Ftalilsulfatiazol
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Armazenamento
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antimicrobianos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
As embalagens vazias podem ser recicladas ou descartadas no lixo comum após serem inutilizadas.
Continue o tratamento pelo tempo determinado pelo médico veterinário, mesmo se o animal apresentar melhora.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Ftalilsulfatiazol
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Princípio(s) Ativo(s): Ftalilsulfatiazol; Sulfato de Estreptomicina; Hidróxido de Alumínio; Pectina; CaulimEmpresa: Biofarm
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Princípio(s) Ativo(s): Neomicina; FtalilsulfatiazolEmpresa: Ibasa
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Princípio(s) Ativo(s): Ftalilsulfatiazol; Sulfaguanidina; EstreptomicinaEmpresa: Embrasvet
Apresentações e concentrações
- - Ftalilsulfatiazol, manipulação
Indicações e contraindicações
Indicações
O ftalilsulfatiazol é um medicamento que pertence ao grupo das sulfonamidas e é utilizado principalmente para o tratamento de infecções bacterianas em animais. Essas infecções podem incluir:
Infecções respiratórias: Pneumonias e outras infecções do trato respiratório em cães, gatos e outros animais.
Infecções gastrointestinais: Diarreia e outras infecções intestinais em animais.
Infecções cutâneas: Infecções da pele, como pioderma, em cães e gatos.
Infecções do trato urinário: Infecções da bexiga e do trato urinário em cães e gatos.
Contraindicações / precauções
Não deve ser administrado em animais com hipersensibilidade às sulfonamidas. Usar com cautela em animais com insuficiência hepática ou renal. O uso de ftalilsulfatiazol durante a gestação e lactação deve ser feito com cautela
Efeitos adversos
As sulfas podem promover reações alérgicas e retardo na cicatrização quando aplicadas topicamente. Bem como outras reações de hipersensibilidade como poliartrite, febre (GÓRNIAK, 2006). Vômito, diarreia, ceratoconjuntivite seca e insuficiência renal em gatos (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser administradas a gestantes e lactantes.
Superdosagem
A toxicidade aguda é bastante rara e está associada a altas doses ou administração rápida por via parenteral. Alguns sinais são salivação, diarreia, hiperpnéia, excitação, fraqueza muscular e ataxia.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
12 / 12 ou 24 / 24 horas
Duração do tratamento
A duração do tratamento varia com a gravidade da infecção, frequentemente usa-se de 5 a 7 dias. No entanto, para casos mais graves a duração fica à critério do Médico Veterinário.
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
500 mg / animal
Observações
A escolha do antimicrobiano deve ser baseada na experiência do clínico, resultados dos testes de sensibilidade e função renal do paciente (CALVERT, 1982).
Interações medicamentosas
Diuréticos
Efeito Clínico - A administração concomitante de ftalilsulfatiazol com diuréticos pode resultar em um aumento da concentração plasmática de sulfonamidas, potencializando seus efeitos colaterais.
Fenitoína e outros anticonvulsivantes
Efeito Clínico - O uso combinado de ftalilsulfatiazol com fenitoína ou outros anticonvulsivantes pode aumentar o metabolismo hepático do ftalilsulfatiazol, reduzindo sua eficácia.
Outras sulfonamidas
Efeito Clínico - A administração concomitante de várias sulfonamidas, incluindo o ftalilsulfatiazol, pode aumentar o risco de toxicidade, como reações adversas na pele ou no trato gastrointestinal.
Sulfonilureias
Efeito Clínico - A administração concomitante de ftalilsulfatiazol e sulfonilureias (medicamentos usados no tratamento do diabetes) pode potencializar os efeitos hipoglicêmicos desses últimos.
Varfarina
Efeito Clínico - O uso simultâneo de ftalilsulfatiazol e anticoagulantes orais pode interferir na ação anticoagulante, aumentando o risco de sangramento.
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
As sulfonamidas são um análogo estrutural do ácido p-aminobenzóico (PABA), uma substância essencial para síntese do ácido fólico, o qual, por sua vez. Quando em sua forma reduzida, é fundamental para síntese do DNA e RNA bacteriano. Elas atuam como antimetabólito. A viabilidade clínica das sulfonamidas deve-se à sua toxicidade seletiva, não causando efeito tóxico para o hospedeiro. Como se trata de antagonismo competitivo entre as sulfas e o PABA, a alta concentração de um deles desloca o outro (GÓRNIAK, 2006).
Farmacocinética
As sulfas são, na maioria das vezes, absorvidas via oral. Atingem concentrações terapêuticas em quase todos os tecidos corpóreos, pois são muito lipossolúveis. Ligam-se a proteínas plasmáticas de forma variável (ANDRADE, 2008). Não atuam em locais ricos em PABA como as infecções piogênicas, ou tecidos necróticos contendo sangue. Distribuem-se amplamente por todos os tecidos do organismo, atravessam a barreira hematoencefálica e placentária. São biotransformadas no fígado e a eliminação se faz por via renal. Algumas sulfas podem ainda ser eliminadas através da saliva, suor e leite (GÓRNIAK, 2006).
Considerações laboratoriais
O uso prolongado de sulfas pode provocar alterações hematológicas: anemia aplástica, trombocitopenia e eosinofilia; e alterações urinárias: cristalúria sulfonamídica, ou seja, precipitação das sulfas e seus metabólitos nos túbulos contorcidos renais, causando dor, diminuição da micção, hematúria e cristalúria.
Efeitos adversos
As sulfas podem promover reações alérgicas e retardo na cicatrização quando aplicadas topicamente. Bem como outras reações de hipersensibilidade como poliartrite, febre (GÓRNIAK, 2006). Vômito, diarreia, ceratoconjuntivite seca e insuficiência renal em gatos (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
Não deve ser administradas a gestantes e lactantes.
Superdosagem
A toxicidade aguda é bastante rara e está associada a altas doses ou administração rápida por via parenteral. Alguns sinais são salivação, diarreia, hiperpnéia, excitação, fraqueza muscular e ataxia.
Monitoramento
Deve ser monitorada a eficácia do tratamento, caso não haja melhora do paciente, nova terapia deve ser estabelecida.
Estudos
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S.F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008, 912 p.
CALVERT, C. A. Valvular bacterial endocarditis in the dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 180, n. 9, p. 1080-1084, 1982.
GÓRNIAK, S. L. Quimioterápicos. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
NEVES, I. V. et al. Fármacos utilizados no tratamento das afecções neurológicas de cães e gatos. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 745-766, jul./set. 2010
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004 p
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