Tiamina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Vitamina B1
Apresentações e concentrações
- - Tiamina 300 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
A tiamina, também conhecida como vitamina B1, é utilizada para tratar deficiências dessa vitamina em animais. Suplementação; manejo da síndrome de realimentação. Tratamento de neuralgia e neurite, Encefalopatia tiamínica
Contraindicações / precauções
Animais com hipersensibilidade conhecida à tiamina ou a qualquer componente do medicamento não devem receber tiamina.
Efeitos adversos
Efeitos adversos são muito raros.
Quando administrada pela via intravenosa, e de maneira rápida, pode causar choque anafilático.
Superdosagem
Não são relatados casos de intoxicação pelo uso de tiamina, pelo seu elevado nível de segurança.
Em humanos, o uso de doses elevadas podem causar cefaleia, náuseas, irritabilidade, insônia, taquicardia, dificuldade respiratória, fraqueza e sudorese.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- Oral
- SC
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
24 horas
Duração do tratamento
A critério do médico veterinário
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães
Recomendado
10 - 100 mg / animal
Dosagem para Gatos
Recomendado
5 - 30 mg / animal
Observações
Evitar a via intavenosa sempre que possível. Quando utilizada por esta via, administrar muito lentamente.
Interações medicamentosas
Pralidoxima
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Pralidoxima
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Compatibilidade
A tiamina, também conhecida como vitamina B1, desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e na função do sistema nervoso. Sua farmacodinâmica em medicina veterinária está relacionada principalmente com suas atividades enzimáticas e sua participação no metabolismo energético.
A tiamina atua como um cofator de várias enzimas importantes envolvidas no metabolismo dos carboidratos, como a piruvato desidrogenase, a alfa-cetoglutarato desidrogenase e a transcetolase. Essas enzimas desempenham um papel fundamental na geração de energia a partir de carboidratos e na síntese de compostos essenciais para o funcionamento celular.
Além disso, a tiamina desempenha um papel essencial na função normal do sistema nervoso. Ela é necessária para a produção de neurotransmissores, como a acetilcolina, que são fundamentais para a comunicação entre as células nervosas. A deficiência de tiamina pode levar a distúrbios neurológicos, como a encefalopatia tiamínica.
É importante ressaltar que a tiamina é uma vitamina hidrossolúvel, o que significa que ela não é armazenada em grandes quantidades no organismo e precisa ser fornecida regularmente através da dieta ou suplementação. A sua farmacodinâmica em medicina veterinária está relacionada com a sua capacidade de suprir a deficiência de tiamina e restaurar o adequado funcionamento do metabolismo e do sistema nervoso.
Farmacodinâmica
Metabolismo energético: A tiamina atua como um cofator enzimático nas vias metabólicas dos carboidratos, particularmente na glicólise e no ciclo de Krebs. Ela é essencial para a conversão de carboidratos em energia utilizável, como a produção de adenosina trifosfato (ATP), que é a principal forma de energia celular. A deficiência de tiamina pode levar a distúrbios metabólicos e comprometer a produção de energia.
Função do sistema nervoso: A tiamina desempenha um papel vital na função normal do sistema nervoso. Ela está envolvida na síntese de neurotransmissores, como a acetilcolina, que são essenciais para a transmissão adequada dos impulsos nervosos. A deficiência de tiamina pode levar a distúrbios neurológicos, como a encefalopatia tiamínica, que afeta a função cerebral e o sistema nervoso.
Proteção antioxidante: A tiamina também exerce um papel antioxidante, ajudando a proteger as células contra danos causados pelos radicais livres. Ela pode ajudar a prevenir o estresse oxidativo e proteger as células contra danos oxidativos.
A administração de tiamina em medicina veterinária é indicada principalmente para tratar e prevenir deficiências de tiamina em animais. Essas deficiências podem ocorrer devido a uma ingestão inadequada de tiamina na dieta, problemas de absorção ou condições que aumentam a demanda por tiamina, como doenças metabólicas.
Farmacocinética
A tiamina não é armazenada em grandes quantidades no organismo animal, portando deve ser fornecida diariamente na dieta.
Efeitos adversos
Efeitos adversos são muito raros.
Quando administrada pela via intravenosa, e de maneira rápida, pode causar choque anafilático.
Superdosagem
Não são relatados casos de intoxicação pelo uso de tiamina, pelo seu elevado nível de segurança.
Em humanos, o uso de doses elevadas podem causar cefaleia, náuseas, irritabilidade, insônia, taquicardia, dificuldade respiratória, fraqueza e sudorese.
Monitoramento
Monitorar a efetividade da suplementação.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
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MEYER, L. R. et al. Coprofagia como distúrbio comportamental em cães: revisão de literatura. Campo Digital, v. 9, n. 1, p. 49-55, 2014.
VALENTE NEVES, I. et al. Fármacos utilizados no tratamento das afecções neurológicas de cães e gatos. Semina: Ciências Agrárias, v. 31, n. 3, 2010.
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