Princípio(s) Ativo(s)

• Amitraz

Receita

Receita Simples

Níveis de garantia

Cada 100 mL contém:

Amitraz 12,5 g

Veículo q.s.p. 100,0 mL

Armazenamento

Conservar na embalagem original, em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar.

Informações ao cliente

Lavar bem o recipiente usado para preparar a solução.

Não é aconselhável tratar os animais durante as horas de calor intenso ou chuva. Não deixar os cães tratados com o produto secarem ao sol ou com secador quente. Não deixar que tenham contato com os olhos do animal e evitar que se lamba durante a secagem.

Não aplicar o produto diretamente com as mãos. Usar luvas.

Evitar o contato do produto concentrado com qualquer parte do corpo humano. Se isso acontecer acidentalmente, lavar as partes atingidas com água e sabão várias vezes. A contaminação do produto diluído na proporção recomendada é praticamente destituída de perigo, uma vez que sejam tomadas as medidas de remoção e limpeza indicadas.- Não guardar ou aplicar junto de medicamentos, bebidas, alimentos, produtos de higiene e domésticos.

Destruir as embalagens vazias.

Atenção: - Em caso de intoxicação humana chamar imediatamente o Médico.

Apresentações e concentrações

• - Triatox, frasco (40 mL)

Indicações

Indicado para tratamento das sarnas demodécica e sarcóptica e controle de carrapatos em cães.

Contraindicações / precauções

Triatox®contém um composto do grupo químico diamidina, de baixa toxicidade.

Contudo, deve-se observar os seguintes cuidados:

Lavar bem o recipiente usado para preparar a solução;

Não é aconselhável tratar os animais durante as horas de calor intenso ou chuva;

Não deixar os cães tratados com o produto secarem ao sol ou com secador quente. Não deixar que o produto tenha contato com os olhos do animal e evitar que ele se lamba durante a secagem;

Não aplicar o produto diretamente com as mãos. Usar luvas;

Evitar o contato do produto concentrado com qualquer parte do corpo humano. Se isto ocorrer acidentalmente, lavar as partes atingidas com água e sabão várias vezes. A contaminação com o produto diluído na proporção recomendada é praticamente destituída de perigo, uma vez que sejam tomadas as medidas de remoção e limpeza indicadas;

Não guardar ou aplicar junto a alimentos, bebidas, medicamentos, produtos de higiene e domésticos;

Destruir as embalagens vazias.

Efeitos adversos

Cães de pequeno porte severamente afetados, especialmente da raça Chihuahua, podem apresentar intolerância ao amitraz, com vômitos e depressão acentuada poucas horas após a aplicação. Estes sintomas podem persistir por 3 dias e o tratamento é sintomático.

Superdosagem

O ingrediente ativo, embora de baixa toxicidade, quando introduzido no organismo causa depressão do sistema nervoso central, devendo ser administrado tratamento analéptico sintomático.

Para o Médico Veterinário:Empregar terapêutica semelhante.

Via(s)

• Tópica

Frequência de utilização

Para tratamento de sarna demodécica aplicação de no mínimo 3 vezes por semana até o desaparecimento total das lesões e dos ácaros no raspado de pele. Para o tratamento de sarna sarcóptica geralmente uma única aplicação é suficiente, se necessário, repetir após 14 dias. No tratamento de carrapatos repetir a aplicação sempre que necessário.

Modo de usar

1- Sarnas (4mL diluídos em 1L de água): antes de aplicar o produto na diluição recomendada, banhar o animal com água e sabão neutro para retirar eventuais crostas, hemorrágicas ou não. Quando ele estiver seco, despejar a solução, esfregando bem para que o produto penetre através dos pêlos. Deixar secar naturalmente. Ao mesmo tempo deve-se lavar cuidadosamente o canil e trocar a cama do animal. O produto diluído também pode ser aplicado por pulverização, nas paredes e pisos do canil, deixando secar naturalmente. 2 - Carrapatos (2mL diluídos em 1L de água): banhar o animal com o produto diluído, não havendo necessidade de banho prévio.

Farmacodinâmica

Amitraz é um princípio ativo farmacêutico que atua como inseticida e acaricida. Possui amplo espectro de atividade contra parasitas como ácaros, piolhos, carrapatos e percevejos. Sua farmacodinâmica envolve diversos mecanismos de ação.

1.Agonista dos receptores α2-adrenérgicos: Amitraz atua como um agonista dos receptores α2-adrenérgicos tanto no sistema nervoso central quanto no sistema nervoso periférico de insetos e ácaros. Essa atividade resulta na redução da atividade neural e dos níveis de catecolaminas, que são neurotransmissores importantes para a transmissão do sinal nervoso. A ativação dos receptores α2-adrenérgicos pelo amitraz leva à supressão do sistema nervoso dos parasitas e à consequente paralisia e morte.

2.Inibição da atividade da enzima monoaminoxidase (MAO): Amitraz inibe a atividade da MAO, uma enzima envolvida na degradação das aminas biogênicas como dopamina, noradrenalina e serotonina. Essa inibição aumenta a concentração dessas aminas no sistema nervoso de insetos e ácaros, interferindo na transmissão do sinal nervoso e causando efeitos tóxicos.

3.Inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE): Amitraz também pode inibir a atividade da AChE, uma enzima que degrada a acetilcolina, um neurotransmissor envolvido na transmissão do sinal nervoso. A inibição da AChE pelo amitraz leva ao acúmulo de acetilcolina, causando estimulação excessiva dos receptores muscarínicos no sistema nervoso de insetos e ácaros. Isso pode levar à paralisia e morte dos parasitas.

Esses mecanismos de ação combinados do amitraz contribuem para sua eficácia contra uma variedade de parasitas. É importante ressaltar que o amitraz é um princípio ativo potente e pode ser tóxico para seres humanos e animais se usado de forma inadequada.

Farmacocinética

A amitraz é absorvida pelo organismo após administração oral, tópica ou parenteral. A absorção é geralmente rápida e ocorre principalmente pelo trato gastrointestinal. No entanto, a absorção cutânea também pode ocorrer quando a amitraz é aplicada topicamente.

Após a absorção, a amitraz é amplamente distribuída pelos tecidos do corpo, incluindo o sistema nervoso central. A ligação às proteínas plasmáticas é alta, o que limita a quantidade de amitraz disponível para exercer seu efeito farmacológico.

A amitraz passa por metabolismo no fígado, onde é biotransformada em vários metabólitos, principalmente pela ação de enzimas hepáticas. Esses metabólitos são, em grande parte, inativos e são excretados principalmente pela urina e, em menor grau, pelas fezes.

A eliminação da amitraz e de seus metabólitos ocorre principalmente por via renal, com uma pequena quantidade sendo excretada nas fezes. A meia-vida de eliminação da amitraz pode variar, mas geralmente situa-se entre 6 e 24 horas.

A farmacocinética da amitraz pode ser influenciada por fatores como idade, função hepática e renal, bem como interações medicamentosas com outras substâncias. É importante levar em consideração esses fatores ao prescrever ou utilizar produtos contendo amitraz.

Efeitos adversos

Cães de pequeno porte severamente afetados, especialmente da raça Chihuahua, podem apresentar intolerância ao amitraz, com vômitos e depressão acentuada poucas horas após a aplicação. Estes sintomas podem persistir por 3 dias e o tratamento é sintomático.

Superdosagem

O ingrediente ativo, embora de baixa toxicidade, quando introduzido no organismo causa depressão do sistema nervoso central, devendo ser administrado tratamento analéptico sintomático.

Para o Médico Veterinário:Empregar terapêutica semelhante.

ANDRADE, Silvia Franco et al. Uso tópico do amitraz em concentração terapêutica em gatos. Ciência Rural, v. 37, n. 4, p. 1027-1032, 2007.

ANDRADE, Silvia Franco et al. Estudo comparativo da intoxicação experimental por amitraz entre cães e gatos. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 45, n. 1, p. 17-23, 2008.

FARIAS, A.; VALADÃO, C. A. A.; OLESKOVICZ, N. ESTUDO ELETROCARDIOGRÁFICO EM CÃES SUBMETIDOS À APLICAÇÃO INTRAVENOSA DE AMITRAZ. Ars Veterinaria, v. 21, n. 4, p. 109-115, 2008.

VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Monografias Farmacêuticas. In: VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Formulário Veterinário Farmacêutico. 1ª edição, São Paulo: Pharmabooks, 2004.