Prednisolona
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
Observe constantemente o animal e informe ao médico veterinário responsável sobre qualquer efeito adverso observado. Não interrompa o tratamento sem consultar o médico veterinário. A interrupção abrupta do tratamento pode causar efeitos adversos graves. Dependendo da dose e do tempo de utilização deste fármaco, é necessário realizar desmame.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Prednisolona
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Biofarm
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Princípio(s) Ativo(s): Enrofloxacina; Prednisolona; AminofilinaEmpresa: Labyes
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Ourofino
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Mundo Animal
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Agener União
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Princípio(s) Ativo(s): Acetato de PrednisolonaEmpresa: Syntec
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Princípio(s) Ativo(s): Acetato de PrednisolonaEmpresa: Cepav
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): PrednisolonaEmpresa: Farex do Brasil
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Princípio(s) Ativo(s): Benzilpenicilina Procaína; Benzilpenicilina Cristalina - potássica; Estreptomicina; Isoniazida; PrednisolonaEmpresa: Eurofarma
Apresentações e concentrações
- - Prednisolona 5 mg, comprimido
- - Prednisolona 10 mg, comprimido
- - Prednisolona 20 mg, comprimido
- - Pred fort 5 mL, frasco conta-gotas
- - Prelone Suspensão, frasco (30 mL)
- - Prelone Suspensão, frasco (60 mL)
- - Prelone Suspensão, frasco (120 mL)
- - Prelone 5 mg, comprimido
- - Prelone 20 mg, comprimido
- - Predsim 3 mg / mL, solução oral (60 mL)
- - Predsim 3 mg / mL, solução oral (100 mL)
- - PRED MILD® Suspensão oftálmica 1,2 mg, frasco (5 mL)
- - PRED MILD® Suspensão oftálmica 1,2 mg, frasco (10 mL)
Indicações e contraindicações
Indicações
Glicocorticóide anti-inflamatório e imunossupressor. A prednisolona pode ser indicada no tratamento de doenças inflamatórias imunomediadas, como miosites, poliartrites, meningites e lúpus eritematoso, e ainda no tratamento de otite externa, edema espinhal vasogênico, lúpus, doença obstrutiva pulmonar crônica (ROCHA e JOAQUIM, 2012) e outros casos a critério do médico veterinário. No cão, é indicada a associação de trimeprazina e prednisolona para alívio do prurido. Além disso, também pode ser usada como coadjuvante em terapias antineoplásicas (GROSS, 2013).
Contraindicações / precauções
Nefropatas, hepatopatas, endocrinopatas (salvo hipocortisolismo), cardiopatas, pacientes com ulceras gástricas, imunossuprimidos de qualquer natureza, gestantes e lactantes, pacientes que apresentem quadros hemorrágicos, glaucoma, úlceras de córnea, infecções fúngicas. Além disso, não se recomenda utilizar esta medicação de maneira concomitantes à vacinas.
Efeitos adversos
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010). Os glicocorticoides causam diversos efeitos adversos, que podem porém, ser controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento. Dentre eles estão: Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012). Como os glicocorticoides dificultam a deposição de fibrina e a proliferação de fibroblastos acabam por retardar o processo de cicatrização (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
A prednisolona quando utilizada no terço final da gestação pode induzir o parto prematuro além do risco de causar distocia, morte fetal, retenção de placenta e metrite (GROSS, 2013).
Superdosagem
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos listados podem ser exacerbados.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- Oral
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
12 horas
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Caninos - Cães
Uso em alergias
0,5 - 1 mg / kg
Uso em Imunussupressão
2 mg / kg
Uso Contínunuo em manhãs alternadas
0,5 - 2 mg / kg
Felinos - Gatos
Uso em alergias
1 mg / kg
Uso em Imunussupressão
3 mg / kg
Uso Contínunuo em noites alternadas
2 - 4 mg / kg
Interações medicamentosas
Anticoagulantes
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado ou diminuido dos Anticoagulantes
Conduta - Ajustar dose
Barbitúricos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Prednisolona
Mecanismo de ação - stimulação do metabolismo do Corticosteróide secundária a indução das enzimas hepáticas pelos Barbitúricos
Conduta - Evitar o uso
Cetoconazol
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Prednisolona, levando a toxicidade
Mecanismo de ação - Inibição do metabolismo do Corticosteróide e diminuição da sua eliminação
Conduta - Ajustar dose
Ciclosporina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento dos efeitos terapêuticos de ambos os fármacos
Conduta - Ajustar dose
Fenitoína
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido de ambas as subst.
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo do corticóide, devido a indução enzimática pela Fenitoína. A Dexametasona pode aumentar a eliminação hepática da Fenitoína
Conduta - Ajustar dose
Rifampicina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Prednisolona
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepáticos dos Corticóides
Conduta - Evitar o uso
Salicilatos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Salicilatos
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo hepático dos salicilatos e podem aumentar a eliminação renal
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Os glicocorticóides podem ter atuação genômica ou não genômica. Os efeitos genômicos se dão através da interação com receptores citoplasmáticos de glicocorticoide (GR) que apresentam duas variantes principais, alfa (GRα) e beta (GRβ), sendo que a GRα está envolvida na maioria das ações dos corticosteróides. A variante GRβ não se liga diretamente aos hormônios, mas tem um efeito inibitório sobre o GRα, podendo estar relacionada à resistência aos glicocorticóides e às doenças autoimunes e inflamatórias. Esses receptores são encontrados em virtualmente todos os tecidos (SPINOSA, 2017).
A prednisolona é um esteróide de ação intermediária que age de forma a inibir a cascata do ácido araquidônico através do bloqueio de enzimas como a fosfolipase A2 e posteriormente as ciclooxigenases, dessa maneira, inibindo produtos da cascata inflamatória. Possui uma meia-vida de 12-36 horas e a principal via de biotransformação é a hepática pois quando transformados em compostos hidrossolúveis são excretados pelo rim e uma parte dos metabólitos ativos são excretados por via biliar. Locais extra-hepáticos também podem biotransformar os esteroides, como o tecido renal.
Farmacocinética
Os corticosteroides tópicos podem ser absorvidos através da pele saudável e intacta. A extensão da absorção percutânea de corticosteroides tópicos é determinada por vários fatores, incluindo o veículo da formulação e a integridade da barreira epidérmica. Curativos oclusivos, inflamações e/ou outros processos patológicos da pele também podem aumentar a absorção percutânea. Uma vez absorvidos através da pele, os corticosteroides tópicos têm farmacocinética similar aos corticosteroides administrados sistemicamente. Os glicocorticoides são bem absorvidos quando administradas por via oral. As preparações intravenosas geralmente contêm sais fosfatos e succinatos sódicos, o que torna altamente solúvel em água e proporciona rápido início da ação do glicocorticoide (ROCHA e JOAQUIM, 2012). Os efeitos dos glicocorticoides no organismo ocorrem em média em 2 horas, porém alguns efeitos já podem ser observados em 10 a 30 minutos e duram horas ou dias após o desaparecimento do composto do sangue (MACEDO e OLIVEIRA, 2010). Aproximadamente 90% do glicocorticoide encontra-se na circulação sanguínea ligado às proteínas plasmáticas, de modo reversível após a absorção e sua metabolização geralmente ocorre no fígado (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Considerações laboratoriais
O uso de glicocoirticoides pode causar aumento nas contagens de neutrófilos, eritrócitos, monócitos, plaquetas, além de aumentar também níveis de glicose, fosfatase alcalina e colesterol. Ainda pode causar alterações como a diminuição de eosinófilos (mais comum em cães), linfócitos e nitrogênio uréico sangüíneo (FERGUSON e HOENIG 2013). Provocam grandes alterações nos testes de função tireóidea no cão e com menor intensidade no gato (FERGUSON, 2013).
Efeitos adversos
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010). Os glicocorticoides causam diversos efeitos adversos, que podem porém, ser controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento. Dentre eles estão: Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012). Como os glicocorticoides dificultam a deposição de fibrina e a proliferação de fibroblastos acabam por retardar o processo de cicatrização (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
A prednisolona quando utilizada no terço final da gestação pode induzir o parto prematuro além do risco de causar distocia, morte fetal, retenção de placenta e metrite (GROSS, 2013).
Superdosagem
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos listados podem ser exacerbados.
Monitoramento
Infecções secundárias podem ocorrer durante o tratamento, o médico veterinário deve estar atento e constantemente monitorando o paciente pois os sinais de infecção podem ser ocultados pelo uso do medicamento. O paciente também deve ser monitorado quanto a perda de peso e desenvolvimento normal quando utilizado em animais jovens.
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Referências bibliográficas
SWANN, J. W., Garden, O. A., Fellman, C. L., Glanemann, B., Goggs, R., LeVine, D. N., … Whitley, N. T. (2019). ACVIM consensus statement on the treatment of immune‐mediated hemolytic anemia in dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine, 33(3), 1141–1172. doi:10.1111/jvim.15463
GOTO, S., Shimizu, S., Watanabe, M., Osada, H., Sasaki, K., Shimoda, M., … Ohmori, K. (2016). Influence of glucocorticoids on a time-of-day-dependent variation in intradermal reactivity to histamine in dogs. The Veterinary Journal, 214, 86–90. doi:10.1016/j.tvjl.2016.05.009
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. ""Farmacologia aplicada à medicina veterinária."" (2006).
HARKINS J. D., Carney, J. M., & Tobin, T. (1993). Clinical Use and Characteristics of the Corticosteroids. Veterinary Clinics of North America: Equine Practice, 9(3), 543–562. doi:10.1016/s0749-0739(17)30385-1
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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