motilidade intestinal e o tempo de trânsito. Ajudam na montilidade do cólon estimulando tanto as contrações segmentárias quanto as peristálticas.

As fibras solúveis são fermentadas, produzindo ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que são usados pelos colonócitos de forma preferencial e melhoram tanto a estrutura quanto a função do cólon.

A fermentação da fibra solúvel também pode modificar a microbiota do cólon e ajudar a suprimir o crescimento de patógenos, como o Clostridium spp, que contribuem para a colite.

VANTAGENS CLÍNICAS DO USO DA PURINA® PRO PLAN® EN GASTROENTERIC - GASTROINTESTINAL

Os principais fatores oferecidos pela PURINA® PRO PLAN® EN GASTROENTERIC para o controle das enteropatias são:

Uma concentração de ácidos graxos de cadeia longa(AGCL) limitada na dieta, diminuindo o risco de má assimilação das gorduras.

A baixa concentração de ácidos graxos de cadeia longa (AGCL) também faz com que essa dieta seja excelente para o controle da IPE e de doenças hepáticas, associadas a uma produção baixa de ácidos biliares.

A adição de níveis moderados de ácidos graxos de cadeia média (AGCM), que precisam apenas de dois passos para serem digeridos, facilitando sua absorção.

Os AGCM podem ser utilizados de forma efetiva inclusive quando existe comprometimento das funções hepática, pancreática ou intestinal. Além de ser uma fonte de gorduras de fácil absorção, também evita uma dependência excessiva dos carboidratos aumentados da dieta.

Todos os ingredientes da PURINA® PRO PLAN® EN GASTROENTERIC sãp altamente digestiveis e o produto é muito palatável, fundamental para o controle das enterites do intestino delgado.

Os ácidos graxos ômega-3 de cadeis longa adicionados ajudam a reduzir as respostas inflamatórias indesejadas.

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4. Davenport DJ, et al. Gastrointestinal and exocrine pancreatic disease. in Hand MS, Thatcher CD, Remillard RL, Roudebush P (eds). Small Animal Clinical Nutrition, 4th Edition. Walsworth Publishing Co, Marceline, MO. 2000. pp 725-810

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6. Schoenherr WD, Jewell DE (1997) Nutritional modification of inflammatory disease. Semin Vet Med Surg (Small Anim) Aug; 12(3): 212-222

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