Sulfato de Atropina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Deve ser armazenado em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C e protegido da luz. Mantido fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Se o animal estiver recebendo atropina sistematicamente, permita que o animal livre acesso à água. A administração parenteral da atropina só deve ser realizada por profissional habilitado e capacitado a atender possíveis intercorrências.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Sulfato de Atropina
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Princípio(s) Ativo(s): Sulfato de AtropinaEmpresa: Vetoquinol
-
Princípio(s) Ativo(s): Sulfato de AtropinaEmpresa: Calbos
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Princípio(s) Ativo(s): Gentamicina; Sulfato de AtropinaEmpresa: Vetnil
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Princípio(s) Ativo(s): Sulfato de AtropinaEmpresa: Prado
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Princípio(s) Ativo(s): Sulfato de AtropinaEmpresa: Labovet
-
Princípio(s) Ativo(s): Sulfato de AtropinaEmpresa: UCBVET Saúde Animal
Apresentações e concentrações
- - Pasmodex 0,25 mg/mL, solução injetável (1 mL)
Indicações e contraindicações
Indicações
Agente anticolinérgico (bloqueia os efeitos da acetilcolina nos receptores muscarínicos) e parassimpatolítico. Usado primeiramente como adjuvante de anestesia, mas também como antídoto para intoxicação por organofosforados e por overdose de agentes colinérgicos (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Contraindicações / precauções
A atropina é contra-indicada aos pacientes com glaucoma, hipersensibilidade às drogas anticolinérgicas, com taquicardia secundária, insuficiência cardíaca, isquemia miocárdica, obstrução gastrintestinal, colite ulcerativa severa e miastenia grave.
Deve ser usado com cautela em pacientes com suspeita de infecção gastrintestinal ou diminuição hepática ou renal, pacientes geriátricos ou pediátricos, com hipertireoidismo, hipertensão, hipertrofia prostática ou refluxo gastroesofágico (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Efeitos adversos
Em altas doses pode ocorrer taquicardia e em baixas doses pode causar bradicardia. Pode ocasionar parada cardíaca. Pode ocasionar contração ventricular, boca seca, constipação, sede, hesitação urinária, estimulação do SNC, sonolência, ataxia. Pode ocorrer também depressão respiratória e hipotensão.
Reprodução, gestação e lactação
A atropina atravessa a barreira placentária, podendo produzir taquicardia fetal. Traços de atropina podem ser encontrados no leite. Não recomenda-se o uso pacientes gestantes ou em lactação a menos que os benefícios superem os riscos.
Superdosagem
A ingestão acidental ou intencional pode levar a envenenamento. Alguns pacientes podem apresentar convulsões, depressão e choque circulatório, hipotensão, seguida de insuficiência respiratória, paralisia, coma e óbito.
Administração e doses
Via(s)
- IM
- IV
- SC
Videos da(s) via(s)
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Dosagem indicada
Bovinos e Equinos
Dosagem para Bovinos e Equinos
Recomendado
0,4 - 1 mg / kg
Equinos
Dosagem para Equinos
Recomendado
0,01 - 0,02 mg / kg
Observações
Na intoxicação por organofosforados, usar para equinos 0,25 mg / kg e para bovinos 0,2 a 0,5 mg / kg. Administrar 1/4 da dose EV e o restante IM ou SC, repetindo conforme a necessidade.
Interações medicamentosas
Adrenalina
Tipo de interação - Sinergismo/Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Atropina contraria a bradicardia reflexa induzida pela adrenalina e potencia o efeito vasopressor desta
Conduta - Ajustar dose
Amantadina
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento das reações adversas e anticolinérgicas
Mecanismo de ação - Toxicidade sinérgica e efeito farmacológico aditivo
Conduta - Ajustar dose
Anticolinérgicos
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da atropina
Conduta - Ajustar dose
Antidepressivos tricíclicos
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do antidepressivo
Conduta - Ajustar dose
Antihistamínicos
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do antihistamínico
Conduta - Ajustar dose
Atenolol
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado do Atenolol
Mecanismo de ação - Diminuição da motilidade gastrointestinal leva ao aumento do tempo de permanência do Atenolol no estômago, aumentando sua dissolução e biodisponibilidade
Conduta - Ajustar dose
Cetoconazol
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do cetoconazol
Mecanismo de ação - Diminuição da absorção de Cetoconazol
Conduta - Administrar com intervalo de pelo menos 2 horas
Ciclopropano
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Arritmia ventricular
Conduta - Evitar o uso
Cloreto de potássio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do cloreto de potássio
Mecanismo de ação - A atropina diminui a motilidade gastrointestinal, retardando a passagem do cloreto de potássio pelo trato gastrointestinal
Conduta - Evitar o uso
Cloridrato de Prometazina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do Cloridrato de Prometazina
Mecanismo de ação - Efeito antagonista via direta no SNC. Aceleração do metabolismo intestinal
Conduta - Evitar o uso
Clorpromazina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da Clorpromazina
Mecanismo de ação - Aceleração do metabolismo intestinal
Conduta - Administrar com intervalo mínimo de 2 hotas
Fenotiazina
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da fenotiazina
Mecanismo de ação - Aceleração do metabolismo intestinal da fenotiazina, além de antagonizar os efeitos por vias diretas do SNC
Conduta - Evitar o uso
Haloperidol
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeitos adversos
Mecanismo de ação - Desconhecido
Conduta - Evitar o uso
Pralidoxima
Tipo de interação - Sinergismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico aumentado da Atropina
Conduta - Ajustar dose
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
É um alcalóide extraído das solanáceas como a Atropa belladona e atua competitivamente, bloqueando a ação da acetilcolina tanto em receptores muscarínicos centrais (quando atravessam a barreira hematoencefálica) como em receptores muscarínicos periféricos. A atropina compete por todos os tipos de receptores muscarínicos (VITAL & ACCO, 2006).
Farmacocinética
Os alcalódeis da beladona são absorvidos rapidamente pelo trato gastrointestinal, mas também alcançam a circulação quando aplicados topicamente nas mucosas. A meia-vida da atropina é de aproximadamente 4h. A metabolização hepática é responsável pela eliminação de cerca de 50% da dose enquanto o restante é excretado inalterado na urina (VITAL & ACCO, 2006).
Efeitos adversos
Em altas doses pode ocorrer taquicardia e em baixas doses pode causar bradicardia. Pode ocasionar parada cardíaca. Pode ocasionar contração ventricular, boca seca, constipação, sede, hesitação urinária, estimulação do SNC, sonolência, ataxia. Pode ocorrer também depressão respiratória e hipotensão.
Reprodução, gestação e lactação
A atropina atravessa a barreira placentária, podendo produzir taquicardia fetal. Traços de atropina podem ser encontrados no leite. Não recomenda-se o uso pacientes gestantes ou em lactação a menos que os benefícios superem os riscos.
Superdosagem
A ingestão acidental ou intencional pode levar a envenenamento. Alguns pacientes podem apresentar convulsões, depressão e choque circulatório, hipotensão, seguida de insuficiência respiratória, paralisia, coma e óbito.
Monitoramento
O monitoramento depende do estado do paciente e a indicação do uso da atropina. Mas deve se observar a frequência e ritmo cardíaco, bem como possível surgimento de efeitos colaterais ou de intoxicação.
Estudos
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S. F. Princípios ativos, apresentações e doses para ruminantes, equinos e suínos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004 p
VITAL, M. A. B. F.; ACCO, A. Agonistas e antagonistas colinérgicos. In:SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WALLER, S. B. et al. Efeitos colaterais de anestésicos em neonatos de cães e gatos nascidos de cesariana. Acta Veterinaria Brasilica, v.8, n.1, p.1-9, 2014
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