Vimblastina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
- Vimblastina
Classificaçāo
Antineoplásico
Receita
Receita Simples
Espécies
Cães e Gatos
Informações ao cliente
Não faça a administração sem equipamentos de proteção ou sem conhecimento prévio sobre reconstituições, manuseio e aplicações de antineoplásicos.
Armazenamento
Deve ser conservado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C), protegido da luz.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Vimblastina 1 mg/mL, frasco
- - Velban 1 mg/mL, frasco
Indicações e contraindicações
Indicações
Alcalóide da vinca, indicado no tratamento de linfomas e mastocitomas.
Contraindicações / precauções
Não deve ser usada por paciente com hipersensibilidade conhecida ao medicamento. Não utilizar em pacientes com insuficiência grave de medula óssea ou hepática.
Efeitos adversos
A vimblastina é menos neurotóxica que a vincristina, no entanto podem ocorrer anorexia, mielosupressão de grau leve, parestesia, alopecia.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser utilizada por fêmeas gestantes, lactantes ou destinadas à reprodução.
Superdosagem
O uso prolongado e em altas doses pode causar mielosupressão e hepatotoxicidade.
Administração e doses
Via(s)
IV
Videos da(s) via(s)

Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
1 vez/semana
Doses
Recomendado
Cães e Gatos
2 - 2,5 mg / m²
Observações
O extravasamento perivacular provoca danos tissulares graves. Por isso recomenda-se que a administração seja feita por profissional capacitado.
Interações medicamentosas
Antifúngicos Azóis
Tipo de interação
Toxicidade
Grau de interação
Moderado
Efeito Clínico
Aumento da toxicidade
Mecanismo de ação
Inibição do metabolismo da Vimblastina
Conduta
Evitar o uso
Bleomicina
Tipo de interação
Toxicidade
Grau de interação
Moderado
Efeito Clínico
Aumento da cardiotoxicidade
Conduta
Ajustar dose
Cisplatina
Tipo de interação
Toxicidade
Grau de interação
Moderado
Efeito Clínico
Aumento da cardiotoxicidade
Conduta
Ajustar dose
Doxorrubicina
Tipo de interação
Toxicidade
Grau de interação
Moderado
Efeito Clínico
Aumento da toxicidade
Conduta
Evitar o uso
Eritromicina
Tipo de interação
Toxicidade
Grau de interação
Grave
Efeito Clínico
Aumento da toxicidade da Eritromicina
Mecanismo de ação
Inibição do metabolismo da Vimblastina
Conduta
Evitar o uso
Fenitoína
Tipo de interação
Antagonismo
Grau de interação
Moderado
Efeito Clínico
Efeito terapêutico diminuido da Vimblastina
Mecanismo de ação
Diminuição da absorção ou aumento do metabolismo da Fenitoína
Conduta
Ajustar dose
* Aviso Legal - Interações Medicamentosas - O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Atua durante a fase M, promovendo ruptura do fuso mitótico.
Farmacocinética
Após administração IV, o medicamento se liga as proteínas e a outros elementos sanguíneos. É biotransformada no fígado e excretada pela bile.
Considerações laboratoriais
Esta relacionada a supressão da medula óssea; então pode ocorrer leucopenia, neutropenia e trombocitopenia.
Efeitos adversos
A vimblastina é menos neurotóxica que a vincristina, no entanto podem ocorrer anorexia, mielosupressão de grau leve, parestesia, alopecia.
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser utilizada por fêmeas gestantes, lactantes ou destinadas à reprodução.
Superdosagem
O uso prolongado e em altas doses pode causar mielosupressão e hepatotoxicidade.
Monitoramento
Os pacientes devem ser monitorados com exames clínicos e hematológicos semanalmente.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S. F. Terapêutica antineoplásica. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo: Editora Roca, 2008, 912 p.
DAGLI, M. L. Z., LUCAS, S. R. R. Agentes antineoplásicos. In: Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária, 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SIMERMANN, N. F. S. Sulfato de vincristina no tratamento do tumor venéreo transmissível frente à caracterização citomorfológica. Dissertação (mestrado) - Ciência Animal. Goiânia - Universidade Federal de Goiás, 2009.