Penicilina V
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar alterações de coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem.
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antimicrobianos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
Apresentações e concentrações
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Indicações e contraindicações
Indicações
Penicilina biossintética, com espectro de ação idêntico as penicilinas naturais.
É indicada no tratamento de infecções por Streptococcus dos grupos A, B, C, D e G de Lancefield (pneumonias - S. pyogenes, S. agalactiae, S. bovis), clostridioses gangrenosas, infecções por espiroquetas (Brachyspira, Leptospira, Borrelia), bacilos gram-positivos como a Listeria monocytogenes, Erysipelothrix rhusiopathiae e Bacillus anthracis, actinomicetos do gênero Arcanobacterium actinomyces e pasteureloses.
O tempo de duração do tratamento varia de acordo com a afecção envolvida.
Contraindicações / precauções
É contra-indicada aos pacientes com hipersensibilidade a penicilina. Pacientes com insuficiência renal grave (IRA) devem ter o intervalo entre doses ajustado.
Efeitos adversos
A penicilina, por si só, não é alergênica, porém pode formar o radical peniciloil e estes, ligando-se as proteínas do animal, pode numa segunda exposição a penicilina, provocar uma reação alérgica, manisfestando-se como reações cutâneas sem nenhuma gravidade.
Reprodução, gestação e lactação
O uso de penicilinas é considerado segurado durante a gestação e lactação, no entanto, a avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
Superdosagem
Em casos de animais hipersensíveis, raramente pode ocorrer choque anafilático.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
Videos da(s) via(s)
Videos da(s) via(s)
Frequência de utilização
8 / 8 horas
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Equinos
Recomendado
110.000 UI / kg
Observações
A escolha do antimicrobiano deve ser baseada na experiência do clínico, resultados dos testes de sensibilidade e função renal do paciente (CALVERT, 1982). A administração do medicamento por via parenteral, deve seguir os procedimentos de assepsia e utilização de seringas e agulhas descartáveis.
Interações medicamentosas
Aminoglicosídeos
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido dos Aminoglicosídeos
Mecanismo de ação - Inativação química
Conduta - Administrar em local diferente e com intervalo
Aminosidina
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentada de uma ou ambas as subst.
Conduta - Evitar o uso
Metotrexato
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Aumento da toxicidade do Metotrexato
Mecanismo de ação - Inibição competitiva da secreção tubular renal de metotrexato
Conduta - Incompatível
Probenecida
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Penicilina
Mecanismo de ação - Diminuição da excreção renal da Penicilina
Conduta - Evitar o uso
Tetraciclina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Penicilina
Mecanismo de ação - A ação bacteriostática das tetraciclinas pode preservar uma parte dos microorganismos da atividade bactericida da penicilina
Conduta - Incompatível
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A primeira penicilina obtida foi a penicilina G ou benzilpenicilina cristalina. Sequencialmente, a descoberta de variações naturais nos radicais da benzilpenicilina originaram as penicilinas: F, K, O, X, e V, sendo estas últimas pouco utilizadas em Medicina Veterinária. A curta duração do tempo de ação da penicilina G cristalina levou ao desenvolvimento de ésteres de penicilina com ação prolongada.
A penicilina e seus ésteres são bactericidas. Elas provocam a lise osmótica celular ao se ligarem e inibirem as enzimas (transpeptidases de membrana) que sintetizam um componente de parede celular bacteriana denominado peptideoglicano. As proteínas em que as penicilinas se ligam são denominadas proteínas fixadoras de penicilina (PPB) (ANDRADE et al., 2008).
Farmacocinética
Diferente das demais benzilpenicilinas, a penicilina V é resistente ao pH ácido do estômago e por isso pode er administrada por via oral. As penicilinas se distribuem por vários tecidos, tendo dificiuldade de atravessar a barreira hemato-encefálica íntegra; não são biotransformadas no organismo, sendo eliminadas pelos rins, 90% por secreção tubular e 10% por filtração glomerular (SPINOSA, 2006).
Efeitos adversos
A penicilina, por si só, não é alergênica, porém pode formar o radical peniciloil e estes, ligando-se as proteínas do animal, pode numa segunda exposição a penicilina, provocar uma reação alérgica, manisfestando-se como reações cutâneas sem nenhuma gravidade.
Reprodução, gestação e lactação
O uso de penicilinas é considerado segurado durante a gestação e lactação, no entanto, a avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
Superdosagem
Em casos de animais hipersensíveis, raramente pode ocorrer choque anafilático.
Monitoramento
Deve ser monitorada a eficácia do tratamento, caso não haja melhora do paciente, nova terapia deve ser estabelecida.
Estudos
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S.F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008, 912 p..
CALVERT, C. A. Valvular bacterial endocarditis in the dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 180, n. 9, p. 1080-1084, 1982.
SCHWARK, W. S., et al. Absorption and distribution patterns of oral phenoxymethyl penicillin (penicillin V) in the horse. Cornell Vet 73: 314-22. 1983
SPINOSA, H. S. Antibióticos beta-lactâmicos: penicilinas e cefalosporinas. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004 p
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