Apresentações e concentrações

• - Manitol 200 mg/mL, solução

Indicações

O manitol é indicado para a promoção da diurese, na prevenção da falência renal aguda durante cirurgias cardiovasculares, além da redução da pressão intracraniana e tratamento do edema cerebral em situações pós traumáticas; redução da pressão intraocular; promoção da excreção urinária de substâncias tóxicas; edema cerebral de origem cardíaca e renal; produção de efeitos diuréticos no tratamento de edemas refratários e ascite.

Contraindicações / precauções

Uso com cautela em casos de hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva, congestão pulmonar, anemia secundária a nefropatia, discrasias sanguíneas e hipersensibilidade a algum componente da apresentação

Efeitos adversos

Pode aumentar a desidratação pré-existente.

Quando a administração IV é feita de forma rápida pode provocar náuseas e vômitos.

Reprodução, gestação e lactação

Não existem estudos que comprovem a segurança durante a gestação.

Deve ser utilizado em gestantes e lactantes apenas quando o médico veterinário julgar necessário.

Superdosagem

Doses altas ou repetidas podem causar sobrecarga cardíaca, edema pulmonar agudo e alterações de equilíbrio hidroeletrolítico.

Via(s)

• IV Lenta

Frequência de utilização

6 / 6 horas, se necessário.

Duração do tratamento

Até estabilização do paciente.

Dosagem indicada

Observações

Medicamento de alto custo ao proprietário.

A administração IV deve ser feita de maneira lenta (15 a 20 minutos).

Compatibilidade

Não misturar com soluções muito ácidas ou alcalinas e sangue total.

Farmacodinâmica

O manitol eleva a osmolaridade do filtrado glomerular, impedindo a absorção tubular da água. Para ser eficaz, deve haver fluxo sanguíneo renal e filtração suficientes para que o manitol alcance os túbulos.

Embora a água seja proporcionalmente excretada a uma taxa mais elevada, o sódio, outras excreções de eletrólitos, ácido úrico e ureia também são aumentadas. O manitol pode ter um efeito nefroprotetor ao prevenir que a concentração de nefrotoxinas se acumulem no fluido tubular, além disso, pode minimizar o inchaço tubular renal por meio de suas propriedades osmóticas, aumentar o fluxo sanguíneo renal e a filtração glomerular, causando dilatação da arteríola renal, diminuição da resistência vascular e diminuição da viscosidade sanguínea.

O manitol não penetra apreciavelmente no olho ou no SNC, mas pode diminuir pressão intraocular e do LCR (líquido cefaloraquidiano) através de seus efeitos osmóticos.

Farmacocinética

Após administração intravenosa, o manitol é livremente filtrado no glomérulo e pouco reabsorvido nos túbulos, antes de qualquer metabolismo hepático (apenas 7-10% do manitol é metabolizado, o restante é excretado inalterado na urina).

Apresenta efeito em poucos minutos. Já na primeira hora de administração atinge fluxo urinário de 8 a 10 mL por minuto (KOGYKA e YAMATO, 2011).

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Efeitos adversos

Pode aumentar a desidratação pré-existente.

Quando a administração IV é feita de forma rápida pode provocar náuseas e vômitos.

Reprodução, gestação e lactação

Não existem estudos que comprovem a segurança durante a gestação.

Deve ser utilizado em gestantes e lactantes apenas quando o médico veterinário julgar necessário.

Superdosagem

Doses altas ou repetidas podem causar sobrecarga cardíaca, edema pulmonar agudo e alterações de equilíbrio hidroeletrolítico.

Monitoramento

Monitorar metabolismo de cálcio e fósforo.

Monitorar a hidratação do paciente.

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BARROS, Glenda Maris de. Utilização de solução de manitol à 20% no tratamento de cães com insuficiência renal induzida por sulfato de gentamicina. 2003.

KOGIKA, M. M. e YAMATO, R. J. Diuréticos. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).

DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).