Amicacina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Conservar em temperatura ambiente, protegido de luz e umidade. Manter fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem. Sulfato de amicacina apresenta-se como uma solução estéril, límpida e incolor. Após diluição, a solução apresenta-se límpida e incolor.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Amicacina 50 mg/mL, solução injetável
Indicações e contraindicações
Indicações
É indicada no tratamento a curto prazo de infecções graves causadas por cepas sensíveis de bactérias gram-negativas, incluindo Pseudomonas sp., Escherichia coli, Proteus sp. (indol-positivo e indol-negativo), Klebsiella sp., Enterobacter sp., Serratia sp. e Acinetobacter sp.
Contraindicações / precauções
Utilizar com cautela em pacientes neonatos, geriátricos e portadores de insuficiência renal, desordens neuromusculares, febre intensa e desidratação.
Efeitos adversos
Poderão ocorrer como efeitos adversos nefrotoxidade, ototoxidade, bloqueio neuromuscular, erupções cutâneas e alterações hematológicas. Em animais com nefropatia, há o aumento dos efeitos tóxicos, uma vez que há grandes níveis do antimicrobiano na circulação.
Reprodução, gestação e lactação
Não recomenda-se o uso em fêmeas gestantes ou lactantes.
Superdosagem
A superdosagem de aminoglicosídeos pode provocar grau mais elevado de nefrotoxicidade, ototoxicidade. Bem como apnéia em casos de injeções intravenosas rápidas.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- IV
- SC
Frequência de utilização
12 ou 24 horas
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Infecções bacterianas em geral
Dosagem para Cães
Recomendado
15 - 30 mg / kg
Dosagem para Gatos
Recomendado
15 - 20 mg / kg
Para distúrbios respiratórios
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
5 - 10 mg / kg
Para distúrbios gastrointestinais
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
20 - 25 mg / kg
Observações
Devem ser realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e sua sensibilidade à amicacina.
Interações medicamentosas
Ampicilina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Inativação da ampicilina
Mecanismo de ação - Inativação química
Conduta - Incompatível
Besilato de Atracúrio
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Depressão respiratória prolongada
Mecanismo de ação - Possível sinergismo farmacológico
Conduta - Incompatível
Bloqueadores neuromusculares
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Depressão respiratória prolongada
Mecanismo de ação - Possível sinergismo farmacológico
Conduta - Incompatível
Observações da interação
Sais de cálcio podem inverter esse problema
Brometo de Rocurônio
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terpêutico aumentado do brometo de rocurônio
Conduta - Ajustar dose
Carboplatina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito nefrotóxico dos aminoglicosídeos
Conduta - Evitar o uso
Cefalotina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da nefrotoxicidade
Conduta - Evitar o uso
Cefazolina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da nefrotoxicidade da cefazolina
Mecanismo de ação - Potencialização dos efeitos adversos
Conduta - Evitar o uso
Cefoxitina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito nefrotóxico aumentado
Conduta - Evitar o uso
Cisplatina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da toxicidade dos Aminoglicosídeos
Conduta - Evitar o uso
Cloridrato de Vancomicina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da nefrotoxicidade
Mecanismo de ação - Toxicidade combinada
Conduta - Evitar o uso
Fosfato Dissódico de Dexametasona
Grau de interação - Grave
Conduta - Incompatível
Furosemida
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Ototoxicidade grave
Mecanismo de ação - Toxicidade auditiva sinérgica entre as drogas envolvidas
Conduta - Incompatível
Ibuprofeno
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Nefropatias
Mecanismo de ação - Diminuição da excreção da amicacina
Conduta - Monitorar função renal
Indometacina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Nefropatias
Mecanismo de ação - Diminuição da excreção da amicacina
Conduta - Monitorar função renal
Neostigmina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Neostigmina
Conduta - Ajustar dose
Penicilina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Aminoglicosídeos
Mecanismo de ação - Inativação química
Conduta - Administrar em local diferente e com intervalo de tempo
Succinilcolina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Depressão respiratória
Mecanismo de ação - Atividade bloqueadora muscular da amicacina tem efeito aditivo com bloqueadores neuromusculares
Conduta - Evitar o uso, acompanhar estado respiratório, oxigênioterapia se necessário
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Compatibilidade
Após reconstituição, produto tem validade de 60 dias sob refreigeração. 1 mg-1000 UI.
Farmacodinâmica
Estes antibióticos interferem na síntese proteica bacteriana, promovendo a formação de proteínas defeituosas. Os aminoglicosídeos ligam-se à subunidade 30 S do ribossoma, provocando a leitura incorreta do códifo genético e, consequentemente, permitem a incorporação de aminoácidos incorretos na cadeia polipeptidica que está sendo formada no ribossoma. a proteína defeituosa é fundamental para o metabolismo da bactéria, levando à morte celular (SPINOSA, 2006).
Farmacocinética
A absorção dos aminoglicosídeos no trato digestivo é desprezível, porém são ativos na luz intestinal, quando administrados via oral. Para o tratamento de infecções sistêmicas recomenda-se o uso da via parenteral. Em geral, estes antibióticos ligam-se pouco às proteínas plasmáticas e não são biotransformados de maneira significante no organismo do animal. A eliminação renal do agente na sua forma ativa ocorre por filtração glomerular; a ocorrência de nefropatia pode provocar níveis altos de aminoglicosídeos na circulação, favorecendo o aparecimento de efeitos tóxicos.
Efeitos adversos
Poderão ocorrer como efeitos adversos nefrotoxidade, ototoxidade, bloqueio neuromuscular, erupções cutâneas e alterações hematológicas. Em animais com nefropatia, há o aumento dos efeitos tóxicos, uma vez que há grandes níveis do antimicrobiano na circulação.
Reprodução, gestação e lactação
Não recomenda-se o uso em fêmeas gestantes ou lactantes.
Superdosagem
A superdosagem de aminoglicosídeos pode provocar grau mais elevado de nefrotoxicidade, ototoxicidade. Bem como apnéia em casos de injeções intravenosas rápidas.
Monitoramento
Em tratamentos orais e parenterais com aminoglicosídeos, deve ser avaliada com frequência a função renal (uréia, creatinina) do paciente, bem como a densidade de urina, aumento da excreção de proteína e a presença de cilindros ou células, através da urinálise
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Referências bibliográficas
HAWKINS, E. C. Distúrbios do sistema respiratório. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
LAPPIN, M. R. Doenças infecciosas. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
SCARTEZZINI, M. et al. Diagnóstico bacteriológico de diversas patologias de cães e gatos e verificação da suscetibilidade a antimicrobianos.Veterinária em Foco, v.8, n.2, jan./jun. 2011
SPINOSA, H. S. Antibióticos: aminoglicosídeos, polimixinas, bacitracina e vancomicina. SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WILLARD, M. D. Distúrbios do sistema digestório. In:NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010