Fluconazol
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Conservar em local seco, entre 5°C e 30°C, ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antifúngicos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Fluconazol
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Princípio(s) Ativo(s): FluconazolEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
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Princípio(s) Ativo(s): FluconazolEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): FluconazolEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Fluconazol 150 mg, comprimido (1 un)
- - Fluconazol 2 mg/mL, solução injetável (100 mL)
- - Fluconazol 50 mg, comprimido (8 un)
- - Fluconazol 100 mg, comprimido (8 un)
Indicações e contraindicações
Indicações
O fluconasol demonstrou eficácia contra leveduras, sendo eficaz em casos de malasseziose, candidíase, criptococose, histoplasmose, blastomicose, e coccidiomicose. Há excelentes resultados na terapia das criptococoses felinas nasal e cutânea, criptococose ocular e neurocriptococose. É a medicação de eleição em pacientes com infecções micóticas de trato urinário (FARIAS & GIUFFRIDA, 2008).
Contraindicações / precauções
Não é recomendado para pacientes que apresentem hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo. Deve ser usado com cautela em animais com hepatopatias e nefropatias e em pacientes sob efeito de agentes que prolonguem o intervalo QT.
Efeitos adversos
Seus efeitos colaterais são esporádicos e não diferem daquele observados com outros derivados imidazóis ou triazóis. Eventualmente ocorrem: anorexia, vômito e dor abdominal.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser utilizada em pacientes gestantes, lactantes ou em período fértil.
Superdosagem
Há registros de insuficiência hepática e icterícia.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
12/12 horas
24/24 horas
Duração do tratamento
4 semanas após a cura clínica em casos de infecções micóticas superficiais e por 8 semanas em casos de infecções cutâneas subcutâneas ou sistêmicas.
Dosagem indicada
Candidíase e Infecções micóticas sistêmicas
Dosagem para Cães
Cães
2,5 - 5 mg / kg
Meningoencefalites micóticas
Dosagem para Cães
Cães
8 - 12 mg / kg
Criptococose tegumentar ou respiratória
Dosagem para Gatos
Gatos
5 - 10 mg / kg
Meningoencefalite ou coriorretinite criptococócica
Dosagem para Gatos
Gatos
50 - 100 mg / animal
Candidíases urinárias
Dosagem para Cães e Gatos
Ambos
5 - 12 mg / kg
Interações medicamentosas
Agentes hipoglicemiantes
Efeito Clínico - Risco aditivo de hipoglicemia
Alprazolam
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito sedativo do Alprazolam, com aumento da depressão do SNC prolongada e disfunção psicomotora
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo oxidativo do Alprazolam
Conduta - Incompatível
Anticoagulantes
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado dos anticoagulantes com risco de sangramento
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo hepático dos Anticoagulantes
Conduta - Evitar o uso
Astemizol
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do astemizol
Mecanismo de ação - Diminuição do metabolismo do astemizol
Conduta - Evitar o uso
Buspirona
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da buspirona
Mecanismo de ação - Diminuição do metabolismo hepático da buspirona
Conduta - Ajustar dose
Carbamazepina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da carbamazepina, com possível reações adversas
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo da carbamazepina
Conduta - Ajustar dose
Ciclosporina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Ciclosporina, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo hepático e intestinal da Ciclosporina
Conduta - Ajustar dose
Cimetidina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Itraconazol
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Cisaprida
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Cisaprida, levando a cardiotoxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo hepático da Cisaprida
Conduta - Incompatível
Clonazepam
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da depressão do SNC e disfunção psicomotora
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo oxidativo do Clonazepam
Conduta - Incompatível
Contraceptivos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Contraceptivos
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Dexametasona
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Dexametasona, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo da Dexametasona e diminuição da sua eliminação
Conduta - Ajustar dose
Famotidina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Cetoconazol
Mecanismo de ação - Diminuição da biodisponibilidade de Antifúngico Azol causada pela diminuição da sua solubilidade em Phs aumentados
Conduta - Evitar o uso
Fenitoína
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Fenitoína, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo hepático da Fenitoína
Conduta - Ajustar dose
Fentanil
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do Fentanil
Conduta - Ajustar dose
Glipizida
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Hipoglicemia
Conduta - Monitorar glicemia, ajustar dose
Hidroclorotiazida
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do Fluconazol
Conduta - Ajustar dose
Midazolam
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito sedativo do Midazolam
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo oxidativo de certos benzodiazepínicos
Conduta - Ajustar dose
Nevirapina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do cetoconazol
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático do Cetoconazol
Conduta - Evitar o uso
Pimozide
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Arritmia cardíaca grave
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo da Pimozida
Conduta - Incompatível
Rifampicina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terpêutico diminuido de ambas as substâncias
Mecanismo de ação - Rifampicina induzir as enzimas hepáticas e o metabolismo do Cetoconazol. Cetoconazol interferi com a absorção da Rifampicina
Conduta - Ajustar dose
Teofilinas
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da toxicidade das Teofilinas
Conduta - Ajustar dose
Triazolam
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito sedativo do Triazolam, com aumento da depressão do SNC prolongada e disfunção psicomotora
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo oxidativo do Triazolam
Conduta - Incompatível
Vimblastina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da toxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo da Vimblastina
Conduta - Evitar o uso
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Os triazóis interferem na síntese do ergosterol na membrana celular fúngica, inibindo a desmetilação do lanosterol, que é um precursor do esterol. O acúmulo deste altera vários sistemas enzimáticos e a permeabilidade da membrana,conduzindo à difusão de potássio intracelular e à morte celular. Adicionalmente, esses compostos interferem na síntese de ácidos graxos, triglicerídeos e ácidos nucléicos, além de inibirem enzimas oxidativas e o citocromo c peroxidativo, o que leva a um aumento intracelular da geração de produtos de rivados do oxigênio. Quando em baixas doses, essas drogas são fungistáticas, porém quando em alta concentração, elas da nificam rapidamente a membrana celular fúngica, possuindo efeito fungicida (FARIAS & GIUFFRIDA, 2008).
Farmacocinética
Possui excelente absorção gastroentérica, não se observando alterações de sua biodisponibilidade por modificações do pH gástrico. Por ser hidrosolúvel, somente 11% do fármaco é conjugado à albumina plasmática, o que permite sua difusão e alta concentração em inúmeros tecidos e líquidos corporais. Apresenta boa penetração na pele, unhas, glândula salivar, sistema respiratório, urinário e reprodutor. Distribui-se amplamente pelos tecidos oculares e no sistema nervoso central. 90% do fármaco é eliminado de forma inalterada na urina.
Considerações laboratoriais
O uso de triazóis pode causar aumento das aminotransferases, ureia e fosfatase alcalina.
Efeitos adversos
Seus efeitos colaterais são esporádicos e não diferem daquele observados com outros derivados imidazóis ou triazóis. Eventualmente ocorrem: anorexia, vômito e dor abdominal.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser utilizada em pacientes gestantes, lactantes ou em período fértil.
Superdosagem
Há registros de insuficiência hepática e icterícia.
Monitoramento
Monitorar a eficácia do tratamento e possível aparição ou aumento de efeitos adversos.
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Referências bibliográficas
COSTA, E. O.; GÓRNIAK, S. L. Agentes antifúngicos e antivirais. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
FARIAS, M. R.; GIUFFRIDA, R. Antifúngicos. In: In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.
NOBRE, M. O. et al. Drogas antifúngicas para pequenos e grandes animais. Ciência Rural, Santa Maria, v.32, n.1, p.175-184, 2002
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