Cefalexina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Na administração oral, recomenda-se fazê-la junto com a alimentação ou logo após a alimentação do paciente para evitar possíveis efeitos adversos gastrointestinais.
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antimicrobianos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
As embalagens vazias podem ser recicladas ou descartadas no lixo comum após serem inutilizadas.
Continue o tratamento pelo tempo determinado pelo médico veterinário, mesmo se o animal apresentar melhora.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Cefalexina
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: Fórmula Animal
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Princípio(s) Ativo(s): Cefalexina MonohidratadaEmpresa: Ourofino
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Princípio(s) Ativo(s): Cefalexina MonohidratadaEmpresa: Mundo Animal
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: Virbac
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: Cepav
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Princípio(s) Ativo(s): Cefalexina MonohidratadaEmpresa: UCBVET Saúde Animal
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Princípio(s) Ativo(s): CefalexinaEmpresa: Duprat
Apresentações e concentrações
- - Cefalexina 250 mg / 5mL, solução
- - Cefalexina 75 mg, comprimido
- - Cefalexina 500 mg, comprimido
- - Cefalexina 300 mg, comprimido
- - Cefalexina 600 mg, comprimido
- - Keflex 500 mg, drágea
- - Keflex 1 g, drágea
- - Keflex 250 mg / 5 mL, líquido
- - Keflex 500 mg / 5 mL, líquido
- - Keflex 100 mg/mL, gotas
Indicações e contraindicações
Indicações
Cefalosporina de 1ª geração, com atividade principal em bactérias gram-positivas, bem como estafilococos produtores de penicilinase (SPINOSA, 2006). Acefalexina é usada para infecções de pele, do trato urinário e respiratório e em casos de otite (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Pode ser usada em piodermites, forunculose, foliculite, infecções do trato urinário, pré-operatório, trans-operatório, pós-operatório e
otite.
Contraindicações / precauções
Esta droga é contra-indicada a pacientes com hipersensibilidade conhecida às cefalosporinas ou penicilinas.
Resistente à betalactamase de estafilococos, moderadamente resistente à algumas betalactamases de enterobactérias. Não usar em nefropatas graves.
Efeitos adversos
Todas as cefalosporinas são geralmente seguras ao uso, mas raramente pode ocorrer alergia ao medicamento. Bem como reação de hipersensibilidade cruzada às penicilinas (SPINOSA, 2006; ANDRADE et al., 2008). Houve registros de vômitos, salivação, taquipneia, diarreia, anorexia e excitabilidade (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
O uso seguro de cefalosporinas durante a gestação não foi estabelecido, embora não existam relatos de problemas fetais relacionados. A avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
Superdosagem
Discrasias sanguíneas, causadas por mielotoxicidade em animais tratados por longos períodos, já foram registradas. As cefalosporinas causam nefrotoxicidade quando utilizadas por períodos prolongados em seres humanos (ANDRADE et al., 2008).
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
8/8 horas
12/12 horas
Duração do tratamento
A duração do tratamento pode variar muito de acordo com a gravidade da infecção. Frequentemente usa-se de 5 a 10 dias. Em infecções mais graves pode-se prolongar o tratamento.
Dosagem indicada
(SPINOSA, 2006)
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
10 - 30 mg / kg
(LAPPIN, 2010)
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
20 - 50 mg / kg
Observações
A escolha do antimicrobiano deve ser baseada na experiência do clínico, resultados dos testes de sensibilidade e função renal do paciente (CALVERT, 1982)
Interações medicamentosas
Colestiramina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da cefalexina
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção
Conduta - Administrar a cefalexina 1 hora antes ou 4 a 6 horas depois da colestiramina
Metformina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento dos efeitos hipoglicemiantes
Mecanismo de ação - Meformina tem secreção tubular diminuida, aumentando assim sua concentração plasmática
Conduta - Monitorar glicemia, ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
À semelhança das penicilinas, as cefalosporinas inibem enzimas transpeptidases de membrana que sintetizam os peptideoglicanos da parede celular bacteriana, levando-as a lise osmótica (ANDRADE et al., 2008). A parede celular é responsável pela proteção, sustenção e manutenção da forma da bactéria, logo a supressão da sua síntese conduz à morte da célula (SPINOSA, 2006).
Farmacocinética
Algumas cefalosporinas podem ser absorvidas via oral, enquanto outras só podem ser administradas via parenteral. Distribuem-se bem em todos os tecidos, mas especialmente as de primeira e segunda gerações atingem boas concentrações em pele e tecido subcutâneo. Em geral, atravessam mal a barreira hematoencefálica. A maioria é excretada sob forma ativa na urina e algumas pela via biliar (ANDRADE et al., 2008).
Considerações laboratoriais
Há relatos de anemias causadas por múltiplos mecanismos em cães, incluindo anemia hemolítica imunomediada e depressão medular relacionada ao uso de cefalosporinas (GOSSETT, 2000).
Efeitos adversos
Todas as cefalosporinas são geralmente seguras ao uso, mas raramente pode ocorrer alergia ao medicamento. Bem como reação de hipersensibilidade cruzada às penicilinas (SPINOSA, 2006; ANDRADE et al., 2008). Houve registros de vômitos, salivação, taquipneia, diarreia, anorexia e excitabilidade (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
O uso seguro de cefalosporinas durante a gestação não foi estabelecido, embora não existam relatos de problemas fetais relacionados. A avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
Superdosagem
Discrasias sanguíneas, causadas por mielotoxicidade em animais tratados por longos períodos, já foram registradas. As cefalosporinas causam nefrotoxicidade quando utilizadas por períodos prolongados em seres humanos (ANDRADE et al., 2008).
Monitoramento
Deve ser monitorada a eficácia do tratamento, caso não haja melhora do paciente, nova terapia deve ser estabelecida.
Estudos
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S. F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008, 912 p. .
CALVERT, C. A. Valvular bacterial endocarditis in the dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 180, n. 9, p. 1080-1084, 1982.
GOSSETT, K. A. Anemias associated with drugs and chemicals. In.: FELDMAN, B. F.; ZINKL, J. G.; JAIN, N. (Ed.). Schalm’s veterinary hematology. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 2000. p. 185-189.
LAPPIN, M. R. Quimioterapia antimicrobiana prática. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
SPINOSA, H. S. Antibióticos beta-lactâmicos: penicilinas e cefalosporinas. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004
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