Princípio(s) Ativo(s)

• Ivermectina

Receita

Receita Simples

Níveis de garantia

Cada comprimido de 120 mg contém:

Ivermectina 3mg

Excipiente q.s.p. 120 mg

Cada comprimido de 240 mg contém:

Ivermectina 6mg

Excipiente q.s.p. 240 mg

Cada comprimido de 480 mg contém:

Ivermectina 12mg

Excipiente q.s.p. 480 mg

Armazenamento

Após o fracionamento do comprimido, utilizar o remanescente em até 9 dias.

Conservar o produto à temperatura ambiente, entre 15 °C e 30 °C, em local seco e fresco, ao abrigo da luz solar, fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Descritivo do Produto

O Ivervet Cães é apresentado na forma de comprimidos palatáveis a base de ivermectina, antiparasitário de amplo espectro da família das lactonas macrocíclicas. A ivermectina, após a administração oral, penetra facilmente nos tecidos, podendo ser indicada para tratamento de diversas parasitoses.Atua como agente sarnicida.

Registro no MAPA

Licenciado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob N° licença SP 000885-0.000005 em 09/09/2021.

Responsável técnico

Dr. Danillo Silva Marcon - CRMV-SP 36.982

Apresentações e concentrações

• - Ivervet Cães 3mg, 1 strip (4 comprimidos bissulcados e palatáveis), cartucho individual
• - Ivervet Cães 3mg, 10 strip (4 comprimidos bissulcados e palatáveis), display
• - Ivervet Cães 6mg, 1 strip (4 comprimidos bissulcados e palatáveis), cartucho individual
• - Ivervet Cães 6mg, 1 strip (4 comprimidos bissulcados e palatáveis), display
• - Ivervet Cães 12mg, 1 strip (4 comprimidos bissulcados e palatáveis), cartucho individual

Indicações

O produto é indicado no tratamento de verminoses, sarna sarcóptica e sarna demodécica, causadas pelos seguintes agentes etiológicos:

Verminoses: Ancylostoma spp., Toxocara spp. e Trichuris spp.

Sarna sarcóptica: Sarcoptes scabiei var. canis.

Sarna demodécica: Demodex canis.

Contraindicações / precauções

É contraindicada para o uso em cães das raças Collie, Shetland Sheepdogs, Old English Sheepdog e Australian Sheepdog, pois podem manifestar sinais de intoxicação, tais como convulsão, depressão, tremores, ataxia, vômitos, letargia, salivação e midríase, resultando, muitas vezes, em morte. Deve-se evitar o uso em animais com hipersensibilidade conhecida aos compostos do produto.

Efeitos adversos

O uso da ivermectina é bem tolerado e tem segurança, porém, os mamíferos intoxicados podem exibir sinais de depressão neurológica e respiratória, incoordenação e tremores, podendo evoluir para ataxia e coma.

Reprodução, gestação e lactação

O uso do Ivervet Cães não foi testado em cadelas gestantes e lactantes, em filhotes com menos de 2 meses de idade, idosos acima de 8 anos e reprodutores.

Superdosagem

O uso da ivermectina é bem tolerado e tem segurança, porém, os mamíferos intoxicados podem exibir sinais de depressão neurológica e respiratória, incoordenação e tremores, podendo evoluir para ataxia e coma.

Via(s)

• Oral

Frequência de utilização

Sarna demodécica: 24/24 horas

Verminoses e sarna sarcóptica: intervalos de 7 dias

Duração do tratamento

Sarna demodécica: 60 dias consecutivos

Verminoses: 2 semanas (2 doses)

Sarna sarcóptica: 4 semanas (4 doses)

Dosagem indicada

Modo de usar

Tratamento de verminoses: 0,2 mg de ivermectina / kg de peso vivo. Recomenda-se duas administrações com intervalo de 7 (sete) dias entre elas.

Tratamento de sarna sarcóptica: 0,2 mg de ivermectina / kg de peso vivo. Recomenda-se quatro administrações com intervalo de 7 (sete) dias entre elas.

Tratamento de sarna demodécica: 0,5 mg de ivermectina / kg de peso vivo. Recomenda-se administrações diárias, a cada 24 horas, durante 60 dias.

Farmacodinâmica

A farmacodinâmica da ivermectina envolve a interação com os canais de íons glutamato-gated e de cloro, presentes no sistema nervoso dos parasitas, resultando na paralisia e morte dos mesmos.

A ivermectina age de forma seletiva nos parasitas, pois os mamíferos possuem receptores de glutamato-gated com baixa afinidade pelo fármaco, o que reduz o impacto nos organismos hospedeiros. Isso torna a ivermectina um tratamento eficaz contra uma ampla variedade de parasitas, como nematódeos, ácaros, piolhos e carrapatos.

Além disso, a ivermectina também possui atividade imunomoduladora, estimulando a produção de citocinas e interferindo na resposta imune dos animais. Isso pode ter efeitos benéficos adicionais no tratamento de certas doenças parasitárias.

Farmacocinética

Absorção: A ivermectina pode ser administrada por via oral, tópica ou injetável em medicina veterinária. A absorção oral pode ser afetada pela presença de alimentos no trato gastrointestinal. A absorção tópica ocorre principalmente através da pele e pode ser influenciada pela integridade da pele e pela presença de pelos ou penas. A administração injetável proporciona uma absorção mais rápida e completa.

Distribuição: A ivermectina tem uma ampla distribuição nos tecidos do corpo. Ela atravessa as barreiras hematoliquóricas e placentárias, podendo atingir concentrações significativas no sistema nervoso central e nos tecidos parasitados.

Metabolismo: A ivermectina passa por um metabolismo extenso no fígado, principalmente por meio de enzimas do citocromo P450. Os metabólitos resultantes têm uma atividade antiparasitária similar à ivermectina.

Eliminação: A eliminação da ivermectina ocorre principalmente através da bile e das fezes. A eliminação renal desempenha um papel menor na eliminação do medicamento. A meia-vida de eliminação da ivermectina varia entre as espécies animais, mas geralmente é prolongada, o que permite uma ação prolongada do medicamento.

Efeitos adversos

O uso da ivermectina é bem tolerado e tem segurança, porém, os mamíferos intoxicados podem exibir sinais de depressão neurológica e respiratória, incoordenação e tremores, podendo evoluir para ataxia e coma.

Reprodução, gestação e lactação

O uso do Ivervet Cães não foi testado em cadelas gestantes e lactantes, em filhotes com menos de 2 meses de idade, idosos acima de 8 anos e reprodutores.

Superdosagem

O uso da ivermectina é bem tolerado e tem segurança, porém, os mamíferos intoxicados podem exibir sinais de depressão neurológica e respiratória, incoordenação e tremores, podendo evoluir para ataxia e coma.

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SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).