Carprofeno
Sobre
Aviso
Este medicamento pode ser encontrado em apresentações de uso humano, porém com literatura técnica que baseia seu uso na medicina veterinária. O uso de suas informações é de responsabilidade do médico veterinário.
Princípio(s) Ativo(s)
Receita
Receita Simples
Informações ao cliente
Nunca dê carprofeno ou outro medicamento com ação anti-inflamatória ao animal, sem antes consultar um médico veterinário.
Apresentações e concentrações
OPÇÕES VETERINÁRIAS COM Carprofeno
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Ibasa
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: LigVet Farmácia de Manipulação
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Agener União
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Mundo Animal
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Mundo Animal
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Zoetis
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Ceva
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Animalia Farma - Farmácia de Manipulação Veterinária
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Coveli
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Princípio(s) Ativo(s): CarprofenoEmpresa: Brouwer
Apresentações e concentrações
- - Carprofeno 44 mg, comprimido
- - Carprofeno 75 mg, comprimido
- - Carprofeno 100 mg, comprimido
- - Carprofeno 50 mg/mL, solução injetável
- - Carprofeno 25 mg, comprimido
Indicações e contraindicações
Indicações
Anti-inflamatório não esteroidal.
Antipirético (PIMPÃO, 2017) e analgésico.
Utilizado para o tratamento de osteoartrite em cães.
Contraindicações / precauções
Cautela na utilização em gatos por apresentar meia-vida muito longa nessa espécie.
Quando indicado para gatos recomenda-se dose única.
Contraindicado para cães que apresentem desordens coagulatórias ou problemas renais ou hepáticos. Pacientes desidratados e hipovolemia.
Efeitos adversos
Pode causar hepatotoxicidade em cães. Sinais gastrintestinais como vômito e inapetência são os mais comuns.
Em gatos pode provocar lesões hepáticas e renais, além de reações gastrintestinais adversas quando utilizado em tratamentos longos.
Reprodução, gestação e lactação
Não é recomendado o uso em gestantes e lactantes.
Administração e doses
Via(s)
- Oral
- SC
Videos da(s) via(s)
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Frequência de utilização
12 / 12 ou 24 / 24 horas
Duração do tratamento
2 ou 3 dias
Dosagem indicada
Canino - Cães
SID
4,4 mg / kg
BID
2,2 mg / kg
Interações medicamentosas
Antiinflamatórios não-esteroidais
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Úlceras gastrintestinais e toxicidade renal
Conduta - Evitar o uso
Captopril
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido do captopril
Mecanismo de ação - Dependente da ação das prostaglandinas sobre a vasodilatação para que haja efeito sobre os rins
Conduta - Evitar o uso
Corticosteróides
Tipo de interação - Toxicidade
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Úlceras gastrintestinais e toxicidade renal
Conduta - Evitar o uso
Furosemida
Tipo de interação - Antagonismo
Grau de interação - Moderado
Efeito Clínico - Efeito terapêutico diminuido da furosemida
Mecanismo de ação - Dependente da ação das prostaglandinas sobre a vasodilatação para que haja efeito sobre os rins
Conduta - Evitar o uso
Aviso Legal - Interações Medicamentosas
O Aplicativo Vet Smart contém informações de interação medicamentosas em geral, que foram levantadas por pesquisa realizada pelo próprio Vet Smart, de modo que as informações médicas e sobre medicamentos não é um aconselhamento médico veterinário e não deve ser tratado como tal. Portanto, a Vet Smart não garante nem declara que a informação sobre tratamentos médicos veterinários ou interações medicamentosas do Aplicativo Vet Smart: (A) estará constantemente disponível, ou disponíveis a todos; ou (B) são verdadeiras, precisas, completas, atuais ou não enganosas.
Farmacologia
Farmacodinâmica
Como outros AINEs (Anti-inflamatórios Não Esteroides), o carprofeno possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas, provavelmente devido à sua inibição da ciclooxigenase, fosfolipase A2 e síntese de prostaglandinas. O carprofeno demonstra ser mais seletivo para a COX-1 in vitro e em cães, aparentemente resultando em menos efeitos adversos relacionados à COX-1, como desconforto gastrointestinal, ulceração, inibição plaquetária e danos renais, em comparação com os agentes mais antigos que não são específicos para COX-2. No entanto, a especificidade em relação à COX-2 parece variar dependendo da espécie, da dose e do tecido. Em gatos, o carprofeno não parece ser tão seletivo para COX-2 quanto em cães.
Farmacocinética
Quando administrado por via oral em cães, o carprofeno apresenta uma biodisponibilidade de aproximadamente 90%. Os níveis máximos no sangue são alcançados entre 1 a 3 horas após a administração. A droga tem uma alta ligação às proteínas plasmáticas (99%) e um baixo volume de distribuição (0,12-0,22 L/kg). O carprofeno é extensivamente metabolizado no fígado, principalmente por meio de processos de glucuronidação e oxidação. Cerca de 70-80% da dose é eliminada nas fezes, enquanto 10-20% é eliminada na urina. Além disso, ocorre a reciclagem entero-hepática do fármaco.
A meia-vida de eliminação do carprofeno em cães é de aproximadamente 8 horas, sendo a forma S do medicamento associada a uma meia-vida mais longa do que a forma R. Em cavalos, a meia-vida do carprofeno é relatada como sendo de 22 horas, enquanto em gatos, a média é de 20 horas, mas a variabilidade entre indivíduos é bastante alta em gatos (variando de 9 a 49 horas). É importante observar que a meia-vida não é necessariamente um bom preditor da duração do efeito, uma vez que a alta afinidade do fármaco às proteínas teciduais pode atuar como um reservatório no tecido inflamado.
Considerações laboratoriais
O aumento nos níveis séricos de ALT, AST, FA e bilirrubina são sinais de hepatotoxicidade causada pelo uso do medicamento em cães (CAVALCANTE, 2008). Pode causar hipoalbuminemia.
Efeitos adversos
Pode causar hepatotoxicidade em cães. Sinais gastrintestinais como vômito e inapetência são os mais comuns.
Em gatos pode provocar lesões hepáticas e renais, além de reações gastrintestinais adversas quando utilizado em tratamentos longos.
Reprodução, gestação e lactação
Não é recomendado o uso em gestantes e lactantes.
Monitoramento
Monitorar sinais de toxicidade hepática.
Estudos
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Referências bibliográficas
CAVALCANTE, Liziane Ferraresi Holanda et al. Intoxicação por carprofeno em cães–artigo de revisão. Revista da FZVA, v. 15, n. 1, 2008.
DC, Plumb. Plumb’s veterinary drug handbook, (2017).
PIMPÃO, Cláudia Turra et al. Avaliação do carprofeno e do meloxicam como antipiréticos em cães. Revista Acadêmica: Ciência Animal, v. 7, n. 3, 2017.
RIBEIRO, Alexandre Pinto; SCHRODER, Deise Cristine. UVEÍTE ANTERIOR EM CÃES E EM GATOS. INVESTIGAÇÃO, v. 14, n. 2, 2015.
SPINOSA, Helenice de Souza, Silvana Lima Górniak, and Maria Martha Bernardi. "Farmacologia aplicada à medicina veterinária." (2017).
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