Ranitidina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
A alimentação do animal durante o tratamento pode interferir na eficácia do medicamento utilizado.
Siga corretamente as intruções do médico veterinário em relação aos horários e tipo de alimentação.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Ranitidina
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Princípio(s) Ativo(s): RanitidinaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): RanitidinaEmpresa: Coveli
Apresentações e concentrações
- - Ranitidina 80 mg, comprimido
- - Ranitidina 150 mg, comprimido
- - Ranitidina 15 mg/mL, xarope
- - Ranitidina 300 mg, comprimido
- - Ranitidina 25 mg/mL, ampola
- - Antak 150 mg, comprimido
- - Antak 300 mg, comprimido
- - Antak 15 mg/mL, xarope
- - Antak 25 mg/mL, ampola
- - Label 150 mg, comprimido
- - Label 300 mg, comprimido
- - Label 15 mg/mL, xarope
- - Label 25 mg/mL, ampola
Indicações e contraindicações
Indicações
Antiulceroso. Antagonista H2 indicado para cães e gatos com úlcera gástrica e duodenal, esofafite por refluxo, quadros de hipersecreção gástrica, hérnia de hiato, gastrite e duodenite. Aumento da motilidade gastrointestinal.
Contraindicações / precauções
Usar com cautela em nefropatas, hepatopatas e hipersensibilidade a algum componente da apresentação
Efeitos adversos
Em cães são relatados apatia, salivação e êmese em aplicação intravenosa (CAVALCANTII, 2010).
Em geral efeitos colaterais decorentes do uso de bloqueadores de H2 são revertidos rapidamente após a descontinuação da terapia.
Reprodução, gestação e lactação
Cautela no uso em lactação.
Superdosagem
Em humanos são relatados efeitos como cefaléia e desorientação com o uso em altas doses.
Cães podem apresentar vômito, bradicardia e tremores musculares em doses acima de 225 mg/kg/dia (VIEIRA e PINHEIRO, 2004).
Administração e doses
Via(s)
- IV
- Oral
- SC
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
12 / 12 horas
Duração do tratamento
De acordo com protocolo médico.
Dosagem indicada
VO, IV (ANDRADE e CAMARGO, 2008; VIEIRA e PINHEIRO, 2004)
Dosagem para Cães
Recomendado
1 - 2 mg / kg
(CRIVELLENTI, CRIVELLENTI e ANJOS, 2013)
Dosagem para Gatos
Recomendado
0,5 - 2 mg / kg
Observações
Em comparação com a cimetidina a ranitidina interage em menor quantidade com outras drogas, apresenta menor potencial tóxico e menor inibição das enzimas microssomais hepáticas.
Interações medicamentosas
Antifúngicos Azóis
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Antifúngicos e aumentado da Ranitidina
Mecanismo de ação - Inibição da secreção tubular renal
Conduta - Administrar com intervalo de 2 horas
Bicarbonato de Sódio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da ranitidina
Mecanismo de ação - Absorção diminuida da ranitidina
Conduta - Ajustar dose
Cefpodoxime Proxetil
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do cefpodoxime proxetil
Mecanismo de ação - Aumento do pH gástrico aumenta a biodisponibilidade
Conduta - Evitar o uso
Glipizida
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Hipoglicemia
Mecanismo de ação - Inibição pelo antagonista H2 do metabolismo hepático
Conduta - Ajustar dose
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Ranitidina
Mecanismo de ação - Redução da absorção de Ranitidina pelos Antiácidos
Conduta - Administrar com intervalo de pelo menos 2 horas
Teofilina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Teofilina
Conduta - Desconhecido
Vitamina B12
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Vitamina B12
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrintestinal da Vitamina B12
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Compatibilidade
Antiácidos devem ser administrados com pelo menos 2 horas de diferença da administração da da ranitidina pois diminuem sua ação.
Farmacodinâmica
A ranitidina atua como um inibidor competitivo dos receptores H2 nas células parietais, reduzindo a produção de ácido gástrico tanto em condições basais quanto quando estimulada por alimentos, aminoácidos, pentagastrina, histamina ou insulina. Em comparação com a cimetidina, a ranitidina é de 3 a 13 vezes mais potente em termos de atividade inibitória (em base molar).
Além de suas propriedades de redução da produção de ácido, a ranitidina também pode afetar o trato gastrointestinal de outras maneiras. Embora possa haver um leve atraso no esvaziamento gástrico, a ranitidina tende a estimular a motilidade gastrointestinal, inibindo a acetilcolinesterase e aumentando os níveis de acetilcolina nos receptores muscarínicos. Isso pode resultar em um aumento nas pressões do esfíncter esofágico inferior. A ranitidina também pode reduzir a quantidade de gás produzido no estômago e, consequentemente, a quantidade de pepsina secretada.
Diferentemente da cimetidina, a ranitidina não parece ter um efeito apreciável nos níveis séricos de prolactina, embora possa inibir a liberação de vasopressina.
Farmacocinética
Em cães, a ranitidina tem uma biodisponibilidade oral de aproximadamente 81%, o que significa que é bem absorvida pelo organismo. Sua meia-vida sérica é de cerca de 2,2 horas e o volume de distribuição é de aproximadamente 2,6 L/kg.
Em humanos, a ranitidina é rapidamente absorvida após administração oral, porém sofre um extenso metabolismo de primeira passagem no fígado, resultando em uma biodisponibilidade sistêmica líquida de aproximadamente 50%. Os níveis plasmáticos máximos ocorrem cerca de 2 a 3 horas após a administração oral. A presença de alimentos não afeta significativamente a extensão da absorção ou os níveis plasmáticos máximos alcançados.
A ranitidina é amplamente distribuída por todo o corpo em humanos e apenas cerca de 10-19% está ligada às proteínas plasmáticas. Além disso, a ranitidina é excretada no leite materno em níveis que variam de 25% a 100% em relação aos níveis plasmáticos.
A excreção da ranitidina ocorre principalmente pelos rins, por meio de filtração glomerular e secreção tubular, e ela também passa por metabolismo no fígado, formando metabólitos inativos. Em pacientes com insuficiência renal, pode ocorrer acúmulo da droga devido à redução da função renal. A meia-vida sérica média da ranitidina em humanos é de aproximadamente 2 a 3 horas. A duração de ação em doses usuais é de 8 a 12 horas.
Considerações laboratoriais
Pode alterar os valores de proteína na urina.
Pode causar alteração em testes alérgicos pela inibição da histamina.
Efeitos adversos
Em cães são relatados apatia, salivação e êmese em aplicação intravenosa (CAVALCANTII, 2010).
Em geral efeitos colaterais decorentes do uso de bloqueadores de H2 são revertidos rapidamente após a descontinuação da terapia.
Reprodução, gestação e lactação
Cautela no uso em lactação.
Superdosagem
Em humanos são relatados efeitos como cefaléia e desorientação com o uso em altas doses.
Cães podem apresentar vômito, bradicardia e tremores musculares em doses acima de 225 mg/kg/dia (VIEIRA e PINHEIRO, 2004).
Monitoramento
Monitoramento da regressão da úlcera por endoscópio se possível.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
ABRAHÃO, Silvio et al. Efeito da ranitidina e do omeprazol sobre o pH gástrico em cães. Acta Cirurgica Brasileira, v. 14, n. 1, 1999.
CAVALCANTII, Guilherme Albuquerque et al. Efeitos colaterais da ranitidina aplicada em dose terapêutica em cães saudáveis. Ciência Rural, v. 40, n. 2, p. 326-329, 2010.
CRIVELLENTI, S. B.; CRIVELLENTI, Z. L.; ANJOS, D. S. Boola Vet - Bulário Médico Veterinário para Cães e Gatos. 1. ed. São Paulo: Editora MedVet, 2013. 171 p.
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
SANTOS, D. R. D. e SILVA, L. R. Farmacologia clínica das drogas antiulcerosas e antidispépticas. In: SILVA, P., 1921. Farmacologia/Penildon Silva – 8 ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Monografias Farmacêuticas. In: VIEIRA F. C e PINHEIRO V. A. Formulário Veterinário Farmacêutico. 1ª edição, São Paulo: Pharmabooks, 2004.
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