Neomicina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Conservar em temperatura ambiente, protegido de luz e umidade. Manter fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento. A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Neomicina
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Labyes
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Ibasa
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Virbac
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Coveli
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Coveli
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Ceva
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Biovet
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Duprat
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Elanco
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Coveli
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Marcolab
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: König
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Química Santa Marina
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Química Santa Marina
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Bravet
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: Química Santa Marina
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Princípio(s) Ativo(s):Empresa: König
Apresentações e concentrações
- - Neomicina 100 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
É indicada no tratamento a curto prazo de infecções graves causadas por cepas sensíveis de bactérias gram-negativas. A neomicina difere dos outros aminoglicosídeos por poder ser administrada tanto por via oral como aplicada pela via tópica em infecções de pele, ouvido e olho. Pode ser indicada em infecções intestinais e no controle da encefalopatia hepática, além de to tratamento das dermatoses e piodermites (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Contraindicações / precauções
Não deve ser administrada por via parenteral devido a sua nefrotoxicidade.
Efeitos adversos
A neomicina é o mais nefrotóxico dos antibióticos aminoglicosídeos. A droga também é potencialmente tóxica para os nervos vestibular e auditivo. A ototoxicidade dé uma preocupação quando a neomicina é instilada no canal externo do ouvido, podendo causar ruptura da membrana timpânica. O uso prolongado por via oral pode induzir a diarreia (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
Não recomenda-se o uso em fêmeas gestantes ou lactantes.
Superdosagem
A toxicidade da neomicina é grande. O tratamento prolongado ou em altas doses pode provocar necrose tubular aguda, bloqueio neuromuscular, apnéia e síndrome de neurite óptica reversível
Administração e doses
Via(s)
- Oral
- Tópica
Frequência de utilização
6 / 6 horas
12/12 horas
Dosagem indicada
(VIEIRA & PINHEIRO, 2004; WILLARD, 2010)
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
10 - 15 mg / kg
(WATSON & BUNCH, 2010)
Dosagem para Cães e Gatos
Encefalopatia hepática
20 mg / kg
Observações
Devem ser realizados exames bacteriológicos para a identificação do agente causal e sua sensibilidade à neomicina.
Interações medicamentosas
Acetato de Retinol
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da vitamina A
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção de vitamina A
Conduta - Ajustar dose
Ampicilina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Inativação da ampicilina
Mecanismo de ação - Inativação química
Conduta - Incompatível
Besilato de Atracúrio
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Depressão respiratória prolongada
Mecanismo de ação - Possível sinergismo farmacológico
Conduta - Incompatível
Brometo de Rocurônio
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terpêutico aumentado do brometo de rocurônio
Conduta - Ajustar dose
Carboplatina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento do efeito nefrotóxico dos aminoglicosídeos
Conduta - Evitar o uso
Cefalotina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da nefrotoxicidade
Conduta - Evitar o uso
Cefazolina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da nefrotoxicidade da cefazolina
Mecanismo de ação - Potencialização dos efeitos adversos
Conduta - Evitar o uso
Cefoxitina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito nefrotóxico aumentado
Conduta - Evitar o uso
Cisplatina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da toxicidade dos Aminoglicosídeos
Conduta - Evitar o uso
Cloridrato de Vancomicina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da nefrotoxicidade
Mecanismo de ação - Toxicidade combinada
Conduta - Evitar o uso
Digoxina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Digoxina
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Ajustar dose
Furosemida
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Ototoxicidade grave
Mecanismo de ação - Toxicidade auditiva sinérgica entre as drogas envolvidas
Conduta - Incompatível
Lactulona
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Lactulona
Mecanismo de ação - A eliminação de certas bactérias do cólon pela Neomicina pode interferir na degradação da Lactulona e impedir a acidificação adequada do cólon
Conduta - Evitar o uso
Penicilinas
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Aminoglicosídeos
Mecanismo de ação - Inativação química
Conduta - Administrar em local diferente e com intervalo
Vitamina A
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Vitamina A
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrintestinal da Vitamina A
Conduta - Ajustar dose
Vitamina B12
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Vitamina B12
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrintestinal da Vitamina B12
Conduta - Ajustar dose
Vitamina E
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Vitamina E
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrintestinal da Vitamina E
Conduta - Ajustar dose
Ácido Ursodesoxicólico
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico do ácido ursodesoxicólico diminuido
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Estes antibióticos interferem na síntese proteica bacteriana, promovendo a formação de proteínas defeituosas. Os aminoglicosídeos ligam-se à subunidade 30 S do ribossoma, provocando a leitura incorreta do códifo genético e, consequentemente, permitem a incorporação de aminoácidos incorretos na cadeia polipeptidica que está sendo formada no ribossoma. a proteína defeituosa é fundamental para o metabolismo da bactéria, levando à morte celular (SPINOSA, 2006).
Farmacocinética
A absorção dos aminoglicosídeos no trato digestivo é desprezível, porém são ativos na luz intestinal, quando administrados via oral. Para o tratamento de infecções sistêmicas recomenda-se o uso da via parenteral. Em geral, estes antibióticos ligam-se pouco às proteínas plasmáticas e não são biotransformados de maneira significante no organismo do animal. A eliminação renal do agente na sua forma ativa ocorre por filtração glomerular; a ocorrência de nefropatia pode provocar níveis altos de aminoglicosídeos na circulação, favorecendo o aparecimento de efeitos tóxicos.
Efeitos adversos
A neomicina é o mais nefrotóxico dos antibióticos aminoglicosídeos. A droga também é potencialmente tóxica para os nervos vestibular e auditivo. A ototoxicidade dé uma preocupação quando a neomicina é instilada no canal externo do ouvido, podendo causar ruptura da membrana timpânica. O uso prolongado por via oral pode induzir a diarreia (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
Não recomenda-se o uso em fêmeas gestantes ou lactantes.
Superdosagem
A toxicidade da neomicina é grande. O tratamento prolongado ou em altas doses pode provocar necrose tubular aguda, bloqueio neuromuscular, apnéia e síndrome de neurite óptica reversível
Monitoramento
Em tratamentos orais e parenterais com aminoglicosídeos, deve ser avaliada com frequência a função renal (uréia, creatinina) do paciente, bem como a densidade de urina, aumento da excreção de proteína e a presença de cilindros ou células, através da urinálise
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S.F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008
LAPPIN, M. R. Doenças infecciosas. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
SCARTEZZINI, M. et al. Diagnóstico bacteriológico de diversas patologias de cães e gatos e verificação da suscetibilidade a antimicrobianos.Veterinária em Foco, v.8, n.2, jan./jun. 2011
SPINOSA, H. S. Antibióticos: aminoglicosídeos, polimixinas, bacitracina e vancomicina. SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004
WATSON, P. J.; BUNCH, S. E. Tratamento das complicações da doença e insuficiência hepáticas. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
WILLARD, M. D. Distúrbios do sistema digestório. In:NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010