Tilosina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Tilosina
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Princípio(s) Ativo(s): TilosinaEmpresa: Vansil
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Princípio(s) Ativo(s): TilosinaEmpresa: Ceva
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Princípio(s) Ativo(s): TilosinaEmpresa: Elanco
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Princípio(s) Ativo(s): TilosinaEmpresa: Vitalfarma
Indicações e contraindicações
Indicações
A tilosina tem sido usada no tratamento de mastites e infecções por Moraxella bovis em bovinos (MCDOUGALL, 2007; PAPICH e RIVIERE, 2013)
Contraindicações / precauções
Os antibióticos macrolídeos podem provocar diarréia irreversível em equinos adultos (PRESCOTT, 2016).
Efeitos adversos
Os macrolídeos quando administrados por via oral em ruminantes, podem causar modificações importantes na flora ruminal (PRESCOTT, 2016).
Administração e doses
Via(s)
- IM
- IV
- Intramamária
- Oral
- SC
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Interações medicamentosas
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Farmacologia
Farmacodinâmica
Os macrolídios são agentes bacteriostáticos que atuam na inibição da síntese proteica de microrganismos procariotas atuando na translocação do ARNt do sítio aceptor de aminoácido. Os macrolídios se ligam à subunidade 50S ribossômica, o que impede o crescimento da cadeia peptídica no microrganismo. Seu local de ligação é muito próximo ao do clorafenicol, o que possibilita antagonismo quando administrados em conjunto, porém ao contrário deste, não atravessa a membrana da mitocôndria, portanto não causa supressão da medula óssea (CARVALHO e CARVALHO, 2010; MACDOUGALL e CHAMBERS, 2012; PAPICH e RIVIERE, 2013).
Farmacocinética
Os antibióticos do grupo dos macrolídeos são rapidamente absorvidos no trato gastrointestinal, porém o ácido gástrico tem a capacidade de inativação de seu potencial ativo e sua absorção no ruminorretículo normalmente é retardada e não é confiável. Tanto a eritromicina como a tilosina podem ser administradas por via intravenosa ou IM, considerando que a via IM pode causar reações locais e dor intensa. A absorção da tilosina no trato gastrointestinal é boa e dependente da formulação apresentada. É amplamente distribuída pelos tecidos, exceto cérebro e líquido cerebrospinal e seu pico de concentração plasmática ocorre em 1 ou 2 horas, podendo variar em função da dificuldade de absorção na presença de alimentos. A excreção da droga pode ocorrer através da urina, fezes e leite materno.(CARVALHO e CARVALHO, 2010; KAHN, 2013; PAPICH e RIVIERE, 2013; PRESCOTT,2016.)
Considerações laboratoriais
Os macrolideos podem causar alterações nos exames de: Fosfatase alcalina, bilirrubina, sulfobromoftaleína, contagem de leucócitos total, contagem de eosinófilos, teor de colesterol, AST e ALT (KAHN, 2013)
Efeitos adversos
Os macrolídeos quando administrados por via oral em ruminantes, podem causar modificações importantes na flora ruminal (PRESCOTT, 2016).
Monitoramento
A hidratação do paciente deve ser monitorada, assim como demais efeitos adversos que podem ser causados pela droga.
Estudos
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Referências bibliográficas
CARVALHO, R. D. S. e CARVALHO, W. A. Eritromicina, Azitromicina e Claritromicina. In: SILVA, P., 1921. Farmacologia/Penildon Silva – 8 ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
COSTA, R. P. et al. Tilosina: um importante antibiótico não monitorado em leite no Brasil. Segur. aliment. nutr., Campinas, v. 20, n. 2, p. 245-259, 2013.
KAHN, C. M. et al. Manual Merck de Veterinária. [tradução José Jurandir et al.]. - 10. ed. - São Paulo : Roca, 2013.
MACDOUGALL C. e CHAMBERS H. F. Inibidores da síntese de proteínas e agentes antibacterianos diversos. In: BRUNTON, L. L. et al. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman [tradução: Augusto Langeloh et al. ; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca] 12. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
MCDOUGALL, S. et al. Parenteral treatment of clinical mastitis with tylosin base or penethamate hydriodide in dairy cattle. Journal of dairy science, v. 90, n. 2, p. 779-789, 2007.
PAPICH M. G. e RIVIERE J. Cloranfenicol e derivados, macrolídeos, lincosamidas e antimicrobianos diversos. In: ADAMS, H. Richard. Farmacologia e terapêutica em veterinária / editoria de H. Richard Adams; [tradução Cid Figueiredo]. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PRETTO, Lucienne G. et al. Mastitis caused by Mycoplasma bovis in dairy cattle. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 21, n. 4, p. 143-145, 2001.
PRESCOTT, J. F. Quimioterapia antimicrobiana. In: MCVEY, D. S. et al. Microbiologia veterinária. - 3. ed. [tradução José Jurandir Fagliari.] - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016.
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