Aciclovir
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
O aciclovir deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Aciclovir
-
Princípio(s) Ativo(s): AciclovirEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
Apresentações e concentrações
- - Aciclovir 200 mg, comprimido
- - Zovirax 200 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Antiviral análogo da purina, indicado para tratamento de infecções pelo vírus Herpes. CHV-1 e CPV-2 / Profilaxia após exposição.
Contraindicações / precauções
Evite o uso em Felinos; risco de mielossupressão, necrose hepática e necrose dos tubulos renais. O aciclovir deve ser administrado com cautela a pacientes com insuficiência renal (considere o uso de doses mais baixas), pacientes desidratados, nefropatas, hepatopatas, hipóxia, hipersensibilidade a algum componente da apresentação.
Efeitos adversos
Podem ser observadas alterações digestivas.
Superdosagem
Em doses elevadas pode ser nefrotóxico, causar vômitos, diarréia, anorexia e letargia.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
12 / 12 horas
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Gatos
Recomendado
10 - 25 mg / kg
Interações medicamentosas
Fenitoína
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Risco de convulsões
Mecanismo de ação - Aumento do trânsito gastrointestinal diminuindo a absorção da fenitoína
Conduta - Considerar outra terapia antiviral
Meperidina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Risco de convulsões
Mecanismo de ação - Aumento da estimulação do SNC
Conduta - Evitar o uso
Micofenolato
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do Aciclovir
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Tenofovir
Tipo de interação - Diarreia, vômito, neuropatia
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Diarreia, vômito, neuropatia
Conduta - Incompatível
Zidovudina
Tipo de interação - Letargia e fadiga grave
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Letargia e fadiga grave
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Ácido Valpróico
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Risco de convulsões
Mecanismo de ação - Aumento do trânsito gastrointestinal diminuindo a absorção do ácido valpróico
Conduta - Considerar outra terapia antiviral
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
O Aciclovir é um medicamento antiviral utilizado principalmente em medicina humana para tratar infecções causadas pelo vírus do herpes. Em relação à sua farmacodinâmica em medicina veterinária, embora o uso do Aciclovir em animais seja menos comum, algumas informações podem ser consideradas:
Mecanismo de ação: O Aciclovir age inibindo a replicação do DNA viral. Ele é uma pró-droga que requer ativação pela enzima timidina quinase presente nas células infectadas pelo vírus. Após a ativação, o Aciclovir é fosforilado em seu trifosfato ativo, que compete com a timidina trifosfato endógena durante a síntese do DNA viral. Esse mecanismo de ação se baseia na especificidade da timidina quinase viral, o que limita a eficácia do Aciclovir a vírus afetados.
Especificidade: O Aciclovir é mais eficaz contra o vírus da família Herpesviridae, incluindo o herpesvírus felino (FHV-1) e o herpesvírus canino (CHV-1). Em relação a outros vírus, como o vírus da cinomose canina (CDV) ou o vírus da parainfluenza canina (CPIV), o Aciclovir geralmente não é eficaz.
Farmacocinética
Absorção: O Aciclovir pode ser administrado por via oral, tópica ou intravenosa. A absorção oral do Aciclovir em cães e gatos é relativamente baixa, sendo sustentada pela presença de alimentos no estômago. A administração tópica é mais comum para o tratamento de lesões causadas pelo vírus do herpes. A administração intravenosa proporciona uma absorção mais rápida e eficiente.
Distribuição: O Aciclovir é amplamente distribuído no organismo após a absorção. Ele pode penetrar nos tecidos, incluindo a pele, os órgãos internos e o sistema nervoso central. A ligação às proteínas plasmáticas é baixa.
Metabolismo: O Aciclovir é metabolizado principalmente no fígado por meio de reações de desfosforilação e transmissão. Os metabólitos resultantes são inativos e são eliminados principalmente pela urina.
Eliminação: A eliminação do Aciclovir ocorre principalmente através dos enxágues. A meia-vida de eliminação pode variar entre as espécies animais, sendo mais prolongada em gatos do que em cães.
É importante ressaltar que a farmacocinética do Aciclovir pode ser influenciada por fatores individuais, como a função renal do animal. Em casos de disfunção renal, pode ser necessária uma dose ajustada ou a utilização cautelosa
Efeitos adversos
Podem ser observadas alterações digestivas.
Superdosagem
Em doses elevadas pode ser nefrotóxico, causar vômitos, diarréia, anorexia e letargia.
Monitoramento
Deve ser realizado hemograma completo a cada 2 ou 3 semanas.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
MADDISON, J.E. Farmacologia clínica de pequenos animais - 2ª edição. Elsevier Health Sciences, 2011.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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