Aviso

Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.

Princípio(s) Ativo(s)

• Fluoxetina

Receita

Controle Especial - Humano

Armazenamento

Conservar em local seco, entre 15°C e 30°C, ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.

OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Fluoxetina

• Fluoxetina Cloridrato Ligvet
  Princípio(s) Ativo(s): Cloridrato de Fluoxetina
  Empresa: LigVet Farmácia de Manipulação
• Fluoxetina Animalia Farma Cápsulas
  Princípio(s) Ativo(s): Fluoxetina
  Empresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária

Apresentações e concentrações

• - Fluoxetina 20 mg, comprimido
• - Fluoxetina 20 mg, cápsula
• - Fluoxetina 10 mg, cápsula
• - Fluoxetina 20 mg / 5 mL, líquido
• - Fluoxetina 20 mg / mL, gotas
• - Daforin 10 mg, cápsula
• - Daforin 20 mg, comprimido
• - Daforin 20 mg, cápsula
• - Prozac 10 mg, cápsula
• - Prozac 20 mg, cápsula
• - Prozac 20 mg, comprimido
• - Prozac 20 mg / 5 mL, líquido

Indicações

Antidepressivo indicado no tratamento de alterações comportamentais (p. ex.: micção inapropriada), incluindo agressividade e ansiedade.

Contraindicações / precauções

Não é recomendado para pacientes que apresentem hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo, assim como nefropatas, hepatopatas e portadores de diabetes mellitus.

Efeitos adversos

Há relatos de letargia e perda de apetite, vômito, depressão, tremor e agitação.

Reprodução, gestação e lactação

Não deve ser usada em fêmeas gestantes e lactantes. A fluoxetina passa para o leite materno em concentrações de cerca de 20-30% dequelas encontradas no plasma.

Superdosagem

Altas doses podem aumentar os efeitos colaterais, causar convulsões, disfunção cardiovascular e arritmias.

Via(s)

• Oral

Frequência de utilização

24 / 24 horas

Duração do tratamento

De acordo com protocolo médico.

Dosagem indicada

Observações

Não deve ser usado com Inibidores da monoaminoxidase (IMAOs).

Usar em conjunto com um protocolo abrangente de modificação do comportamento.

Farmacodinâmica

A fluoxetina é um inibidor altamente seletivo da recaptação da serotonina no SNC potencializando assim a atividade farmacológica da serotonina e aparentemente tem pouco efeito sobre outros neurotransmissores (por exemplo, dopamina ou noradrenalina). Em cães e gatos, a fluoxetina tem efeito ansiolítico e anticompulsivo e também pode reduzir comportamentos agressivos.

Farmacocinética

A fluoxetina é aparentemente bem absorvida após administração oral, em um estudo feito em beagles, aproximadamente 70% de uma dose oral atingiu o circulação. A presença de alimentos alterou a taxa, mas não a extensão, de absorção. As cápsulas orais e o líquido oral aparentemente são bioequivalentes. Quando aplicado por via transdérmica (15% em gel PLO) em gatos, a biodisponibilidade foi aproximadamente 10% da via oral.

A fluoxetina e seu principal metabólito, a norfluoxetina (ativa), são aparentemente distribuído por todo o corpo com níveis mais altos encontrados nos pulmões e o fígado. As concentrações no SNC são detectadas dentro de uma hora após a administração.

Em humanos, a fluoxetina é aproximadamente 95% ligada às proteínas plasmáticas. É metabolizada principalmente no fígado em uma variedade de metabólitos, incluindo norfluoxetina (ativa). Fluoxetina e norfluoxetina são eliminada lentamente. Em humanos, a meia-vida de eliminação da fluoxetina é de cerca de 2-3 dias e norfluoxetina, cerca de 7-9 dias. Em cães, a meia-vida média de eliminação para fluoxetina é de cerca de 6+ horas e para norfluoxetina, cerca de 2 dias. A insuficiência renal não aparentemente afetam substancialmente as taxas de eliminação, mas a insuficiência hepática irá diminuir as taxas de depuração.

Efeitos adversos

Há relatos de letargia e perda de apetite, vômito, depressão, tremor e agitação.

Reprodução, gestação e lactação

Não deve ser usada em fêmeas gestantes e lactantes. A fluoxetina passa para o leite materno em concentrações de cerca de 20-30% dequelas encontradas no plasma.

Superdosagem

Altas doses podem aumentar os efeitos colaterais, causar convulsões, disfunção cardiovascular e arritmias.

Monitoramento

Monitorar possíveis alterações comportamentais.

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PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012

SEGATA, J. Dr. Google, a Fluoxetina e o Cão com Depressão: crença e ciência na prática veterinária. VII Jornadas Santiago Wallace de Investigación en Antropología Social. Sección de Antropología Social. Instituto de Ciencias Antropológicas. Facultad de Filosofía y Letras, UBA, Buenos Aires, 2013.

TELHADO, J. et al. Dois casos de transtorno compulsivo em cão. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.11, n.1, p. 146-152. 2004

VIANA, F. A. B. Guia Terapêutico Veterinário. 3 ed. Minas Gerais: Editora CEM, 2014. 560 p.

SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).

DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).