Triamcinolona
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Conservar em local seco, à temperatura ambiente (15°C a 30°C), ao abrigo da luz solar direta e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Não interrompa o tratamento sem orientação do médico veterinário. Evite o contato direto com o produto.
Gestantes que tenham contato direto com o produto devem informar ao médico responsável.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Triamcinolona
-
Princípio(s) Ativo(s): Acetonido de TriancinolonaEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
Apresentações e concentrações
- - Triamcinolona 2 mg/mL, solução injetável
- - Triamcinolona 6 mg/mL, solução injetável
- - Omcilon A Orabase 1 mg/g, bisnaga
Indicações e contraindicações
Indicações
Indicada no tratamento de doenças inflamatórias e imunomediadas em lesões orais e ulcerativas.
Contraindicações / precauções
Não deve ser usada por paciente com hipersensibilidade conhecida ao medicamento.
Usar com cautela em pacientes propensos a úlceras gástricas ou em animais nos quais a cicatrização de feridas seja necessária.
Use com cautela em animais com diabetes ou insuficiência renal.
Efeitos adversos
Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
Os corticosteróides podem induzir o aparecimento de sinais de parto ou o parto, principalmente se aplicados nas últimas fases de gestação.
Os glicocorticóides ainda podem apresentar efeitos teratogênicos quando utilizados durante o início da prenhez, devendo ser evitados em animais de reprodução (FERGUSON e HOENIG, 2013).
Quando usado de maneira crônica pode resultar em infertilidade temporária, modificação do ciclo estral das fêmeas e distúrbios de libido e capacidade de fecundação nos machos. Esses efeitos podem ser revertidos suspendendo o uso do glicocorticoide (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Superdosagem
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos listados podem ser exacerbados.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- Intralesional
- Oral
- SC
Videos da(s) via(s)
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Dosagem indicada
Neoplasias
Dosagem para Cães e Gatos
Intralesional
1,2 - 1,8 mg / animal
Anti-inflamatório
Dosagem para Cães e Gatos
VO
0,5 - 1 mg / kg
Acetonido de triancinolona
Dosagem para Cães e Gatos
IM, SC
0,1 - 0,2 mg / kg
Interações medicamentosas
Observações da interação
Desconhecida
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A triancinolona acetonida é um corticosteróide sintético (atua inibindo a deflagração da cascata do ácido araquidônico) que possui ação antiiinflamatória, antipruriginosa e antialérgica, atuando como um veículo adesivo para aplicar a medicação ativa aos tecidos orais.
Farmacocinética
A biotransformação dos corticoesteróides se dá principalmente no fígado, onde eles sofrem processos de oxidação, redução, hidroxilação e conjugação, sendo inativados em sua maioria. Uma vez transformados, são excretados por via renal. Parte dos corticosteróides metabolizados é adicionada a bile e excretava pelo intestino (ANDRADE & MARCO, 2006)
Considerações laboratoriais
Pode interferir em exames de colesterol sérico, glicosúria, hormônios tireoidianos, potássio sérico e testes alérgicos, dependendo da quantidade absorvida.
Efeitos adversos
Distúrbios eletrolíticos como retenção de sódio e edema (poliúria), excreção aumentada de potássio (polidipsia), excreção aumentada de cálcio (polifagia), náuseas, vômitos, úlcera péptica, esofagite, pancreatite, hipercortisolismo, insuficiência suprarrenal secundária, diabete melito, hipertensão arterial, tromboembolismo, glaucoma, fraqueza muscular, fraturas ósseas, necrose asséptica da cabeça do fêmur, neutrofilia, eosinopenia, linfopenia, monocitopenia e púrpuras (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
A retirada abrupta do tratamento com glicocorticoides pode ocasionar efeitos como febre, mialgia e artralgia, podendo ser confundidos com a exacerbação dos sintomas prévios da doença tratada (MACEDO e OLIVEIRA, 2010).
Reprodução, gestação e lactação
Os corticosteróides podem induzir o aparecimento de sinais de parto ou o parto, principalmente se aplicados nas últimas fases de gestação.
Os glicocorticóides ainda podem apresentar efeitos teratogênicos quando utilizados durante o início da prenhez, devendo ser evitados em animais de reprodução (FERGUSON e HOENIG, 2013).
Quando usado de maneira crônica pode resultar em infertilidade temporária, modificação do ciclo estral das fêmeas e distúrbios de libido e capacidade de fecundação nos machos. Esses efeitos podem ser revertidos suspendendo o uso do glicocorticoide (ROCHA e JOAQUIM, 2012).
Superdosagem
Os principais efeitos de doses altas de glicocorticoides são infecções secundárias quando utilizados com finalidade de imunossupressão, porém todos os efeitos adversos listados podem ser exacerbados.
Monitoramento
Infecções secundárias podem ocorrer durante o tratamento, o médico veterinário deve estar atento e constantemente monitorando o paciente pois os sinais de infecção podem ser ocultados pelo uso do medicamento.
Estudos
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Referências bibliográficas
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FERGUSON D. C. e HOENIG M. Glicocorticóides, Mineralocorticóides e Inibidores da síntese de esteróides. In: ADAMS, H. R. Farmacologia e terapêutica em veterinária / editoria de H. Richard Adams; [tradução Cid Figueiredo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MACEDO J. M. S. e OLIVEIRA I. R. Corticosteroides. In: SILVA, P., 1921. Farmacologia/Penildon Silva – 8 ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
MACÊDO, Luã Barbalho et al. Síndrome hipereosinofílica idiopática em cão: uma insólita descrição no nordeste do Brasil. Veterinária e Zootecnia, v. 23, n. 4, p. 618-625, 2016.
LIMA, M. C.; NASCIMENTO, T. V. C. Síndrome de Cushing iatrogênica em um cão–Relato de caso.
PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012
OLIVEIRA, K. M. Distrofia muscular canina ligada ao cromossomo X. Medicina Veterinária (UFRPE), v. 7, n. 1, p. 1-10, 2013.
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