Azatioprina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
Não utilize qualquer medicamento imunossupressor sem o conhecimento de um médico veterinário.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Azatioprina
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Princípio(s) Ativo(s): AzatioprinaEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
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Princípio(s) Ativo(s): AzatioprinaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Azatioprina 50 mg, comprimido
- - Imuran 50 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Antagonista da purina, Imunossupressor.
Contraindicações / precauções
Empregar com cautela em felinos (que são mais sensíveis aos efeitos da droga sobre a medula óssea) e em insuficientes renais. Mielossuprimidos; suspeita de neoplasia malígna; infecção ativa; hepatopatas; hipersensibilidade a algum componente da apresentação.
Efeitos adversos
Poderão ocorrer como efeitos adversos as desordens hematológicas diversas, anemia, trombocitopenia e linfopenia; e desordens gastrintestinais como vômito e diarreia.
Pode causar também alopecia, erupções cutâneas, pancreatite aguda, hepatotoxicidade e aumento da susceptilidade a doenças infecciosas e neoplásicas.
Gatos são especialmente sensíveis aos efeitos adversos.
Reprodução, gestação e lactação
Não é recomendada a utilização durante a gestação ou lactação a não ser que os benefícios superem os riscos relacionados.
Caso utilizado durante gestação, alterações hematológicas devem ser monitoradas com maior frequência.
Superdosagem
Podem ocorrer infecções secundárias sem causa aparente.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
- Caninos: 24 / 24 horas;
- Felinos: 48 / 48 horas.
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães
Recomendado
2 mg / kg
Dosagem para Gatos
Recomendado
0,2 - 0,3 mg / kg
Observações
Após resposta tarapêutica inicial em cães, manter tratamento com dosagem de 0,5-1,0 mg/kg a cada 24 / 24 - 48 / 48 horas.
Interações medicamentosas
Agentes mielossupressores
Efeito Clínico - Risco aditivo de mielossupressão
Alopurinol
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito tóxico aumentado da azatioprina
Mecanismo de ação - Alopurinol inibe o metabolismo de primeira passagem de mercaptopurina oral
Conduta - Reduzir para 1/4 da dose da azatioprina
Anticoagulantes
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos anticoagulantes
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Brometo de Rocurônio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terpêutico diminuido do brometo de rocurônio
Conduta - Ajustar dose
Captopril
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Alterações hematológicas
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Observações da interação
Não comprovado
Succinilcolina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da succinilcolina
Mecanismo de ação - Potencialização do bloqueio neuromuscular produzido pela succinilcolina
Conduta - Ajustar dose
Sulfasalazina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Leucopenia
Mecanismo de ação - Inibição da enzima de metabolização por sulfasalazina
Conduta - Ajustar dose
Tubocurarina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da tubocurarina
Mecanismo de ação - Inibição do bloqueio neuromuscular causado pela tubocurarina
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A azatioprina é um medicamento imunossupressor utilizado para tratar diversas condições imunomediadas em animais. A farmacodinâmica da azatioprina envolve seus efeitos no sistema imunológico dos animais.
Inibição da síntese de DNA: A azatioprina é convertida no organismo em metabólitos ativos, principalmente a 6-mercaptopurina. Esses metabólitos inibem a síntese de DNA através da interferência com as enzimas envolvidas na replicação do DNA. Isso resulta na supressão da proliferação celular, principalmente das células do sistema imunológico.
Imunossupressão: A azatioprina tem ação imunossupressora, reduzindo a resposta imunológica do organismo. Ela age inibindo a proliferação de linfócitos, que são células importantes na resposta imune. Isso é especialmente útil no tratamento de condições autoimunes, onde o sistema imunológico ataca erroneamente os próprios tecidos do animal.
Efeitos anti-inflamatórios: Além da supressão imunológica, a azatioprina também possui efeitos anti-inflamatórios. Ela reduz a produção de citocinas pró-inflamatórias, que estão envolvidas na resposta inflamatória do organismo. Isso contribui para a diminuição da inflamação em condições como artrite reumatoide e doenças inflamatórias intestinais em animais.
Metabolismo individual: A eficácia da azatioprina pode variar entre os indivíduos e espécies animais, devido às diferenças no metabolismo da droga. Alguns animais podem metabolizar a azatioprina de forma mais eficiente, enquanto outros podem ter uma resposta variável ao medicamento.
Farmacocinética
Absorção: A azatioprina é administrada por via oral e é prontamente absorvida pelo trato gastrointestinal. Após a administração oral, a azatioprina é convertida em metabólitos ativos, principalmente a 6-mercaptopurina, através de processos de metabolização hepática. Esses metabólitos são responsáveis pelos efeitos farmacológicos da azatioprina.
Distribuição: Após a absorção, a 6-mercaptopurina é amplamente distribuída pelo organismo, incluindo tecidos e órgãos diversos. No entanto, estudos específicos sobre a distribuição tecidual da azatioprina em animais são limitados.
Metabolismo: A azatioprina é metabolizada principalmente no fígado através de processos de oxidação e metilação, resultando na formação de metabólitos inativos. A enzima tiopurina metiltransferase (TPMT) está envolvida no metabolismo da azatioprina em 6-metilmercaptopurina, um metabólito inativo. A atividade da TPMT pode variar entre os indivíduos, o que pode influenciar a taxa de metabolismo da azatioprina e, consequentemente, sua eficácia e toxicidade.
Eliminação: Os metabólitos inativos da azatioprina, incluindo a 6-metilmercaptopurina, são principalmente eliminados através da urina. A meia-vida de eliminação da azatioprina e seus metabólitos varia entre as espécies animais.
Efeitos adversos
Poderão ocorrer como efeitos adversos as desordens hematológicas diversas, anemia, trombocitopenia e linfopenia; e desordens gastrintestinais como vômito e diarreia.
Pode causar também alopecia, erupções cutâneas, pancreatite aguda, hepatotoxicidade e aumento da susceptilidade a doenças infecciosas e neoplásicas.
Gatos são especialmente sensíveis aos efeitos adversos.
Reprodução, gestação e lactação
Não é recomendada a utilização durante a gestação ou lactação a não ser que os benefícios superem os riscos relacionados.
Caso utilizado durante gestação, alterações hematológicas devem ser monitoradas com maior frequência.
Superdosagem
Podem ocorrer infecções secundárias sem causa aparente.
Monitoramento
Monitorar efeitos de mielossupressão em felinos.
Devem ser feitas contagens celulares sanguíneas intermitentes, com atenção especial a determinação enzimática hepática e contagem plaquetária (KRENSKY, 2012 e MOORE, 2013).
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
KRENSKY A. M. et al. Imunossupressores, tolerógenos e imunoestimulantes. In: BRUNTON, L. L. et al. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca] 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
MOORE C. P. Farmacologia Oftálmica. In: ADAMS, H. R. Farmacologia e terapêutica em veterinária / editoria de H. Richard Adams; [tradução Cid Figueiredo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PARANÁ R. et al. Farmacologia Aplicada ao Tratamento das Hepatites Crônicas. SILVA, P., 1921. Farmacologia/Penildon Silva – 8 ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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