OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Doxapram

• Dopram - V
  Princípio(s) Ativo(s): Doxapram
  Empresa: Fort Dodge
• Viviram-V
  Princípio(s) Ativo(s): Cloridrato de Doxapram
  Empresa: Farex do Brasil

Apresentações e concentrações

• - Doxapram, frasco-ampola

Indicações

Estimulante respiratório de ação central e recuperação anestésica. Usado em recém-nascidos após parto distócico ou cesariana, para estimular a respiração;

Tem efeito a partir do aumento da ventilação e diminuição da acidose (PAPICH, 2012).

Contraindicações / precauções

Não deve ser administrado em animais com hipersensibilidade ao princípio ativo ou pacientes com parada cardiorespiratória; arritmia; hipertensão arterial; obstrução de vias aéreas; embolia pulmonar; histórico de crise epiléptica; edema cerebral; feocromocitona; hipertireoidismo.

Não usar com ventilação de pressão positiva.

Efeitos adversos

Raramente promove efeitos adversos, mas há relatos de náuseas, tosse, agitação e taquicardia.

Superdosagem

Estimulação do SNC e excitação devido a altas doses ou infusões rápidas.

Via(s)

• IV (adultos)
• SC (neonatos)
• Sublingual (neonatos)
• Umbilical (neonatos)

Dosagem indicada

Observações

É importante certificar a desobstrução das vias respiratórias.

Compatibilidade

O Doxapram é um medicamento utilizado para estimular a respiração em animais com depressão respiratória ou em situações em que é necessário aumentar a ventilação pulmonar. A sua ação farmacodinâmica envolve os seguintes mecanismos:

Estímulo do sistema nervoso central: O Doxapram atua como um estimulante respiratório central, agindo diretamente no centro respiratório do sistema nervoso central. Ele aumenta a atividade neuronal e promove a estimulação dos centros respiratórios, levando a um aumento da frequência e profundidade dos movimentos respiratórios.

Estímulo dos quimiorreceptores periféricos: O Doxapram também estimula os quimiorreceptores periféricos localizados nos corpos carotídeos e aórticos. Esses quimiorreceptores são sensíveis a alterações nos níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Ao estimular esses quimiorreceptores, o Doxapram promove um aumento da ventilação pulmonar.

O efeito estimulante do Doxapram na respiração pode ser útil em situações como anestesia, intoxicação por drogas depressoras do sistema nervoso central, insuficiência respiratória, distúrbios neuromusculares e outras condições em que a ventilação pulmonar precisa ser aumentada.

Farmacodinâmica

Absorção: O Doxapram é rapidamente absorvido após administração intravenosa em animais. A administração oral também pode ser realizada, mas a absorção é menos previsível e mais lenta.

Distribuição: O Doxapram se distribui rapidamente pelos tecidos do organismo, incluindo o sistema nervoso central. Ele atravessa a barreira hematoencefálica e alcança os centros respiratórios no sistema nervoso central, onde exerce seu efeito estimulante na respiração.

Metabolismo: O Doxapram passa por um metabolismo hepático em animais. O principal metabólito formado é a doxapramida, que também possui atividade estimulante da respiração.

Eliminação: A eliminação do Doxapram ocorre principalmente por metabolização hepática e subsequente excreção dos metabólitos pelos rins na forma de metabolitos inativos. A meia-vida de eliminação pode variar entre as espécies animais.

Farmacocinética

Meia-vida curta, de aproximadamente 2 horas, os efeitos começam depois de alguns segundos da administração IV e tem duração em torno de 5 a 12 minutos.

Efeitos adversos

Raramente promove efeitos adversos, mas há relatos de náuseas, tosse, agitação e taquicardia.

Superdosagem

Estimulação do SNC e excitação devido a altas doses ou infusões rápidas.

Monitoramento

Monitorar as frequências cardíacas e respiratórias do paciente.

Este produto ainda não tem distribuidores

PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012

SANTOS, J. C. et al. Efeitos da aminofilinae do doxapram em recém-nascidos advindos de cesariana eletiva em cadelas anestesiadas com midazolam, propofol e isofluorano. Revista Ceres. 54(311): 033-039, 2007

SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).

DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).