Betametasona
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
Não interrompa o tratamento sem orientação do médico veterinário. Evite o contato direto com o produto. Gestantes que tenham contato direto com o produto devem informar ao médico responsável.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Betametasona
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Ourofino
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Syntec
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Ourofino
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Ourofino
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Dechra
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: MSD
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Mundo Animal
-
Princípio(s) Ativo(s):Empresa: ProvetS Simões
Apresentações e concentrações
- - Betametasona, pomada
- - Betnovate, pomada
Indicações e contraindicações
Indicações
É um corticóide usado no tratamento de dermatoses e condições inflamatórias, doenças auto-imunes, traumas e edemas (VIEIRA & PINHEIRO, 2004). Eles são capazes de bloquear desde as manifestações mais precoces do processo inflamatório, como dor, calor e rubor, até as mais tardias como reparação e proliferação tecidual (ANDRADE & MARCO, 2006)
Contraindicações / precauções
Deve ser usada com cautela em animais com problemas de úlcera ou infecções, diabéticos, com insuficiência renal (VIEIRA & PINHEIRO, 2004). Deve ser usado com cautela em animais com predisposição a tromboembolismo, pois níveis elevados de glicocorticóides na corrente sanguínea durante muito tempo pode induzir a um estado de hipercoagulabilidade sanguínea, além de pacientes cardiopatas e com pancreatite (ANDRADE & MARCO, 2006).
Efeitos adversos
Qualquer dos efeitos colaterais relatados com o uso sistêmico de corticosteroide também pode ocorrer com o uso tópico de corticosteroide, especialmente em animais jovens, mas que geralmente podem ser controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento. Dentre eles estão: Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012). A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
A segurança do uso de corticosteroides tópicos durante a gestação ainda não foi estabelecida. Deve ser utilizados em fêmeas gestantes unicamente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Por não se saber se a administração tópica de corticosteroides pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis dessas substâncias no leite materno, não é recomendado seu uso para lactantes.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
- Tópica
Frequência de utilização
6 / 6 - 8 / 8 horas
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
0,1 - 0,5 mg / kg
Observações
Doses maiores produzem efeitos imunossupressores. Deve-se evitar que o produto entre em contato com os olhos. Na presença de infecção, um agente antibacteriano ou antifungico deverá ser administrado.
Interações medicamentosas
Anfotericina B
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Hipocalemia
Conduta - Evitar o uso
Anticoagulantes
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado ou diminuido dos anticoagulantes
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Antiinflamatórios não-esteróides
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da incidência ou gravidade de úlceras gastrointestinais
Conduta - Evitar o uso
Digitálicos
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia e toxicidade digitálica
Conduta - Evitar o uso
Diuréticos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos diuréticos
Conduta - Ajustar dose
Fenitoína
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido de ambas substâncias
Mecanismo de ação - Aumento do metabolismo do corticóide, devido a indução enzimática pela fenitoína. A betametasona aumenta a eliminação hepática da fenitoína
Conduta - Ajustar dose
Fenobarbital
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da betametasona
Mecanismo de ação - Estimulação do metabolismo do corticosteróide secundária a indução das enzimas hepáticas pelo fenobarbital
Conduta - Evitar o uso
Rifampicina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico da betametasona diminuido
Mecanismo de ação - A rifampicina aumenta o metabolismo hepático da betametasona
Conduta - Ajustar dose
Salicilatos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos salicitados
Mecanismo de ação - Betametasona estimula o metabolismo hepático dos salicilatos, aumentando sua eliminação renal
Conduta - Ajustar dose
Subs. Hipoglicemiantes
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito hipoglicemiante diminuído
Conduta - Monitorar glicemia, ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Os hormônios esteroides se difundem facilmente através da membrana celular por serem lipossolúveis e seus efeitos podem ser observados em quase todo o organismo (MACEDO e OLIVEIRA, 2010; ROCHA e JOAQUIM, 2012). Se ligam aos receptores dentro da célula, formando um complexo no citoplasma e modificando a conformação da molécula no receptor. Após penetração no núcleo da célula a regulação da transcrição do RNA passa a ser mediada por alterações na atividade do gene promotor (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Farmacocinética
Os corticosteroides tópicos podem ser absorvidos através da pele saudável e intacta. A extensão da absorção percutânea de corticosteroides tópicos é determinada por vários fatores, incluindo o veículo da formulação e a integridade da barreira epidérmica. Curativos oclusivos, inflamações e/ou outros processos patológicos da pele também podem aumentar a absorção percutânea. Uma vez absorvidos através da pele, os corticosteroides tópicos têm farmacocinética similar aos corticosteroides administrados sistemicamente. Os efeitos dos glicocorticoides no organismo ocorrem em média em 2 horas, porém alguns efeitos já podem ser observados em 10 a 30 minutos e duram horas ou dias após o desaparecimento do composto do sangue (MACEDO e OLIVEIRA, 2010). Aproximadamente 90% do glicocorticoide encontra-se na circulação sanguínea ligado às proteínas plasmáticas, de modo reversível após a absorção e sua metabolização geralmente ocorre no fígado.
Considerações laboratoriais
Pode interferir em exames de colesterol sérico, glicosúria, hormônios tireoidianos, potássio sérico e testes alérgicos, dependendo da quantidade absorvida.
Efeitos adversos
Qualquer dos efeitos colaterais relatados com o uso sistêmico de corticosteroide também pode ocorrer com o uso tópico de corticosteroide, especialmente em animais jovens, mas que geralmente podem ser controlados com o ajuste adequado da dose durante o tratamento. Dentre eles estão: Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012). A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
A segurança do uso de corticosteroides tópicos durante a gestação ainda não foi estabelecida. Deve ser utilizados em fêmeas gestantes unicamente se os benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. Por não se saber se a administração tópica de corticosteroides pode resultar em absorção sistêmica suficiente para produzir quantidades detectáveis dessas substâncias no leite materno, não é recomendado seu uso para lactantes.
Monitoramento
Infecções secundárias podem ocorrer durante o tratamento, o médico veterinário deve estar atento e constantemente monitorando o paciente pois os sinais de infecção podem ser ocultados pelo uso do medicamento.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
Videos
Este produto ainda não tem videos
Avaliações
Como você avaliaria a performance do produto?
Desempenho do produto
Distribuidores
Este produto ainda não tem distribuidores
Referências bibliográficas
MACEDO J. M. S. e OLIVEIRA I. R. Corticosteroides. In: SILVA, P., 1921. Farmacologia/Penildon Silva – 8 ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
ROCHA N. P. e JOAQUIM J. G. F. Glicocorticoides: atividades metabólicas, anti-inflamatórias e imunossupressoras. In: BARROS, C. M. e DI STASI, L. C. Farmacologia veterinária. Manole. Barueri-SP, 2012.