Apresentações e concentrações

• - Amantadina, comprimido

Indicações

A amantadina é um medicamento antiviral e antiparkinsoniano que também pode ser usado em medicina veterinária para tratar certas condições em animais.

Indicado para o tratamento de influenza canina: A amantadina pode ser usada para tratar cães com infecção por influenza canina, que é uma doença viral respiratória. A medicação pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas e promover uma recuperação mais rápida.

Tratamento de síndrome da cauda equina em cães: A amantadina pode ser prescrita para cães que sofrem de síndrome da cauda equina, uma condição que afeta os nervos na região caudal da coluna vertebral. A medicação pode ajudar a aliviar a dor e melhorar a função neurológica.

Terapia coadjuvante na doença de Parkinson canina: Em alguns casos, a amantadina pode ser utilizada como parte do tratamento da doença de Parkinson canina, uma doença neurológica que afeta o controle muscular e o equilíbrio em cães. A medicação pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do animal.

Contraindicações / precauções

Hipersensibilidade conhecida à amantadina: Animais que apresentam uma reação alérgica conhecida à amantadina ou a qualquer componente do medicamento devem evitar o seu uso. Cuidado especial em casos de insuficiência renal e epilepsia.

Efeitos adversos

Vômito, anorexia, erupções cutâneas e retenção urinárias podem ser observados.

Reprodução, gestação e lactação

Não recomenda-se o uso em gestantes ou lactantes.

Superdosagem

Em humanos, doses 4x maiores que a recomendada podem causar convulsões

Via(s)

• Oral

Frequência de utilização

24 horas

Duração do tratamento

De acordo com protocolo médico.

Dosagem indicada

Farmacodinâmica

A amantadina é um medicamento que atua principalmente como um antagonista dos receptores de N-metil-D-aspartato (NMDA) e possui várias ações farmacodinâmicas no uso veterinário.

Atividade antiviral: A amantadina tem atividade antiviral contra certos vírus, como o vírus da influenza A. Ela atua inibindo a replicação viral, impedindo a entrada do vírus nas células hospedeiras. Isso pode ajudar no tratamento de infecções virais em animais, como a influenza canina.

Ação antiparkinsoniana: A amantadina também é utilizada no tratamento da doença de Parkinson em animais de estimação. Ela atua aumentando a liberação de dopamina nos gânglios basais do cérebro e inibindo a recaptação da dopamina pelas células nervosas. Isso melhora a comunicação entre as células nervosas e ajuda a aliviar os sintomas da doença de Parkinson em animais.

Efeito estimulante do sistema nervoso central: A amantadina possui propriedades estimulantes do sistema nervoso central (SNC), resultando em um aumento do estado de alerta e da atividade locomotora. Isso pode ser útil no tratamento de condições em que a função neurológica está comprometida, como na síndrome da cauda equina em cães.

Ação analgésica: A amantadina pode ter propriedades analgésicas em animais. Ela pode ajudar a reduzir a dor por meio da modulação dos neurotransmissores envolvidos na transmissão da dor no sistema nervoso central.

Farmacocinética

Absorção: A amantadina é rapidamente absorvida após administração oral em animais. A presença de alimentos no trato gastrointestinal pode afetar a taxa e a extensão da absorção. Em geral, a absorção é melhor quando o medicamento é administrado em jejum.

Distribuição: A amantadina tem uma ampla distribuição nos tecidos corporais, incluindo o sistema nervoso central (SNC), onde exerce seus efeitos farmacológicos. A ligação às proteínas plasmáticas é relativamente baixa, permitindo que o medicamento se distribua livremente nos tecidos.

Metabolismo: A amantadina sofre metabolismo hepático em animais, sendo parcialmente convertida em seus metabólitos ativos, como a desamantadina. No entanto, a amantadina também é excretada inalterada na urina em uma proporção significativa.

Eliminação: A amantadina é predominantemente eliminada pelos rins. A meia-vida de eliminação varia entre as espécies e pode ser mais prolongada em animais com comprometimento da função renal. A dose e a frequência de administração podem precisar ser ajustadas em animais com insuficiência renal para evitar o acúmulo excessivo do medicamento.

Considerações laboratoriais

Os pacientes em tratamento com amantadina podem apresentar leucopenia.

Efeitos adversos

Vômito, anorexia, erupções cutâneas e retenção urinárias podem ser observados.

Reprodução, gestação e lactação

Não recomenda-se o uso em gestantes ou lactantes.

Superdosagem

Em humanos, doses 4x maiores que a recomendada podem causar convulsões

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