Penicilamina
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Armazenamento
Conservar em recipiente bem fechado, temperatura ambiente e ao abrigo de luz.
Informações ao cliente
O medicamento deve ser administrado em jejum.
Apresentações e concentrações
Apresentações e concentrações
- - Penicilamina 250 mg, comprimido
- - Cuprimine 250 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Para tratamento de hepatites por acumulo de cobre e mercúrio, intoxicação de chumbo e urólitos de cistina.
Contraindicações / precauções
Nefropatas e hipersensibilidade a algum componente da formulação
Efeitos adversos
Reações gastrintestinais como náusea, vômito e anorexia.
Podem ocorrer mais raramente reações de hipersensibilidade e glomerulopatia.
Em animais previamente comprometidos pode causar hepatopatias.
Reprodução, gestação e lactação
Não utilizar em animais prenhes.
Superdosagem
Não se conhecem casos de intoxicação aguda com penicilamina em humanos.
São relatados casos de reações agudas de sensibilidade, no início da terapia.
Administração e doses
Frequência de utilização
12 / 12 horas
Dosagem indicada
Doses
Dosagem para Cães
Recomendado
10 - 15 mg / kg
Interações medicamentosas
Agentes imunossupressores
Efeito Clínico - Distúrbio hematológico e Nefrotoxicidade aditiva
Hidróxido de Alumínio
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Inibição do efeito terapêutico da Penicilamina
Mecanismo de ação - Formação de um complexo químico da Penicilamina com Alumínio, diminuindo assim a absorção gastrointestinal da Penicilamina
Conduta - Administrar com intervalo de 3 a 4 horas
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vetsmart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vetsmart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vetsmart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vetsmart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Quelante de metais pesados: A penicilamina tem a capacidade de se ligar a metais pesados, como o cobre, chumbo e mercúrio, formando complexos solúveis que são excretados na urina. Isso torna a penicilamina útil no tratamento de intoxicações por metais pesados em animais.
Redução da formação de colágeno: A penicilamina interfere na formação do colágeno, que é uma proteína estrutural importante encontrada nos tecidos conjuntivos. Esse efeito é utilizado no tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico.
Ação imunossupressora: A penicilamina possui propriedades imunossupressoras, o que significa que ela suprime a resposta imunológica do organismo. Isso pode ser benéfico no tratamento de doenças autoimunes em que o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo.
Redução da síntese de colágeno: A penicilamina também reduz a síntese de colágeno, o que pode ser útil no tratamento de doenças fibrosas, como a fibrose pulmonar.
Antioxidante: A penicilamina tem propriedades antioxidantes, o que significa que ela pode ajudar a reduzir os danos causados pelos radicais livres no organismo. Isso pode ser benéfico no tratamento de certas condições, como a doença hepática causada por acúmulo de cobre em cães (doença de Wilson).
Farmacocinética
Absorção: A penicilamina é rapidamente absorvida após administração oral em animais. A presença de alimentos pode retardar a absorção, portanto, recomenda-se administrá-la em jejum. A biodisponibilidade oral da penicilamina pode variar entre as espécies animais.
Distribuição: A penicilamina se distribui amplamente pelos tecidos do organismo, incluindo órgãos como fígado, rins, pulmões e tecido conjuntivo. A penetração no sistema nervoso central é limitada.
Metabolismo: A penicilamina passa por metabolismo hepático em animais, onde sofre transformações, incluindo a conversão em penicilamina dissulfeto. A penicilamina também pode ser metabolizada por outros processos, como acetilação e hidroxilação.
Eliminação: A penicilamina e seus metabólitos são principalmente excretados pelos rins. A meia-vida de eliminação da penicilamina varia entre as espécies animais. Em cães, por exemplo, a meia-vida plasmática pode variar de algumas horas a cerca de 12 horas.
Ligação às proteínas plasmáticas: A penicilamina tem uma baixa ligação às proteínas plasmáticas, o que pode contribuir para sua disponibilidade e distribuição nos tecidos.
Considerações laboratoriais
Em humanos tem sido relatados efeitos como: trombocitopenia, agranulocitose, anemia aplástica e anemia sideroblástica, anemia hemolítica, aplasia de hemácias, monocitose, leucocitose, eosinofilia e trombocitose.
Efeitos adversos
Reações gastrintestinais como náusea, vômito e anorexia.
Podem ocorrer mais raramente reações de hipersensibilidade e glomerulopatia.
Em animais previamente comprometidos pode causar hepatopatias.
Reprodução, gestação e lactação
Não utilizar em animais prenhes.
Superdosagem
Não se conhecem casos de intoxicação aguda com penicilamina em humanos.
São relatados casos de reações agudas de sensibilidade, no início da terapia.
Monitoramento
Monitorar função hepática.
Estudos
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Referências bibliográficas
BERGSTROM, Richard F.; KAY, Donald R.; WAGNER, John G. The pharmacokinetics of penicillamine in a female mongrel dog. Journal of Pharmacokinetics and Pharmacodynamics, v. 9, n. 5, p. 603-621, 1981.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
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