Aviso

Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.

Princípio(s) Ativo(s)

• Florfenicol

Receita

Controle Especial - Humano

Informações ao cliente

Não administrar por via intravenosa.

OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Florfenicol

• Neptra™
  Princípio(s) Ativo(s): Florfenicol; Terbinafina; Furoato de Mometasona
  Empresa: Elanco
• Osurnia™
  Princípio(s) Ativo(s): Florfenicol; Terbinafina; Acetato de Betametasona
  Empresa: Dechra

Apresentações e concentrações

• - Florfenicol 20 mg/g, saco (20 kg)
• - Florfenicol 20 mg/g, saco (10 kg)
• - Florfenicol 300 mg/mL, frasco-ampola

Indicações

Antibiótico análogo do cloranfenicol, com ação predominantemente bacteriostática de amplo espectro, além de atuar contra ricketisias. É um antibiótico pertencente à classe dos fenicois. Indicado para infecções respiratórias como pneumonia e bronquite. Infecções do trato urinário como cistite e pielonefrite.

Infecções dérmicas como feridas infectadas e dermatites bacterianas. Infecções do trato gastrointestinal: Em alguns casos, o florfenicol pode ser utilizado no tratamento de infecções bacterianas do trato gastrointestinal em animais, como gastroenterite bacteriana.

Contraindicações / precauções

Não deve ser administrado pela via IV ou em animais em idade reprodutiva. Animais com histórico de hipersensibilidade ou reações alérgicas ao florfenicol não devem receber o medicamento. Animais com disfunção hepática ou renal grave. Animais jovens em crescimento

Efeitos adversos

Pode causar efeitos gastrintestinais adversos, como diarreia.

Reprodução, gestação e lactação

É eliminado pelo leite, porém quando utilizado pela via oral a quantidade excretada pode ser diminuída.

Não existem estudos que comprovem a segurança para uso durante gestação.

Via(s)

• IM
• Oral
• SC

Frequência de utilização

8 a 12 horas

Duração do tratamento

3 a 5 dias

Dosagem indicada

Farmacodinâmica

O florfenicol é um antibiótico da classe dos fenicois que possui atividade bacteriostática, ou seja, inibe o crescimento e a reprodução de bactérias. Sua ação ocorre pela inibição da síntese proteica bacteriana, especificamente na subunidade 50S dos ribossomos bacterianos.

O florfenicol atua inibindo a enzima peptidil transferase, que é responsável pela formação das ligações peptídicas entre os aminoácidos durante a síntese de proteínas nas bactérias. Esse mecanismo de ação impede a síntese de proteínas essenciais para o crescimento e a sobrevivência bacteriana, levando à inibição do crescimento bacteriano e à eventual morte das bactérias.

O espectro de ação do florfenicol inclui uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo algumas cepas resistentes a outros antibióticos. Ele é eficaz contra bactérias como Escherichia coli, Salmonella spp., Pasteurella spp., Actinobacillus spp., entre outras.

Farmacocinética

O florfenicol é um antibiótico da classe dos fenicois que possui atividade bacteriostática. Sua ação ocorre pela inibição da síntese proteica bacteriana, especificamente na subunidade 50S dos ribossomos bacterianos.

O florfenicol atua inibindo a enzima peptidil transferase, que é responsável pela formação das ligações peptídicas entre os aminoácidos durante a síntese de proteínas nas bactérias. Esse mecanismo de ação impede a síntese de proteínas essenciais para o crescimento e a sobrevivência bacteriana, levando à inibição do crescimento bacteriano e à eventual morte das bactérias.

O espectro de ação do florfenicol inclui uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo algumas cepas resistentes a outros antibióticos. Ele é eficaz contra bactérias como Escherichia coli, Salmonella spp., Pasteurella spp., Actinobacillus spp., entre outras.

Efeitos adversos

Pode causar efeitos gastrintestinais adversos, como diarreia.

Reprodução, gestação e lactação

É eliminado pelo leite, porém quando utilizado pela via oral a quantidade excretada pode ser diminuída.

Não existem estudos que comprovem a segurança para uso durante gestação.

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ANDRADE, S. F. e GIUFFRIDA, R. Quimioterápicos Antimicrobianos e Antibióticos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica veterinária. 3ª ed. – São Paulo: Roca, 2008.

PAES, A.C. Cloranfenicol. In: BARROS, C. M. e DI STASI, L. C. Farmacologia veterinária. Manole. Barueri-SP, 2012.

PAPICH, M. G. e RIVIERE J. Cloranfenicol e derivados, macrolídeos, lincosamidas e antimicrobianos diversos. In: ADAMS, H. Richard. Farmacologia e terapêutica em veterinária / editoria de H. Richard Adams; [tradução Cid Figueiredo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).

DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).