Acetato de Retinol - Vitamina A
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
A administração sem prescrição desse medicamento pode causar hipervitaminose A.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Vitamina A
Apresentações e concentrações
- - Acetato de Retinol - Vitamina A 50000 UI, drágea (30 un)
- - Acetato de Retinol - Vitamina A 5000 UI / gota, frasco (20 mL)
- - Acetato de Retinol - Vitamina A 50000 UI, drágea (20 un)
- - Arovit Gotas 5000 UI / gota, frasco (20 mL)
- - Retinar 50000 UI, drágea (20 un)
Indicações e contraindicações
Indicações
Indicado para o tratamento de hipovitaminose A. Tratamento de deficiência de vitamina A; problemas de pele e mucosas; desenvolvimento e crescimento.
Contraindicações / precauções
O Acetato de Retinol é geralmente seguro quando administrado nas doses recomendadas, mas seu uso excessivo pode levar a hipervitaminose A, que é uma condição de toxicidade por vitamina A
Efeitos adversos
Pode causar distúrbios hepato-biliares, imunológicos, alterações na visão e no metabolismo de lipídios.
Reprodução, gestação e lactação
Não indicado para animais prenhes.
Superdosagem
Os sintomas da hipervitaminose A são malformações ósseas, fraturas espontâneas, dores nos ossos e hemorragias internas.
Pode ocasionar também sintomas como diarreia e descamações.
A toxicidade pode ocorrer quando utilizado de maneira crônica e em doses maiores que 10.000 unidades/kg/dia (PAPICH, 2012).
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
24 / 24 horas
Duração do tratamento
10 dias
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
400 UI / kg
Interações medicamentosas
Contraceptivos
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento das concentrações plasmáticas da Vitamina A
Conduta - Evitar o uso
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Vitamina A
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrintestinal da Vitamina A
Conduta - Ajustar dose
Neomicina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Vitamina A
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção gastrintestinal da Vitamina A
Conduta - Ajustar dose
Pralidoxima
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Pralidoxima
Conduta - Ajustar dose
Sucralfato
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito tóxico aditivo
Conduta - Evitar o uso
Óleo mineral
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito tóxico aditivo
Conduta - Evitar o uso
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Sua farmacodinâmica se baseia na interação com receptores específicos, os receptores de retinoides, que estão presentes em várias células do corpo.
Visão: A Vitamina A desempenha um papel crucial na visão, pois é um componente importante da rodopsina, um pigmento necessário para a adaptação visual em ambientes com pouca luz. A deficiência de Vitamina A pode levar a problemas de visão, incluindo cegueira noturna.
Crescimento e desenvolvimento: A Vitamina A é essencial para o crescimento normal e o desenvolvimento de órgãos e tecidos em animais jovens.
Saúde da pele e mucosas: A Vitamina A é importante para a saúde da pele e das mucosas, contribuindo para a integridade e a função de barreira desses tecidos.
Sistema imunológico: A Vitamina A é necessária para o funcionamento adequado do sistema imunológico, ajudando a proteger o organismo contra infecções e inflamações.
Farmacocinética
Absorção: O Acetato de Retinol é absorvido principalmente no intestino delgado na presença de gordura. A absorção eficiente requer uma dieta balanceada que contenha gorduras.
Distribuição: Após a absorção, o Acetato de Retinol é transportado pelo sangue e distribuído para diversos tecidos do corpo, onde é armazenado em forma de retinol ou retinil ésteres, principalmente no fígado e nos tecidos adiposos.
Metabolismo: No fígado, o Acetato de Retinol é convertido em retinol ativo (também chamado de ácido retinoico), que é a forma biologicamente ativa da Vitamina A responsável por suas ações fisiológicas.
Excreção: A eliminação da Vitamina A ocorre principalmente pela bile e pelas fezes, mas também pode ocorrer em pequenas quantidades pela urina.
Gatos não convertem carotenoides (provitaminas A), devido à falta da enzima dioxigenase, eles necessitam da vitamina A pré-formada presente na dieta.
Considerações laboratoriais
Prova de função hepática alterada.
Efeitos adversos
Pode causar distúrbios hepato-biliares, imunológicos, alterações na visão e no metabolismo de lipídios.
Reprodução, gestação e lactação
Não indicado para animais prenhes.
Superdosagem
Os sintomas da hipervitaminose A são malformações ósseas, fraturas espontâneas, dores nos ossos e hemorragias internas.
Pode ocasionar também sintomas como diarreia e descamações.
A toxicidade pode ocorrer quando utilizado de maneira crônica e em doses maiores que 10.000 unidades/kg/dia (PAPICH, 2012).
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
GREGHI, G. F.; CHANQUETTI, A. S. Dermatose Responsiva à Vitamina A em cães: relato de caso. Ensaios e Ciência, v. 14, n. 2, p. 115-124, 2011.
PAPICH, M. G. Manual Saunders de terapia veterinária. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2012.
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