Ceftriaxona
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Controle Especial - Humano
Armazenamento
Deve ser armazenado em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz e umidade e fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Informações ao cliente
Informe ao Médico Veterinário a ocorrência de gestação ou lactação durante ou logo após o tratamento.
A interrupção do tratamento e a modificação de dose não devem ser feitas sem a orientação do Médico Veterinário. Os microrganismos são capazes de desenvolver resistência nos casos de subdosagem.
O medicamento só deve ser prescrito por um Médico Veterinário. O uso indiscriminado de antimicrobianos pode ser perigoso para a saúde dos animais.
As embalagens vazias podem ser recicladas ou descartadas no lixo comum após serem inutilizadas.
Continue o tratamento pelo tempo determinado pelo médico veterinário, mesmo que o paciente apresente evolução do quadro clínico.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Ceftriaxona 1 g, solução injetável
- - Rocefin 1 g, solução injetável
Indicações e contraindicações
Indicações
Cefalosporina de 3ª geração, com espectro de ação maior contra bactérias gram-negativas, inclusive do gênero Pseudomonas (SPINOSA, 2006; ANDRADE et al., 2008).
Contraindicações / precauções
Esta droga é contra-indicada a pacientes com hipersensibilidade conhecida às cefalosporinas ou penicilinas.
Efeitos adversos
Todas as cefalosporinas são geralmente seguras ao uso, mas raramente pode ocorrer alergia ao medicamento. Bem como reação de hipersensibilidade cruzada às penicilinas (SPINOSA, 2006; ANDRADE et al., 2008). Houve registros de episódios eméticos, sialorreia, taquipnéia, diarreia, anorexia e excitabilidade (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
O uso seguro de cefalosporinas durante a gestação não foi estabelecido, embora não existam relatos de problemas fetais relacionados. A avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
Superdosagem
Discrasias sanguíneas, causadas por mielotoxicidade em animais tratados por longos períodos, já foram registradas. As cefalosporinas causam nefrotoxicidade quando utilizadas por períodos prolongados em seres humanos (ANDRADE et al., 2008).
Administração e doses
Via(s)
- EV
- IM
- IV
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
12 / 12 horas
Duração do tratamento
A duração do tratamento pode variar muito de acordo com a gravidade da infecção. Frequentemente usa-se de 5 a 10 dias. Em infecções mais graves pode-se prolongar o tratamento.
Dosagem indicada
(VIANA, 2014)
Dosagem para Cães e Gatos
Recomendado
25 - 50 mg / kg
Observações
A escolha do antimicrobiano deve ser baseada na experiência do clínico, resultados dos testes de sensibilidade e função renal do paciente (CALVERT, 1982).
A administração do medicamento por via parenteral, deve seguir os procedimentos de assepsia e utilização de seringas e agulhas descartáveis.
Interações medicamentosas
Ciclosporina
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Aumento da toxicidade da ciclosporina
Mecanismo de ação - Diminuição do metabolismo hepático
Conduta - Evitar o uso
Substâncias que contenham Cálcio
Grau de interação - Grave
Efeito Clínico - Risco de morte por alteração cardiopulmonar
Conduta - Incompatível
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
A atividade bactericida da ceftriaxona se deve à inibição da síntese da parede celular contra um amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, sendo altamente estável a maioria das betalactamases, tanto cefalosporinases quanto penicilinases desses microrganismos.
Farmacocinética
A farmacocinética da ceftriaxona não é linear e todos os parâmetros farmacocinéticos básicos, exceto a meia vida de eliminação, são dependentes da dose se baseados nas concentrações totais do fármaco, a não linearidade é devida à saturação da ligação com as proteínas plasmáticas e é observada, portanto, para a ceftriaxona plasmática total, mas não para a ceftriaxona livre (não ligada). Cerca de 50 - 60% de ceftriaxona é excretada sob a forma inalterada na urina, enquanto 40 – 50% são excretados sob a forma inalterada na bile.
Considerações laboratoriais
Há relatos de anemias causadas por múltiplos mecanismos em cães, incluindo anemia hemolítica imunomediada e depressão medular relacionada ao uso de cefalosporinas (GOSSETT, 2000).
Efeitos adversos
Todas as cefalosporinas são geralmente seguras ao uso, mas raramente pode ocorrer alergia ao medicamento. Bem como reação de hipersensibilidade cruzada às penicilinas (SPINOSA, 2006; ANDRADE et al., 2008). Houve registros de episódios eméticos, sialorreia, taquipnéia, diarreia, anorexia e excitabilidade (VIEIRA & PINHEIRO, 2004).
Reprodução, gestação e lactação
O uso seguro de cefalosporinas durante a gestação não foi estabelecido, embora não existam relatos de problemas fetais relacionados. A avaliação do clínico quanto aos benefícios e riscos do tratamento é fundamental.
Superdosagem
Discrasias sanguíneas, causadas por mielotoxicidade em animais tratados por longos períodos, já foram registradas. As cefalosporinas causam nefrotoxicidade quando utilizadas por períodos prolongados em seres humanos (ANDRADE et al., 2008).
Monitoramento
Deve ser monitorada a eficácia do tratamento, caso não haja melhora do paciente, nova terapia deve ser estabelecida.
Estudos
Não há nenhum estudo relacionado à este produto.
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Referências bibliográficas
ANDRADE, S. F. et al. Quimioterápicos, antimicrobianos e quimioterápicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de terapêutica Veterinária, 3 ed. São Paulo:
Editora Roca, 2008, 912 p.
CALVERT, C. A. Valvular bacterial endocarditis in the dog. Journal of the American Veterinary Medical Association, v. 180, n. 9, p. 1080-1084, 1982.
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
ELLIOTT, J., & Donaldson, E. (2019). Acute cholecystitis secondary to dog bite. International Journal of Surgery Case Reports, 55, 230–232. doi:10.1016/j.ijscr.2019.02.012
GOSSETT, K. A. Anemias associated with drugs and chemicals. In.: FELDMAN, B. F.; ZINKL, J. G.; JAIN, N. (Ed.). Schalm’s veterinary hematology. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 2000. p. 185-189.
LAPPIN, M. R. Quimioterapia antimicrobiana prática. In: NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. Tradução: Aline Santana da Hora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
SPINOSA, H. S. Antibióticos beta-lactâmicos: penicilinas e cefalosporinas. In: SPINOSA H. S. et al. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
VIANA, F. A. B. Guia Terapêutico Veterinário. 3 ed. Minas Gerais: Editora CEM, 2014. 560 p.
VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Monografias farmacêuticas. In: VIEIRA, F. C.; PINHEIRO, V. A. Formulário veterinário farmacêutico. 1. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2004
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